O bispo auxiliar do Porto disse hoje, no âmbito do Dia
Nacional dos Bens Culturais da Igreja, que é preciso que as igrejas estejam de
portas abertas como forma de "evangelizar" através da cultura e do
património.
"As igrejas, sejam elas as mais antigas, as mais
recentes, sempre tiveram o objetivo de formar pela imagem e neste sentido temos
de começar pela gente mais nova, para lhes explicar o património, não só na sua
dimensão artística, mas em primeiro lugar na sua missão evangelizadora",
considerou Pio Alves, que é também presidente da Comissão Episcopal da Cultura,
Bens Culturais e Comunicações Sociais da Igreja Católica.
O prelado falava em Torre de Moncorvo, numa iniciativa do
Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja, que em parceria com a
Comissão de Arte Sacra da Diocese Bragança-Miranda promoveu o debate
"Comunicar Património".
"A fé não é para ser vivida durante o tempo em que
decorre a celebração dominical. As igrejas são construídas com a ajuda das
comunidades e, por isso, devem estar abertas ao público para que as pessoas,
com alguma liberdade, possam usufruir de um espaço que ajudaram a
construir", enfatizou.
Pio Alves afiançou que para as igrejas estarem de portas
abertas "basta querer", mas sublinhou que é preciso formar pessoas
que, através do voluntariado ou com alguma retribuição, nos casos em isso seja
possível, possam cumprir esta missão.
"Os nossos antepassados fizeram enormes investimentos e
nós estamos a desperdiçá-los. E continuámos a fazer investimentos na construção
de igrejas que não se justificam, se não forem usadas mais de meia hora por
semana. Sendo assim, é um mau investimento" frisou.
O responsável referiu ainda que está a ser desenvolvido um
programa que visa reforçar a segurança nas igrejas para evitar o furto de peças
de arte sacra.
"É preciso ter muito cuidado com património integrado e
com principal incidência no patrónimo móvel, principalmente com as peças mais
pequenas", acrescentou.
Já o Bispo da Diocese Bragança-Miranda, José Cordeiro,
defendeu que todos os cristãos devem ser guardiões do seu património.
"Temos uma riqueza que é mesmo um tesouro escondido. Já
visitei 335 das 634 comunidades que tem a diocese e vou descobrindo que mesmo
nas terras mais humildes há coisas fabulosas em termos de arte sacra ou templos
religioso" avançou o bispo diocesano.
José Cordeiro apontou ainda o turismo religioso como uma
forma de desenvolvimento integral da região nordestina.
O autarca de Torre de Moncorvo alertou para a necessidade de
as entidades competentes dotarem os templos trasmontanos de tecnologia que
permita abrir automaticamente as portas das igrejas, como já acontece em zonas
do litoral.
"É preciso, por isso, afirmar a região da vertente do
turismo religioso, já que temos um património único e diversificado",
afirmou Nuno Gonçalves.
Fonte:Lusa
Prezado autor do blog.
ResponderEliminarChamo-me Thiago Gouveia, e fui o autor do primeiro comentário.
Peço-lhe por favor que retire este meu comentário nefasto e infeliz, pois estive errado com estas palavras que afirmei. Ataquei a Igreja Católica Romana. Confesso que eu estava errado. Devo dizer apenas que existe apenas UMA igreja que Jesus Cristo deixou, e esta é a Católica Romana, onde tem Pedro na pessoa do Papa.
Amigo autor do blog, mais uma vez peço-lhe que retire este meu comentário, como os outros demais com o meu nome, Thiago Gouveia.
Desejo-lhe um bom ano e muitas felicidades.
Muito obrigado.