sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

REGIÃO DO DOURO - EFEMÉRIDES (06/07)

06.07.1849 – O conde do Lavradio lê no Parlamento uma carta recebida do administrador de Moncorvo e conclui:
- Se os factos referidos nesta carta são verdadeiros, temos nada menos do que em V. N. Fozcôa 27 pessoas mortas, 40 e tantos espancados e feridos e cento e tantos chefes de família emigrados, além de uma imensidade de roubos praticados pelos Guardas Nacionais sob as ordens de António Marçal.
Dia de Festa
06.07.1913 – Reunião dos 40 maiores contribuintes do concelho de Moncorvo, solicitada e presidida pelo presidente da câmara, com o objectivo de aumentar em 2 contos de réis / ano a receita da câmara municipal, que se encontrava sem dinheiro e sem possibilidade de custear despesas essenciais. Para isso era essencial que os 40 maiores contribuintes aprovassem o aumento das contribuições prediais… Faltaram 14 membros à reunião e a proposta acabou por ser chumbada, pois só 12 dos membros a votaram favoravelmente.
António Júlio Andrade

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3 comentários:

  1. Clube De História Valpaços disse:Terríveis os Marçais de Foz Côa - que o digam os de Pinhel!

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  2. Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:

    "Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
    quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada".

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  3. Em 06.07.1913, dos 40 maiores contribuintes de Moncorvo, e tendo faltado ao apelo do Presidente da Câmara 14, ( presentes estiveram 26 ) ainda assim houve 12 que votaram favoravelmente a proposta. Uma boa percentagem, atendendo a que se tratava de um acto de boa vontade e não de um imposto obrigatório.
    Duvido que hoje tivessem sido 2, quanto mais 12!!!

    Júlia Ribeiro

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