quarta-feira, 15 de maio de 2013

Torre de Moncorvo na rota da Faiança a partir do Séc. XV



1ºCONGRESSO INTERNACIONAL DE FAIANÇA PORTUGUESA
Museu Nacional de Arte Antiga
22 a 25 de Maio de 2013
Lisboa


 Torre de Moncorvo na rota da Faiança a partir do século XVI
Arnaldo Silva (Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior)
Texto completo em PDF:http://issuu.com/lelodemoncorvo/docs/final_faian_a-pdf


O presente trabalho aborda a caracterização da faiança encontrada num espaço com as dimensões de 6x4x3m, posto a descoberto após a retirada de um muro no rés-do-chão de uma casa de habitação localizada no centro medieval da vila de Torre de Moncorvo. Este espaço habitacional deu lugar, finalizadas as obras de requalificação
e transformação, ao Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior. Além da faiança, que revela técnicas, temáticas, idades e centros de produção diferentes, também se encontraram milhares de fragmentos de cerâmica, correspondentes a malgas, pratos, cântaros,cantarinhas e, ainda, artefactos em metal, pias, mós manuais, bases de colunas e falos em xisto, entre outros objetos. Contabilizam-se,
quanto à faiança, mais de 5000 fragmentos e algumas peças quase completas, nomeadamente as que se caracterizam pelas decorações com contas e caligráfica, situando-se, em termos cronológicos, entre a primeira metade do século XVII e meados do século XX. O espólio exumado, depois do devido tratamento de limpeza e
acondicionamento, foi submetido a um cuidado estudo que nos permitiu concluir, entre outros aspetos, que os habitantes de Torre de Moncorvo adquiriam peças utilitárias de faiança produzidas em vários centros oleiros de Portugal e de Espanha e que a sua presença, na rota comercial deste produto, recua ao século XVI.


2 comentários:

  1. Bendita terra que tais filhos tem.Bem haja professor.Espalhe a nossa cultura o nosso saber e a nossa forma de viver.
    Afonso G.

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