E eu que pensava que no Felgar (além de rapazes muito inteligents) só havia fábricas de cântaros de barro ! O que uma pessoa aprende nestes blogs!
Agora muito a sério: não era só no Felgar que , em tempo de Grande Guerra, havia fabriquetas de farinha, azeite, sabão, etc. etc. Em tempos de crise há sempre quem enriqueça e muito ... Abraço aos Felgarenses.
Tal como nos dias de hoje, o pão é fundamental na alimentação da população. Entre 1940 e 1944 começam a faltar os géneros de primeira necessidade, a inflação dispara, gerando a fome, há problemas de escassez de géneros (Portugal era deficitário quanto a alimentos) e a inflação dispara. O Governo recorre, a racionamento de géneros e fixação de preços e aumenta a corrupção do aparelho corporativo. Ac
Eram anos dificeis aqueles em que durou a II guerra mundial, mm. para uma aldeia isolada num distrito profundamente rural.
Tempos da corrida ao volfrâmio, com o consequente abandono dos campos, da sensação falaciosa de se poder enriquecer depressa, e daí a especulação e a subida desenfreada dos preços de 1ª necessidade.
Sabia que havia pelo ribeiro dos moinhos algumas dezenas de moinhos a laborar na moenda do pão, desconhecia, isso sim, que houvesse no Felgar " uma fabrica clandestina de farinha " e muito curioso fico em relação à localização de tal usina e ao seu dono, bem como ao autor escriba de tal informção.
Curiosamente passada a febre do volfrâmio e após a cura espiritual dos espiritos com as peregrinações a Vilar Chão, a aldeia retomou a sua normalidade e até viu conviver, na decada de 50 e 60, a laboração dos moinhos centenários com uma moderna moagem,recém implantada à entrada da aldeia, tudo em perfeita harmonia como mandam os ditâmes da fé e a paz do Senhor.
Curiosamente, anos depois, o mm. fenómeno da subida dos preços dos bens de 1ª necessidade nos sotos da aldeia e só durante o mês de Agosto, era uma realidade incontornável. Porque seria ?
E eu que pensava que no Felgar (além de rapazes muito inteligents) só havia fábricas de cântaros de barro ! O que uma pessoa aprende nestes blogs!
ResponderEliminarAgora muito a sério: não era só no Felgar que , em tempo de Grande Guerra, havia fabriquetas de farinha, azeite, sabão, etc. etc.
Em tempos de crise há sempre quem enriqueça e muito ...
Abraço aos Felgarenses.
Júlia Ribeiro
Tal como nos dias de hoje, o pão é fundamental na alimentação da população.
ResponderEliminarEntre 1940 e 1944 começam a faltar os géneros de primeira necessidade, a inflação dispara, gerando a fome, há problemas de escassez de géneros (Portugal era deficitário quanto a alimentos) e a inflação dispara. O Governo recorre, a racionamento de géneros e fixação de preços e aumenta a corrupção do aparelho corporativo.
Ac
Sinais do tempo.
ResponderEliminarEram anos dificeis aqueles em que durou a II guerra mundial, mm. para uma aldeia isolada num distrito profundamente rural.
Tempos da corrida ao volfrâmio, com o consequente abandono dos campos, da sensação falaciosa de se poder enriquecer depressa, e daí a especulação e a subida desenfreada dos preços de 1ª necessidade.
Sabia que havia pelo ribeiro dos moinhos algumas dezenas de moinhos a laborar na moenda do pão, desconhecia, isso sim, que houvesse no Felgar " uma fabrica clandestina de farinha " e muito curioso fico em relação à localização de tal usina e ao seu dono, bem como ao autor escriba de tal informção.
Curiosamente passada a febre do volfrâmio e após a cura espiritual dos espiritos com as peregrinações a Vilar Chão, a aldeia retomou a sua normalidade e até viu conviver, na decada de 50 e 60, a laboração dos moinhos centenários com uma moderna moagem,recém implantada à entrada da aldeia, tudo em perfeita harmonia como mandam os ditâmes da fé e a paz do Senhor.
Curiosamente, anos depois, o mm. fenómeno da subida dos preços dos bens de 1ª necessidade nos sotos da aldeia e só durante o mês de Agosto, era uma realidade incontornável.
Porque seria ?
Cps.
Blueberry