Leonel Monteiro escreveu:quanto eu corri a casa dessas pessoas que me dessem o resto que ficava, sobras soro como lhe chamavao,e por favor lá me davam dois ou tres litros,as pessoas amigas davão-me as fundeiras que ainda tinha uns restinhos que escapavam das mãos eram tempos crués
Querubina Isabel Fitas escreveu:ainda ontem meus pais e tios falaram nesses fatos, desses tempos (difíceis) mas acho que por esses alimentos naturais as pessoas mais antigas são extremamente fortes e resistentes.
Era no tempo da 2ª Guerra Mundial. Portugal não entrou oficialmente nesta guerra, mas Salazar tinha as suas simpatias por Hitler, tal como apoiara e continuava a apoiar Franco e os fascistas espanhóis . Ora, comecei eu a escrever na sequência do que outros comentadores disseram sobre o soro e derivei para o tempo da 2ª Grande Guerra. Mas olhem que está tudo relacionado. A miséria, a penúria e até a fome entre os pobres em Portugal eram uma chaga tremenda. E os raparigos da Corredoura lá iam à Quinta dos Chibos buscar o soro, e a Tia Antoninha dava-nos um soro ainda com bastantes farfalhos do queijo e nós bebíamos logo ali, ainda morninho e sabia pela vida. Talvez porque a fome era muita. Depois a bondosa da Tia Antoninha deitava mais um ou dois canecos nas nossas vasilhas para acabar de as encher. Queridos Blogueiros: Leonel Monteiro, Maria Pontes e Querubina Isabel Fitas , era mesmo como vocês disseram. Eu também fui ao soro e não era para os porcos. Eu também vivi esses tempos cruéis.
Miza Lopes escreveu: Que bom,prima Lurdes!!! também sei fazer! o queijo de meia cura da outra foto deve estar uma delícia! quero provar!bjs.
ResponderEliminarLeonel Monteiro escreveu:quanto eu corri a casa dessas pessoas que me dessem o resto que ficava, sobras soro como lhe chamavao,e por favor lá me davam dois ou tres litros,as pessoas amigas davão-me as fundeiras que ainda tinha uns restinhos que escapavam das mãos eram tempos crués
ResponderEliminarMaria Pontes escreveu: Eu tambem me lembro de ir ao soro,e não éra para os porcos não,era para nós mesmo
ResponderEliminarQuerubina Isabel Fitas escreveu:ainda ontem meus pais e tios falaram nesses fatos, desses tempos (difíceis) mas acho que por esses alimentos naturais as pessoas mais antigas são extremamente fortes e resistentes.
ResponderEliminarEra no tempo da 2ª Guerra Mundial. Portugal não entrou oficialmente nesta guerra, mas Salazar tinha as suas simpatias por Hitler, tal como apoiara e continuava a apoiar Franco e os fascistas espanhóis .
ResponderEliminarOra, comecei eu a escrever na sequência do que outros comentadores disseram sobre o soro e derivei para o tempo da 2ª Grande Guerra. Mas olhem que está tudo relacionado. A miséria, a penúria e até a fome entre os pobres em Portugal eram uma chaga tremenda. E os raparigos da Corredoura lá iam à Quinta dos Chibos buscar o soro, e a Tia Antoninha dava-nos um soro ainda com bastantes farfalhos do queijo e nós bebíamos logo ali, ainda morninho e sabia pela vida. Talvez porque a fome era muita. Depois a bondosa da Tia Antoninha deitava mais um ou dois canecos nas nossas vasilhas para acabar de as encher.
Queridos Blogueiros: Leonel Monteiro, Maria Pontes e Querubina Isabel Fitas , era mesmo como vocês disseram. Eu também fui ao soro e não era para os porcos. Eu também vivi esses tempos cruéis.
Abraços para todos
Júlia Ribeiro (Biló)
Agora pagamos caro por este soro, misturado ao Iogurte que compramos no supermercado.....
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