O portal principal é formado por pilastras e encimado por frontão de volutas interrompido pelo Sagrado Coração de Jesus, ao qual a capela é dedicada. O século XVIII correspondeu, em Torre de Moncorvo, a um crescimento considerável da vila, quer em termos populacionais, quer em termos de superfície e de novos imóveis. Também o património religioso conheceu um crescimento, contando-se duas igrejas, um convento de frades, um recolhimento feminino, a igreja da Misericórdia, a capela do hospital e quinze capelas, oito das quais do padroado da câmara e sete de particulares (ABREU, p. 96). Estas, encontravam-se, como a capela do Sagrado Coração de Jesus, integradas nos solares setecentistas erguidos nesta centúria e que documentam o desenvolvimento da vila e da nobreza aí residente.
(Rosário Carvalho)
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de 26-02-1982
Fotografias enviadas por Carlos Manuel Firmino Ricardo
Nota: A capela está a ser restaurada pelos seus actuais proprietários.
Fonte:http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/73345/
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Vilarandelo Umdiaumaimagem disse:Ainda bem que está a ser recuperada. O património tem de ser preservado.
ResponderEliminarConcelho de Torre de Moncorvo, freguesia de Torre de Moncorvo
ResponderEliminarTrata-se de uma capela setecentista, em cujo frontispício se rasga uma porta de vão recto entre pilastras que suportam um frontão triangular interrompido e terminado por duas volutas. No meio destas encontra-se o Sagrado Coração de Jesus. Por cima desta representação existe uma janela ocular com uma moldura em forma de cruz grega. A empena termina com uma cruz. A classificação inclui toda a talha, órgãos, quadros e demais recheio. Pertencia à Casa do Cacau, propriedade da família Gusmão.
Acesso: Largo do Castelo ou Praça da República.
Protecção: Imóvel de Interesse Público, Dec. nº 28/82, DR 47 de 26 Fevereiro 1982.
É bom saber estas noticias. Tanto património abandonado, desprezado ,com um organismo oficial que não funciona ,com técnicos que assobiam para o lado mais preocupados com a sua torre onde se entrincheiraram contra tudo e contra todos do que zelar por o nosso património. Por isso lhe paga o estado (nós).Mais uma vez é a iniciativa privada que assume os custos e vence a teia do imobilismo .O mau estado da capela arrastava-se há mais de sete anos e pelas fotografias penso que em alguns sítios já se chegou tarde. Assim anda o nosso património. Talvez o secretário de estado da cultura, natural do Pocinho possa inverter este muro de lamentações. A ver vamos ,como diz o cego.
ResponderEliminarNoitibó
P.S. Uma pergunta ;o orgão ainda funciona ou está como o da igreja matriz?