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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Capela de St.ª Cruz (Peredo dos Castelhanos)

O termo de "Piredu" vem já mencionado no foral de 1225 de Santa Cruz da Vilariça, localidade sobranceira ao local onde desagua a ribeira da Vilariça no rio Sabor e que daria origem a Torre de Moncorvo. Uma cópia do livro dos "Estatutos e Regras" da Confraria da Santa Cruz do lugar do Peredo, de 1618, apresenta o Peredo sem a designação dos Castelhanos. A capela da Santa Cruz é natural que já existisse nesse tempo e sabemos que está em estudo, pelo IPPAR, a sua classificação como Imóvel de Interesse Público, o que releva a sua importância e traz um valor acrescentado ao património da aldeia.
Peredo dos Castelhanos vem referenciado na Corografia Portugueza, e Descripçam Topografica do Famoso Reyno de Portugal publicado em Lisboa a partir de 1706 como Abbadia da Mitra Primaz, pertencente à Comarca de Torre de Moncorvo. Diz-nos que a designação de Castelhanos se explica "porque nos tempos antigos o foram seus primeiros habitadores". A origem da associação de Castelhanos ao Peredo é explicada, por seu lado, por António Veloso de Carvalho, como tendo acontecido no século XVI, aí teria surgido "um período de despovoamento deste local, sem se saber bem as causas. Aliás, cumpre dizer que isto aconteceu por mais de uma vez, fruto, por vezes, de invasões, e noutros casos, por razões desconhecidas. Assim, abandonadas as terras, pelo século XV e princípios do XVI, os responsáveis de Urros deram-nas a Gomes Borges de Castro, que as arrendou a oito famílias castelhanas, da Vila
 de Frexeneda".

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Capela do Sagrado Coração de Jesus - Recuperação

 A capela do Sagrado Coração de Jesus pertencia ao já demolido solar da família Carneiro Vasconcelos, tendo sido erguida, ao que tudo indica, no decorrer da primeira metade do século XVIII. Certo é que o órgão remonta a ano de 1743.

O portal principal é formado por pilastras e encimado por frontão de volutas interrompido pelo Sagrado Coração de Jesus, ao qual a capela é dedicada. O século XVIII correspondeu, em Torre de Moncorvo, a um crescimento considerável da vila, quer em termos populacionais, quer em termos de superfície e de novos imóveis. Também o património religioso conheceu um crescimento, contando-se duas igrejas, um convento de frades, um recolhimento feminino, a igreja da Misericórdia, a capela do hospital e quinze capelas, oito das quais do padroado da câmara e sete de particulares (ABREU, p. 96). Estas, encontravam-se, como a capela do Sagrado Coração de Jesus, integradas nos solares setecentistas erguidos nesta centúria e que documentam o desenvolvimento da vila e da nobreza aí residente.

(Rosário Carvalho)
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Decreto n.º 28/82, DR n.º 47, de 26-02-1982
Fotografias enviadas por Carlos Manuel Firmino Ricardo
Nota: A capela está a ser restaurada pelos seus actuais proprietários.

sábado, 18 de abril de 2015

Passeio de Pascoela/Desfazer o Folar

Dia 30 de Abril vai-se cumprir mais uma tradição, com o já habitual Passeio de Pascoela e Desfazer o Folar:
14:30 h - Passeio a pé até à capela da Senhora da Esperança (encontro na Junta de freguesia);
15:30 h - Jogos tradicionais;
16:30 h - Merenda e convívio.

Venha cumprir uma velha tradição...

Nota: Click na imagem para aumentar

Reedição de posts desde o início do blogue ( 26/04/11)

quarta-feira, 4 de junho de 2014

TORRE DE MONCORVO - Capela do Sagrado Coração de Jesus

Capela do Sagrado Coração de Jesus (1996). Capela de S. José Insere-se num imponente solar situado na entrada da vila,na estrada Pocinho — Moncorvo. Em Memórias Paroquiais de Moncorvo, referem-na com a onomástica de Capela de Jesus Maria José, possivelmente por possuir a Sagrada Família, quando foi propriedade de João Tenreiro, herdada mais tarde por Abel Tenreiro, membro da mesma família. Posteriormente foi adquirida pelo médico Dr. Ramiro Máximo Guerra, casado com a Sr. D. Alzira Marques Nogueira Guerra, filha de José Joaquim Marques Nogueira, que residia com a filha no mesmo solar. Como a capela não tinha santo, nem santa, o progenitor da proprietária quis comprar-lhe uma, que seria Santa Alzira, em homenagem à filha, que assim se chamava. Após ter corrido inúmeras casas de venda de imagens de santos e não a terem encontrado, optaram pela imagem de S. José, sua onomástica.

               Primeiramente, a festa de S. José em 19 de Março realizava-se em carácter particular, sendo da competência do Sr. José Nogueira a organização e realização do arraial, procissão, aquisição de pirotecnia, pagamento à filarmónica e outras despesas relativas à respectiva festividade. Em data posterior a Igreja e o Município de Moncorvo iniciaram a sua participação na execução da festa de S. José, cujo andor saia em todas as datas festivas, uma vez que na paróquia de Moncorvo, não existia qualquer outra imagem do marido da Virgem Maria. Em 19 de Março, em procissão acompanhada pela banda de música, vinha buscar-se a imagem de S. José à capela que após ter desfilado pelas principais artérias da vila, era levado para a Igreja Matriz, onde ficava até ao dia seguinte, sendo novamente transportado para a sua capela, próxima da Fonte d. Aveleis.. Após a morte do Dr. Ramiro Máximo Guerra, ficou a residir no solar, seu filho o médico Dr. Ramiro Carlos Guerra, a quem a Paróquia enviava uma carta solicitando a saída do santo na procissão, o mesmo sucedendo posteriormente com seu neto o médico Dr. Urgel Horta, a quem a Câmara e Igreja se dirigiam por escrito. Em data relativamente recente a Igreja adquiriu uma imagem que substituiu nas festividades a existente na Capela de S. José, de um só altar, cujo retábulo é em talha dourada.
Fonte: "Torre de Moncorvo Munícipio Tradicional" de Ilda Fernandes

sábado, 1 de setembro de 2012

TORRE DE MONCORVO -CAPELA da Nª SENHORA. da CONCEIÇÃO

 












A capela, erigida no século XVII (1651 ) fica nas faldas da do Reboredo, no caminho que dá acesso ao interior da mata. É de pequena dimensão e acede-se a ela através de umas escadas em granito.
A fachada tem uma torre sineira ao centro e a porta é emoldurada, também, em granito. O seu interior é simples, com um altar pintado de branco e dourado que ostenta a imagem de Nossa Senhora da Conceição.
A frente da capela existe um pequeno adro de onde se tem uma vista privilegiada sobre Torre de Moncorvo.

 "Torre de Moncorvo- património artístico e religioso", por Luís Lopes, in Revista Campos Monteiro nº 3
Fotografias de Jorge Delfim

sábado, 14 de abril de 2012

TORRE DE MONCORVO -CAPELA DE S. LOURENÇO

A capela, datada do século XVII, ergue-se na Serra do Reboredo, junto ao caminho que, antigamente, era utilizado pelas populações de Felgueiras, Maçores, Urros e Peredo dos Castelhanos para se deslocarem para Moncorvo. Do largo, em frente à fachada, é possível visualizar uma agradável panorâmica sobre montes e vales. Com uma arquitectura simples e de tamanho reduzido, exibe uma cruz em granito no telhado.
A imagem de S. Lourenço está colocada no pequeno altar do seu interior. Pintado de branco, vermelho, azul e dourado tem duas colunas em cada um dos lados.



"Torre de Moncorvo- património artístico e religioso", por Luís Lopes, in Revista Campos Monteiro nº 3

Fotografias de Jorge Delfim

domingo, 10 de julho de 2011

Capela de S. Martinho no Vilarinho da Castanheira


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A Capela de S. Martinho  pertence à freguesia do Vilarinho da Castanheira - concelho de Carrazeda de Ansiães. Localiza-se fora da povoação, entre o Vilarinho e a Lousa.
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Acesso: pela EN 324, seguindo o caminho que dá acesso à Anta ou Pala da Moura. Antes da Pala da Moura, virar  à esquerda em direcção à capela.
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Fotografias(captadas no dia 27 de Novembro de 2010): Capela de S. Martinho no Vilarinho da Castanheira.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Um olhar sobre o Larinho

     








 Larinho com vista para Igreja Matriz                                             Capela de St.ª Luzia

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segunda-feira, 21 de março de 2011

Capela de Nossa Senhora da Esperança

Quem segue de Moncorvo, pela EN 220, em direcção ao Pocinho, uns metros depois do cruzamento que dá para a Açoreira, repara numa pequena estrada que dá para a capela de Nossa Senhora da Esperança:
"Ermida rural em gótico tardio, de aparelho em alvenaria de xisto rebocado, sendo os cunhais em cantaria de granito. A fachada principal tem adossado um alpendre de planta quadrangular, suportado por uma parede no lado sul e por um pilar no lado norte. Sobre o portal de arco quebrado existe uma cruz pátea e, de cada um dos lados, uma pequena janela. A nave tem três contrafortes a norte. Sobre a empena da nave, ergue-se uma sineira, encimada por cruz.
Quem segue de Moncorvo, pela EN 220, em direcção ao Pocinho, uns metros depois do cruzamento que dá para a Açoreira, repara numa pequena estrada que dá para a capela de Nossa Senhora da Esperança
No interior destaca-se o arco triunfal, de volta inteira, decorado com motivos em pérola, pintados de azul e florões pintados de vermelho e amarelo, pinturas do século XVI. Ladeiam-no dois altares de talha, tendo o do lado do Evangelho as imagens de São Francisco e de Nossa Senhora da Assunção, e o do lado da Epístola a imagem de Cristo na cruz e uma pequena tábua pintada com a cena da deposição de Cristo no sepulcro. Na capela-mor, o altar-mor, em talha, ostenta imagem de Nossa Senhora da Esperança. Na capela existe ainda uma imagem em madeira de uma Virgem com o menino. Os tectos da nave e da capela-mor são em abóbada abatida. Os pavimentos são em lajes de granito, existindo diversas inscrições tumulares fragmentadas."
Da Nossa Senhora da Esperança consegue-se ter uma visão sobre grande parte da vila de Torre de Moncorvo e do Vale da Vilariça, podendo-se ,por isso, também considerar um óptimo miradouro.

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sexta-feira, 18 de março de 2011

Capela de Nossa Senhora da Teixeira (Sequeiros - Açoreira)












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A capela de Nossa Senhora da Teixeira, localiza-se em Sequeiros, freguesia da Açoreira. Uns metros, depois do cruzamento de Sequeiros  à direita, há um caminho em terra batida, em direcção à capela, encontrando-se esta no meio de um amendoal.
Esta capela tem uma arquitectura um pouco diferente da que estamos habituados a ver: "Ermida quinhentista constituída por uma nave rectangular antecedida por uma galilé. A cobertura curvada do alpendre encontra-se revestida com pinturas murais representando o Juízo Final. No interior, destaca-se uma sepultura datada de 1665." Do recinto à volta da igreja, perde-se a vista no horizonte, avistando os montes envolventes ao rio Douro. 

Para ver mais sobre Sequeiros click em: "Ao encontro de Sequeiros (Concelho de Torre de Moncorvo)"