1ºCONGRESSO INTERNACIONAL DE FAIANÇA PORTUGUESA
Museu
Nacional de Arte Antiga
22
a 25 de Maio de 2013
Lisboa
Torre de Moncorvo na rota da Faiança a partir do século XVI
Arnaldo Silva (Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior)
Texto completo em PDF:http://issuu.com/lelodemoncorvo/docs/final_faian_a-pdf
O
presente trabalho aborda a caracterização da faiança encontrada num espaço com
as dimensões de 6x4x3m, posto a descoberto após a retirada de um muro no
rés-do-chão de uma casa de habitação localizada no centro medieval da vila de
Torre de Moncorvo. Este espaço habitacional deu lugar, finalizadas as obras de
requalificação
e
transformação, ao Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior. Além da
faiança, que revela técnicas, temáticas, idades e centros de produção
diferentes, também se encontraram milhares de fragmentos de cerâmica,
correspondentes a malgas, pratos, cântaros,cantarinhas e, ainda, artefactos em
metal, pias, mós manuais, bases de colunas e falos em xisto, entre outros
objetos. Contabilizam-se,
quanto
à faiança, mais de 5000 fragmentos e algumas peças quase completas,
nomeadamente as que se caracterizam pelas decorações com contas e caligráfica,
situando-se, em termos cronológicos, entre a primeira metade do século XVII e
meados do século XX. O espólio exumado, depois do devido tratamento de limpeza
e
acondicionamento,
foi submetido a um cuidado estudo que nos permitiu concluir, entre outros
aspetos, que os habitantes de Torre de Moncorvo adquiriam peças utilitárias de
faiança produzidas em vários centros oleiros de Portugal e de Espanha e que a
sua presença, na rota comercial deste produto, recua ao século XVI.
Parabéns professor.
ResponderEliminarBendita terra que tais filhos tem.Bem haja professor.Espalhe a nossa cultura o nosso saber e a nossa forma de viver.
ResponderEliminarAfonso G.