quarta-feira, 22 de maio de 2013

EDP investe quase 1,6 ME na requalificação do Vale do Tua

Foto de Jorge Delfim

Vários monumentos da área de abrangência da barragem de Foz Tua, em Trás-os-Montes, vão ser requalificados e valorizados no âmbito de um projecto financiado pela EDP em quase 1,6 milhões de euros, foi hoje divulgado.
A iniciativa resulta das contrapartidas da eléctrica nacional à região do Vale do Tua e será oficializada sexta-feira numa cerimónia em Mirandela, para oficializar o protocolo que rege a intervenção e que envolve a EDP, a Direcção Regional da Cultura do Norte (DRCN), e a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua -- Associação ADRVT.
De acordo com informação divulgada pelos promotores, "a EDP vai financiar com uma verba de 1,58 milhões de euros o projecto de valorização do património cultural localizado nos municípios abrangidos pela Aproveitamento Hidroeléctrico de Foz Tua", nomeadamente os de Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor.
A DRCN é a entidade responsável pela coordenação e implementação do projecto que beneficiará um conjunto de monumentos previamente identificados entre esta entidade e os municípios envolvidos.
Os responsáveis adiantaram que "está prevista a requalificação do Santuário do Senhor de Perafita, a ponte e via medieval de São Mamede de Ribatua, ambos localizados em Alijó, a Capela da Misericórdia de Murça, o Cabeço da Mina no concelho de Vila flor, o
Castelo de Ansiães e a Igreja da Lavandeira, no concelho de Carrazeda de Ansiães e outros a acordar no município de Mirandela".
A Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, enquanto entidade promotora do desenvolvimento regional do Vale do Tua, colaborará com a DRCN nas diferentes fases do projecto, por forma a potenciar a oferta patrimonial da região.
O início dos trabalhos está previsto ainda para este ano e a conclusão para 2015.
A barragem de Foz Tua está a ser construída na junção dos concelhos de Carrazeda de Ansiães, no Distrito de Bragança, e de Alijó, no Distrito de Vila Real, com conclusão prevista para 2016.
O empreendimento foi aprovado mediante várias condicionantes e contrapartidas à região, uma das quais a constituição da agência de desenvolvimento que acompanha os diferentes processos e gere o fundo anual de três por cento da produção de energia para promover projectos de desenvolvimento regional.
Lusa/SOL

1 comentário:

  1. E quanto à linha férrea? É tarde, Inês é morta !
    Mas que é de lamentar, lá isso é.

    Júlia Ribeiro

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