O Topónimo Ferradosa deriva de ferraginal, significando terra semeada de ferrã (centeio ou cevada).
Picões, localidade anexa situada a cerca de cinco quilómetros de Ferradosa foi, outrora, freguesia independente. Crivada das formas caprichosas dos zimbros, onde se dão bem a oliveira, a amendoeira, os sobreiros e os pinheiros, Ferradosa vê as encostas tingidas de branco na época de floração da amendoeira e de tons castanhos, acobreados e verdes secos no resto do ano.
Os cinco quilómetros que separam Ferradosa de Picões são de uma beleza paisagística incomparável. Picões apresenta-nos, hoje, um casario cubista onde os telhados vistos do alto são a imagem mais interessante da aldeia. Nos finais do século XIX, mais concretamente entre 1895 e 1898, pertenceu ao concelho de Torre de Moncorvo, devido à supressão de Alfândega da Fé como concelho. Findo este período, voltou a estar incluído no território inicial. No passado, a travessia para o vizinho concelho de Torre de Moncorvo era feita recorrendo a uma barca localizada nas margens do rio junto à extinta povoação de Silhades. http://www.cm-alfandegadafe.pt/freguesias/29
Apenas um pequeno reparo; Na última linha deste texto, está o endereço, ou link, correspondente a uma parte do Sítio da Câmara Municipal de Alfândega da Fé. Nada mais natural que a preocupação em divulgar tudo o que seja característico e sobressaia culturalmente no nosso Concelho e suas Freguesias. Ainda, e por carradas de razões, agora que a esta bela paisagem vai ser acrescenta uma grande albufeira cujo lago maior ficará situado - e mais alindará as já pitorescas aldeias do Concelho de Alfândega da Fé: - Picões, Ferradosa, Cerejais, Sendim da Ribeira, Parada, outras mais a Norte do Concelho e sem esquecer Cabreira, Gouveia e Sendim da Serra, claro! Mas, A primeira linha do texto, consta da Monografia do professor Vilares. Tem muitos anos e não havia estradas e automóveis no tempo em que foi escrita! Baseou-se, com certeza, nas descrições que lhe foram feitas oralmente e por escrito, correspondências, digo eu ... Sem querer tirar-lhe qualquer valor, preservando-lhe intacto o seu mérito, devo lembrar a todos que a força disponível para carros e carroças, estava nas juntas de bois, cavalos , machos/mulas e restante gado muar que se alimentava, principalmente da dita e referida FERRÃ e seus derivados depois de secos. Então, ferrã, havia em toda a parte e no concelho só há uma Ferradosa!! O que há na freguesia de Ferradosa e nas vizinhanças, são duas coisas mais marcantes e que vão perdurar pelos tempos fora! Uma, é a água Ferral (ou ferruginosa) que brota em inúmeras fontes desta vasta região; Estas características são adquiridas no subsolo assente e composto de grandes massas do minério de ferro - a hematite - que, desde a região do Carvalhal e Felgar (mais ou menos) se prolonga sob o Sabor para o maciço da serra do Sendim da Serra até a Picões, com a Ferradosa a meio caminho. Isto é o que eu deduzo depois de ter visto, em tempos , uma carta geológica do Nordeste (?) no tempo que uma pesquisa no GOOGLE apenas me deu dois ou três mil resultados. Uma outra razão - coisa - a ter em conta é derivada dessa mesma abundância de minério de ferro. Nas partes mais superiores da serra, junto a Ferradosa e Picões, já lá vão mais de 50 anos, apanhei eu do chão e de forma pouco identificável, pequenas pedras diferentes do que por lá se vê. Pequeninas pedras, negras, muito lisas e que, se partidas, mostravam-se porosas no interior. Seriam escórias? Para mim, esse facto, denuncia a presença de alguém que trabalhou , ou ensaiou trabalhar, as hematites para a extração de ferro. Seriam então, as FERRARIAS, que tanto abundam junto às encostas e vales adjacentes da serra do Reboredo. Penso que as reservas de ferro de Moncorvo não se resumem aos 11 Km lineares que se iniciam no rio Douro, dizem! Aqui, a estes dois elementos, é que eu vou encontrar fundamentos para o Topónimo Ferradosa. Poderá ser feita uma comparação em paralelo com as restantes Ferradosas em Portugal? Aí, em Alfândega está um "rapaz", muito dinâmico para estas coisa e com competências para pegar no assunto e esclarecer-nos a todos! O Sr. Dr. Francisco José Lopes com muito gosto o faria. Isto, se não tem já opinião formada. O que não me surpreenderia!
O sonho da electricidade deu nome à rua.É a rua da Cabine,é daqui que a "luz" chega a casa das pessoas ,aos cafés e às ruas.Temos cabine,temos Televisão! Viva a senhora EDP E TODOS OS CHINESES . Petromax
Esta é mais uma incorreção nesta pequena séria de comentários a este artigo. A electrificação da Ferradosa e Picões, foi feita ainda não se sonhava viesse a existir a EDP. Foi completada nos anos 60! Em simultâneo com a maioria (ou todas ?) as restantes aldeias do Concelho de Alfândega da fé. Era o Plano hidroeléctrico do governo de Salazar (!) que avançava e já incluía a barragem do baixo Sabor e rio Maçãs. Nessa altura, só havia chineses, poucos, nas nossas Universidades! Mas, "tiro o meu chapéu" aos restantes que, na China, anos antes, não podendo passar as estreitas fronteiras de Macau, Hong Kong, ou outras, sendo intelectuais, era "reeducados" nos campos agrícolas ou, sendo uma coisa ou outra, morreram - largas dezenas de milhões - vítimas da fome que resultava de estratégias erradas de planeamento e com algumas intempéries naturais à mistura. Foi um longo caminho. Agora sim; Vivam os Chineses!!!!
O Topónimo Ferradosa deriva de ferraginal, significando terra semeada de ferrã (centeio ou cevada).
ResponderEliminarPicões, localidade anexa situada a cerca de cinco quilómetros de Ferradosa foi, outrora, freguesia independente. Crivada das formas caprichosas dos zimbros, onde se dão bem a oliveira, a amendoeira, os sobreiros e os pinheiros, Ferradosa vê as encostas tingidas de branco na época de floração da amendoeira e de tons castanhos, acobreados e verdes secos no resto do ano.
Os cinco quilómetros que separam Ferradosa de Picões são de uma beleza paisagística incomparável. Picões apresenta-nos, hoje, um casario cubista onde os telhados vistos do alto são a imagem mais interessante da aldeia. Nos finais do século XIX, mais concretamente entre 1895 e 1898, pertenceu ao concelho de Torre de Moncorvo, devido à supressão de Alfândega da Fé como concelho. Findo este período, voltou a estar incluído no território inicial. No passado, a travessia para o vizinho concelho de Torre de Moncorvo era feita recorrendo a uma barca localizada nas margens do rio junto à extinta povoação de Silhades.
http://www.cm-alfandegadafe.pt/freguesias/29
Apenas um pequeno reparo; Na última linha deste texto, está o endereço, ou link, correspondente a uma parte do Sítio da Câmara Municipal de Alfândega da Fé. Nada mais natural que a preocupação em divulgar tudo o que seja característico e sobressaia culturalmente no nosso Concelho e suas Freguesias. Ainda, e por carradas de razões, agora que a esta bela paisagem vai ser acrescenta uma grande albufeira cujo lago maior ficará situado - e mais alindará as já pitorescas aldeias do Concelho de Alfândega da Fé: - Picões, Ferradosa, Cerejais, Sendim da Ribeira, Parada, outras mais a Norte do Concelho e sem esquecer Cabreira, Gouveia e Sendim da Serra, claro!
EliminarMas, A primeira linha do texto, consta da Monografia do professor Vilares. Tem muitos anos e não havia estradas e automóveis no tempo em que foi escrita! Baseou-se, com certeza, nas descrições que lhe foram feitas oralmente e por escrito, correspondências, digo eu ... Sem querer tirar-lhe qualquer valor, preservando-lhe intacto o seu mérito, devo lembrar a todos que a força disponível para carros e carroças, estava nas juntas de bois, cavalos , machos/mulas e restante gado muar que se alimentava, principalmente da dita e referida FERRÃ e seus derivados depois de secos. Então, ferrã, havia em toda a parte e no concelho só há uma Ferradosa!! O que há na freguesia de Ferradosa e nas vizinhanças, são duas coisas mais marcantes e que vão perdurar pelos tempos fora!
Uma, é a água Ferral (ou ferruginosa) que brota em inúmeras fontes desta vasta região; Estas características são adquiridas no subsolo assente e composto de grandes massas do minério de ferro - a hematite - que, desde a região do Carvalhal e Felgar (mais ou menos) se prolonga sob o Sabor para o maciço da serra do Sendim da Serra até a Picões, com a Ferradosa a meio caminho. Isto é o que eu deduzo depois de ter visto, em tempos , uma carta geológica do Nordeste (?) no tempo que uma pesquisa no GOOGLE apenas me deu dois ou três mil resultados.
Uma outra razão - coisa - a ter em conta é derivada dessa mesma abundância de minério de ferro. Nas partes mais superiores da serra, junto a Ferradosa e Picões, já lá vão mais de 50 anos, apanhei eu do chão e de forma pouco identificável, pequenas pedras diferentes do que por lá se vê. Pequeninas pedras, negras, muito lisas e que, se partidas, mostravam-se porosas no interior. Seriam escórias?
Para mim, esse facto, denuncia a presença de alguém que trabalhou , ou ensaiou trabalhar, as hematites para a extração de ferro. Seriam então, as FERRARIAS, que tanto abundam junto às encostas e vales adjacentes da serra do Reboredo. Penso que as reservas de ferro de Moncorvo não se resumem aos 11 Km lineares que se iniciam no rio Douro, dizem! Aqui, a estes dois elementos, é que eu vou encontrar fundamentos para o Topónimo Ferradosa. Poderá ser feita uma comparação em paralelo com as restantes Ferradosas em Portugal?
Aí, em Alfândega está um "rapaz", muito dinâmico para estas coisa e com competências para pegar no assunto e esclarecer-nos a todos! O Sr. Dr. Francisco José Lopes com muito gosto o faria. Isto, se não tem já opinião formada. O que não me surpreenderia!
Significado de Eitão:
ResponderEliminarA cumeeira de uma construção; a parte mais elevada da cobertura.
Exemplo do uso da palavra Eitão:
Agora tenho que fazer o eitão da casa.
O sonho da electricidade deu nome à rua.É a rua da Cabine,é daqui que a "luz" chega a casa das pessoas ,aos cafés e às ruas.Temos cabine,temos Televisão!
ResponderEliminarViva a senhora EDP E TODOS OS CHINESES .
Petromax
Esta é mais uma incorreção nesta pequena séria de comentários a este artigo. A electrificação da Ferradosa e Picões, foi feita ainda não se sonhava viesse a existir a EDP. Foi completada nos anos 60! Em simultâneo com a maioria (ou todas ?) as restantes aldeias do Concelho de Alfândega da fé. Era o Plano hidroeléctrico do governo de Salazar (!) que avançava e já incluía a barragem do baixo Sabor e rio Maçãs. Nessa altura, só havia chineses, poucos, nas nossas Universidades! Mas, "tiro o meu chapéu" aos restantes que, na China, anos antes, não podendo passar as estreitas fronteiras de Macau, Hong Kong, ou outras, sendo intelectuais, era "reeducados" nos campos agrícolas ou, sendo uma coisa ou outra, morreram - largas dezenas de milhões - vítimas da fome que resultava de estratégias erradas de planeamento e com algumas intempéries naturais à mistura. Foi um longo caminho. Agora sim; Vivam os Chineses!!!!
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