Do baú do Leonel Brito saiem verdadeiras perolas e informações super interessantes, como a ora postada.
Que J.M.O.P. tinha sido um notável investigador,já todos o sabiamos e bastaria ter escrito o excelente Douro Ilustrado para atingir a notabilidade e o reconhecimento que mereçe.
Agora, vemos a sua faceta de um ardente liberal,( por certo na peugada de seu tio o General Claudino, morto ainda bem novo e sem ver triunfar o liberalismo,regime ao qual foi um devotado, apesar de alguns excessos, digamos, linguisticos, deste militar,) liberal, diziamos,e que esta caderneta bem revela.
De praça no batalhão académico até ser ferido na luta da serra do pilar o J.M.O.P.estava lá a dar no duro e em defesa do seu ideal. Estamos face a um liberal dos de certo, e que nos faz entender o porquê de ter existido um dos maiores mistérios da história de Portugal e da então guerra civil,consubstanciado no facto de vermos 7.500 bravos liberais cercados numa cidade e a resistirem a um cerco prolongado e doloroso de 70 a 80 mil militares miguelistas e, no fim e contra todas as probabilidades, são aqueles liberais que ganharam.
Nem em Aljubarrota a desproporção foi tão grande !
Seria a Fé o pré ou o quê ?
Penso que, na realidade, a importância estratégica da serra do pilar e o assanhamento com que os liberais a defendiam e se batiam pelo seu ideal, entre os quais e na linha da frente o nosso J.M.O.P. soube estar presente, pode nos esclarecer o mistério da vitória liberal contra todas as condições totalmente adversas.
Penso que, pelo visto neste post e até noutros deste blog, quem de direito e face às iniciativais culturais em curso, devia promover que o J.M.O.P. não devia ser esquecido nas comemorações de Outubro próximo como grande moncorvense que o foi por se ter destacado nos mais diversos campos : investigação, história,ciências,académico, escritor, e ... militar.
Tem razão Blueberry, mas creio que a escola, que tem o seu nome, já fez a sua comemoração.Com placa ,discursos,festa e publicou tudo no seu jornal. L.M.
Eu,e quase apostava que 95% dos residentes, só tive(mos) conhecimento a posteriore da comemoração na dita escola com a aquisição do jornal escolar.
Se, com tal efemeride, com direito a placa, discursos, festa, noticia no jornal escolar, ficou assim a comunidade moncorvense envolvida e ciente da notabilidade do visado e se ainda esteve a comemoração à altura da aura ou carisma do homenageado, retiro o meu apelo, por deixar de fazer sentido e, se calhar, o visconde não chegará aos calcanhares dos republicanos a homenagear em outubro próximo.
Mas, se por ex. nesta data houvesse uma reedição fac-simile de 2 dos seus livros super esgotados : o Memorial de um ilustre militar ou o Douro Ilustrado, seria, penso eu, uma homenagem inesquecivel.
Se a república comemora 100 anos, Moncorvo devia comemorar os 200 anos do mais ilustre moncorvense..Mais uma vez, tem razão. Há um grupo que está a tentar publicar a obra toda .A Câmara de Lisboa prepara uma biografia…devagar as coisas vão aparecendo. M.C.
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Do baú do Leonel Brito saiem verdadeiras perolas e informações super interessantes, como a ora postada.
ResponderEliminarQue J.M.O.P. tinha sido um notável investigador,já todos o sabiamos e bastaria ter escrito o excelente Douro Ilustrado para atingir a notabilidade e o reconhecimento que mereçe.
Agora, vemos a sua faceta de um ardente liberal,( por certo na peugada de seu tio o General Claudino, morto ainda bem novo e sem ver triunfar o liberalismo,regime ao qual foi um devotado, apesar de alguns excessos, digamos, linguisticos, deste militar,) liberal, diziamos,e que esta caderneta bem revela.
De praça no batalhão académico até ser ferido na luta da serra do pilar o J.M.O.P.estava lá a dar no duro e em defesa do seu ideal. Estamos face a um liberal dos de certo, e que nos faz entender o porquê de ter existido um dos maiores mistérios da história de Portugal e da então guerra civil,consubstanciado no facto de vermos 7.500 bravos liberais cercados numa cidade e a resistirem a um cerco prolongado e doloroso de 70 a 80 mil militares miguelistas e, no fim e contra todas as probabilidades, são aqueles liberais que ganharam.
Nem em Aljubarrota a desproporção foi tão grande !
Seria a Fé o pré ou o quê ?
Penso que, na realidade, a importância estratégica da serra do pilar e o assanhamento com que os liberais a defendiam e se batiam pelo seu ideal, entre os quais e na linha da frente o nosso J.M.O.P. soube estar presente, pode nos esclarecer o mistério da vitória liberal contra todas as condições totalmente adversas.
Penso que, pelo visto neste post e até noutros deste blog, quem de direito e face às iniciativais culturais em curso, devia promover que o J.M.O.P. não devia ser esquecido nas comemorações de Outubro próximo como grande moncorvense que o foi por se ter destacado nos mais diversos campos : investigação, história,ciências,académico, escritor, e ... militar.
Seria da mais elementar... JUSTIÇA.
Blueberry.
Tem razão Blueberry, mas creio que a escola, que tem o seu nome, já fez a sua comemoração.Com placa ,discursos,festa e publicou tudo no seu jornal.
ResponderEliminarL.M.
Se fez, está feito !
ResponderEliminarEu,e quase apostava que 95% dos residentes, só tive(mos) conhecimento a posteriore da comemoração na dita escola com a aquisição do jornal escolar.
Se, com tal efemeride, com direito a placa, discursos, festa, noticia no jornal escolar, ficou assim a comunidade moncorvense envolvida e ciente da notabilidade do visado e se ainda esteve a comemoração à altura da aura ou carisma do homenageado, retiro o meu apelo, por deixar de fazer sentido e, se calhar, o visconde não chegará aos calcanhares dos republicanos a homenagear em outubro próximo.
Mas, se por ex. nesta data houvesse uma reedição fac-simile de 2 dos seus livros super esgotados : o Memorial de um ilustre militar ou o Douro Ilustrado, seria, penso eu, uma homenagem inesquecivel.
Blueberry.
Se a república comemora 100 anos, Moncorvo devia comemorar os 200 anos do mais ilustre moncorvense..Mais uma vez, tem razão.
ResponderEliminarHá um grupo que está a tentar publicar a obra toda .A Câmara de Lisboa prepara uma biografia…devagar as coisas vão aparecendo.
M.C.