Foto de Jorge Delfim |
Vários monumentos da área de abrangência da barragem de Foz Tua, em Trás-os-Montes, vão ser requalificados e valorizados no âmbito de um projecto financiado pela EDP em quase 1,6 milhões de euros, foi hoje divulgado.
A iniciativa resulta das contrapartidas da eléctrica nacional à região do Vale do Tua e será oficializada sexta-feira numa cerimónia em Mirandela, para oficializar o protocolo que rege a intervenção e que envolve a EDP, a Direcção Regional da Cultura do Norte (DRCN), e a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua -- Associação ADRVT.
De acordo com informação divulgada pelos promotores, "a EDP vai financiar com uma verba de 1,58 milhões de euros o projecto de valorização do património cultural localizado nos municípios abrangidos pela Aproveitamento Hidroeléctrico de Foz Tua", nomeadamente os de Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor.
A DRCN é a entidade responsável pela coordenação e implementação do projecto que beneficiará um conjunto de monumentos previamente identificados entre esta entidade e os municípios envolvidos.
Os responsáveis adiantaram que "está prevista a requalificação do Santuário do Senhor de Perafita, a ponte e via medieval de São Mamede de Ribatua, ambos localizados em Alijó, a Capela da Misericórdia de Murça, o Cabeço da Mina no concelho de Vila flor, o
Castelo de Ansiães e a Igreja da Lavandeira, no concelho de Carrazeda de Ansiães e outros a acordar no município de Mirandela".
A Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, enquanto entidade promotora do desenvolvimento regional do Vale do Tua, colaborará com a DRCN nas diferentes fases do projecto, por forma a potenciar a oferta patrimonial da região.
O início dos trabalhos está previsto ainda para este ano e a conclusão para 2015.
A barragem de Foz Tua está a ser construída na junção dos concelhos de Carrazeda de Ansiães, no Distrito de Bragança, e de Alijó, no Distrito de Vila Real, com conclusão prevista para 2016.
O empreendimento foi aprovado mediante várias condicionantes e contrapartidas à região, uma das quais a constituição da agência de desenvolvimento que acompanha os diferentes processos e gere o fundo anual de três por cento da produção de energia para promover projectos de desenvolvimento regional.
Lusa/SOL
E quanto à linha férrea? É tarde, Inês é morta !
ResponderEliminarMas que é de lamentar, lá isso é.
Júlia Ribeiro