Moncorvo -1974.Foto de arquivo |
13 Jan 1677 – Acta da reunião da câmara: - (…) Porquanto Belchior Júlio Gomes o moço, António Domingues e Miguel Barreto, todos do lugar do Larinho, estando obrigados por um assinado a trazer às portas do convento quantidade de telha para a dita obra, para que já haviam recebido dinheiro à conta e não tinham trazido toda a telha e estava uma casa desta obra por cobrir, no que se arriscam as madeiras e paredes dela, mandaram que o alcaide desta vila viesse logo ao dito lugar buscar os ditos, presos para a cadeia desta vila até, com efeito, satisfazerem o que estão devendo e se pagará por si o caminho e custas por conta dos ditos devedores.
Apesar deste incidente, deve ferir-se que os frades do convento de S. Francisco de Moncorvo se mostravam muito gratos aos lavradores do Larinho que lhe prestavam muitos apoios, nomeadamente lenha para se aquecerem nos invernos que ali eram particularmente severos.
13 Jan 1726 – Acta da reunião da câmara: - Nesta câmara apareceu Domingos Luís do Larinho, vizinho de António Lopes e apresentou uma provisão para ter forno…
Recordemos que naquela época os fornos de cozer pão abertos à generalidade das famílias eram propriedade da câmara municipal que, anualmente os arrematava a quem mais desse. Ocasionalmente havia famílias a quem era autorizado ter forno em sua casa para uso próprio. Tal autorização era dada por alvará régio.
13 Jan 1917 – Grassa a fome em Moncorvo e registam-se assaltos aos comboios. Também se regista informação de que continua a funcionar o Posto Meteorológico Infante D. Luís que foi instalado em 1863, um dos primeiros do País.
António Júlio Andrade
Reedição de posts desde o início do blogue
Reedição de posts desde o início do blogue
Não estamos em clima de guerra (como se diz na efeméride houve fome em Moncorvo em1917),mas o actual "clima" da nação faz-nos prever situação semelhante.Oxalá nos enganemos.
ResponderEliminarManeldabila