Caro amigo Leonel Brito. Sei que não preciso de lho dizer mas, mesmo assim, faço questão. Os seus contributos tem sido de enorme valia. Este, em especial, pelas memórias que me desperta, ficará gravado na minha memória a letras de ouro. A avalanche de sentimentos que o reavivar desta memória em mim provocou não me permite, por mais que tente, arranjar a clarividência necessária para encontrar as palavras certas de forma a dizer-lhe o quanto lhe agradeço por tudo o que tem feito. Um grande e forte abraço.
As coisas estão a mudar.Veja: A Edição de 25-10-2011- Jornal do Nordeste Secção: Informação Regional
População expectante face à anunciada reactivação das antigas minas do Carvalhal
Ferro aumenta expectativas em Moncorvo
A população do concelho Torre de Moncorvo vê com bons olhos o investimento de mil milhões de euros na reactivação das minas de ferro do Carvalhal. O tema tem dominado todas as conversas na sede concelho e aldeias envolventes ao Carvalhal e Felgar, pois ninguém ficou indiferente à “boa notícia”. “Nos últimos dois anos tem vindo muita gente fazer prospecções na antiga Ferrominas, e sempre afirmaram que algo iria mudar na região”, disse José Costa, habitante do Carvalhal. No entanto, ninguém tem dúvidas: caso o projecto vá para a frente, a economia da região “dá um grande salto” e o número de postos de trabalho “vai aumentar”. “Se a exploração mineira voltasse a ser uma realidade era um grande empurrão para o nosso concelho”, acrescentou José Costa, enquanto fixava o olhar no morro onde durante décadas se fez a exploração de ferro, junto ao pequeno lugar do Carvalhal. Por outro lado, Antonio Faneca, proprietário de um posto de abastecimento de combustíveis no Carvalhal, não tem dúvidas que o mais importante é criar dinamismo empresarial numa região “deprimida”, onde as oportunidades de negócio “são diferentes das que há nos grandes centros urbanos”. Os jovens, principalmente, mostram-se optimistas com a notícia que depressa circulou por todo o concelho, e não têm dividas que esta é uma oportunidade “única”. “O mercado de trabalho está parado e os jovens que ainda se aguentam por aqui têm de deixar as suas terras e rumarem para outras paragens, devido à ausência de emprego”, disse Luís Custódio, um jovem de 27 anos a residir no Felgar. Actualmente, o local onde era feita a explorações de ferro está abandonado. Porém, as marcas da actividade, que durante décadas marcou a economia da região, ainda estão bem patentes no cabeço do Carvalhal. “Naquele tempo o trabalho era duro, mas dava emprego a centenas de pessoas”, contou Francisco Dias, 72 anos, que já trabalhou nas minas. O antigo mineiro não se fez rogado e mostrou um velho livro de registos de pessoal, onde depressa contou o nome de cerca de 500 mineiros que trabalharam na extracção do ferro.
Faço minhas as palavras do amigo Luís Branquinho Pinto , não tenho palavras para lhe agradecer por tudo o que tem feito ao publicar estes documentários sobre Moncorvo.Hoje fiquei particularmente emocionada porque vi a casa onde vivi na minha infância.O comboio em movimento que transportava o ferro e passava pela quinta onde eu vivia, que saudades meu Deus. Um bem haja do coração.
Também gostaria de fazer um curto comentário, porque também gosto muito de Torre de Moncorvo, que tenho visitado só e com Grupos, na minha qualidade de animador culrtural várias vezes e sempre comprazer.Também faço votos para que a reabertura das minas seja uma próxima realidade, para reactivar toda a região e também a Linha do Douro e do Sabor. Permitam que cite uma figura da nossa Cultura que admiro muito e que escreveu um livro admirável "Comboios Portugueses-Um Guia Sentimental"/Francisco José Viegas.Escreveu :"o comboio desloca-se por caminhos comuns à nossa história ao nosso entendimento da memória,à maneira como hoje construímos recordações e alegrias raras(como é a alegria do reconhecimento).De certo modo o futuro é impossível sem essa memória"
“…as gentes sonharam navegar o Douro, depois terem electricidade. E têm agora uma barragem, mas não navegam o Douro nem têm electricidade. Outros a têm, mais para o Sul e o Litoral. Para a mitologia dos habitantes da vila, como conforto ficará alguma pousada que não frequentam e casas de passagem, aviários humanos de instante. A barragem fica-lhes no caminho tão-somente. Passa e existe sem dar por eles. Fica-lhes o que sempre tiveram na feira da vida que mais não lhes dá que o que lhes tem dado.”
Esta são as palavras mais lúcidas, premonitórias e de uma beleza cruel que pude ouvir por aqui. E a história repete-se. E os desgraçados repetem-se. Oxalá que o futuro contradiga o pessimismo que hoje sinto profundamente enraizado.
A propósito das minas esbarrei com estes escritos em "vivências Mineiras". Vale a pena ler. É só seguir as ligações: http://vivenciasmineiras.blogspot.com/2011/10/67-carta-aberta-ao-senhor-ministro-da.html
Eduardo Souto Moura vai projetar central hidroelétrica O galardoado arquiteto português Eduardo Souto Moura vai conceber a central hidroelétrica da barragem de Foz Tua, no Nordeste Transmontano, com o desafio de harmonizar a edificação com a paisagem do Douro Património da Humanidade.
De acordo com informação fornecida pela EDP à Agência Lusa, esta será a primeira vez nas barragens portuguesas que uma central de produção de energia terá a assinatura de um profissional de renome, contratado propositadamente para o efeito.
Com a entrega do projeto a Souto Moura, a EDP "procura garantir a melhor integração possível na paisagem do Alto Douro Vinhateiro, conseguindo em simultâneo uma obra de arte arquitetónica de referência internacional capaz de funcionar como mais um pólo de atração para a região".
Eu sou do Carvalhal,terra k muito amo...terra onde nasci mas com muita pena tive k partir para um pais distante,pois a nossa terra neste momento não tem grandes soluções para nos oferecer...o meu pai Joaquim Vieira trabalhou arduamente nas minas do Carvalhal...é com grande orgulho k vi estas imagens e,Com grande tristeza k nunca mais as verei...Quim Vieira...carvalhal...torre de Moncorvo...
É chocante ver as casas dos trabalhadores da barragem no filme,sabendo que agora estão em ruínas.
ResponderEliminarQue desperdício!
Caro amigo Leonel Brito.
ResponderEliminarSei que não preciso de lho dizer mas, mesmo assim, faço questão.
Os seus contributos tem sido de enorme valia.
Este, em especial, pelas memórias que me desperta, ficará gravado na minha memória a letras de ouro.
A avalanche de sentimentos que o reavivar desta memória em mim provocou não me permite, por mais que tente, arranjar a clarividência necessária para encontrar as palavras certas de forma a dizer-lhe o quanto lhe agradeço por tudo o que tem feito.
Um grande e forte abraço.
As coisas estão a mudar.Veja:
ResponderEliminarA Edição de 25-10-2011- Jornal do Nordeste
Secção: Informação Regional
População expectante face à anunciada reactivação das antigas minas do Carvalhal
Ferro aumenta expectativas em Moncorvo
A população do concelho Torre de Moncorvo vê com bons olhos o investimento de mil milhões de euros na reactivação das minas de ferro do Carvalhal. O tema tem dominado todas as conversas na sede concelho e aldeias envolventes ao Carvalhal e Felgar, pois ninguém ficou indiferente à “boa notícia”.
“Nos últimos dois anos tem vindo muita gente fazer prospecções na antiga Ferrominas, e sempre afirmaram que algo iria mudar na região”, disse José Costa, habitante do Carvalhal.
No entanto, ninguém tem dúvidas: caso o projecto vá para a frente, a economia da região “dá um grande salto” e o número de postos de trabalho “vai aumentar”.
“Se a exploração mineira voltasse a ser uma realidade era um grande empurrão para o nosso concelho”, acrescentou José Costa, enquanto fixava o olhar no morro onde durante décadas se fez a exploração de ferro, junto ao pequeno lugar do Carvalhal.
Por outro lado, Antonio Faneca, proprietário de um posto de abastecimento de combustíveis no Carvalhal, não tem dúvidas que o mais importante é criar dinamismo empresarial numa região “deprimida”, onde as oportunidades de negócio “são diferentes das que há nos grandes centros urbanos”.
Os jovens, principalmente, mostram-se optimistas com a notícia que depressa circulou por todo o concelho, e não têm dividas que esta é uma oportunidade “única”. “O mercado de trabalho está parado e os jovens que ainda se aguentam por aqui têm de deixar as suas terras e rumarem para outras paragens, devido à ausência de emprego”, disse Luís Custódio, um jovem de 27 anos a residir no Felgar.
Actualmente, o local onde era feita a explorações de ferro está abandonado. Porém, as marcas da actividade, que durante décadas marcou a economia da região, ainda estão bem patentes no cabeço do Carvalhal.
“Naquele tempo o trabalho era duro, mas dava emprego a centenas de pessoas”, contou Francisco Dias, 72 anos, que já trabalhou nas minas.
O antigo mineiro não se fez rogado e mostrou um velho livro de registos de pessoal, onde depressa contou o nome de cerca de 500 mineiros que trabalharam na extracção do ferro.
Por: Francisco Pinto
Faço minhas as palavras do amigo Luís Branquinho Pinto , não tenho palavras para lhe agradecer por tudo o que tem feito ao publicar estes documentários sobre Moncorvo.Hoje fiquei particularmente emocionada porque vi a casa onde vivi na minha infância.O comboio em movimento que transportava o ferro e passava pela quinta onde eu vivia, que saudades meu Deus. Um bem haja do coração.
ResponderEliminarTambém gostaria de fazer um curto comentário, porque também gosto muito de Torre de Moncorvo, que tenho visitado só e com Grupos, na minha qualidade de animador culrtural várias vezes e sempre comprazer.Também faço votos para que a reabertura das minas seja uma próxima realidade, para reactivar toda a região e também a Linha do Douro e do Sabor.
ResponderEliminarPermitam que cite uma figura da nossa Cultura que admiro muito e que escreveu um livro admirável "Comboios Portugueses-Um Guia Sentimental"/Francisco José Viegas.Escreveu :"o comboio desloca-se por caminhos comuns à nossa história ao nosso entendimento da memória,à maneira como hoje construímos recordações e alegrias raras(como é a alegria do reconhecimento).De certo modo o futuro é impossível sem essa memória"
António Espírito Santo ...excepcional....aliás na linha dos " farrapos de memória"....a guardar..
ResponderEliminarMoncorvo vedeta:
ResponderEliminarhttp://static.publico.pt/docs/economia/moncorvo/
“…as gentes sonharam navegar o Douro, depois terem electricidade. E têm agora uma barragem, mas não navegam o Douro nem têm electricidade.
ResponderEliminarOutros a têm, mais para o Sul e o Litoral.
Para a mitologia dos habitantes da vila, como conforto ficará alguma pousada que não frequentam e casas de passagem, aviários humanos de instante.
A barragem fica-lhes no caminho tão-somente. Passa e existe sem dar por eles. Fica-lhes o que sempre tiveram na feira da vida que mais não lhes dá que o que lhes tem dado.”
Esta são as palavras mais lúcidas, premonitórias e de uma beleza cruel que pude ouvir por aqui.
E a história repete-se. E os desgraçados repetem-se.
Oxalá que o futuro contradiga o pessimismo que hoje sinto profundamente enraizado.
A. Manuel
A propósito das minas esbarrei com este "Vivências Mineiras" Vale a pena ler os dois post sobre Moncorvo. É só seguir os links.
ResponderEliminarA propósito das minas esbarrei com estes escritos em "vivências Mineiras".
ResponderEliminarVale a pena ler. É só seguir as ligações:
http://vivenciasmineiras.blogspot.com/2011/10/67-carta-aberta-ao-senhor-ministro-da.html
Eduardo Souto Moura vai projetar central hidroelétrica
ResponderEliminarO galardoado arquiteto português Eduardo Souto Moura vai conceber a central hidroelétrica da barragem de Foz Tua, no Nordeste Transmontano, com o desafio de harmonizar a edificação com a paisagem do Douro Património da Humanidade.
De acordo com informação fornecida pela EDP à Agência Lusa, esta será a primeira vez nas barragens portuguesas que uma central de produção de energia terá a assinatura de um profissional de renome, contratado propositadamente para o efeito.
Com a entrega do projeto a Souto Moura, a EDP "procura garantir a melhor integração possível na paisagem do Alto Douro Vinhateiro, conseguindo em simultâneo uma obra de arte arquitetónica de referência internacional capaz de funcionar como mais um pólo de atração para a região".
@ Agência Lusa
Eu sou do Carvalhal,terra k muito amo...terra onde nasci mas com muita pena tive k partir para um pais distante,pois a nossa terra neste momento não tem grandes soluções para nos oferecer...o meu pai Joaquim Vieira trabalhou arduamente nas minas do Carvalhal...é com grande orgulho k vi estas imagens e,Com grande tristeza k nunca mais as verei...Quim Vieira...carvalhal...torre de Moncorvo...
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