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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior - Memórias IV

Mais uma caixa de negativos digitalizados dos inícios de 1950 e, para nosso gáudio, continuamos nesta senda de registos que podem fomentar estudos, matar saudades e semear atividades. No entanto, gostaríamos que este projeto fosse entendido como irrepreensível nas comparações porque se os outros só fazem o que se vê é porque mais não sabem ou, simplesmente, não lhes deixam. Portanto, o Núcleo não pode ser comparado. Ele é um projeto de muito querer, mas está a chegar ao fim esta teimosia. Há um património que importa preservar e valorizar. Os que têm essa função devem abrir os olhos e tomarem o exemplo como uno e projetarem-no, inclusivamente ao nível da gestão.

A seguir às eleições vamos solicitar uma reunião com o futuro presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo para lhe propor a oferta de todo o espólio, sob determinadas condições, na compra do espaço do Núcleo Museológico e a um preço justo. A oferta é já uma determinação germinada há muito tempo. Se tal interesse for inexistente, vamos colocar todo um arquivo de imagem à venda e vamos partir para a implementação do espaço museológico  “ Espaço cerâmica e Faiança”. Para este poder tomar alguma envergadura financeira vamos iniciar a venda de 500 livros, sendo o mais antigo de Luís de Camões, impresso em 1772. ( para breve na Internet).

CAIXA E

Abílio Augusto Areosa- Lousa- 2730
Abílio Augusto Soares- Maçores-2776
Acácio Almeida- C.F. 2734
Adelina Amaral- Moncorvo-2740
Adérito Afonso- Lagoaça C.F.- 2738
Albertina Salgado- Carviçais- 2774
Alfredo Estácio-Carviçais- 2720
Amadeu Sá Deus- c. F. 2716
Amália Rosa Rodrigues- C.F. 2698
Amândio Augusto Sebastião- Urros- 2773
Amândio Correia- Moncorvo- 2744
Américo A. Afeto- Lousa- 2727
António A. Caetano- Masouco- 2743
António Abrunhosa- Moncorvo-2732
António Augusto Cordeiro- Cabanas-2757
António Cândido Cunha- Alfândega da Fé- 2746
António Cautela- estudante- 2756
António da Lapa- C.F. 2704
António J. Quitério- Peredo- 2717
Armando da Cruz Santos- Freixo-Gar-2778
Armando dos Santos Abalada- C.F. 2737
Armindo dos Ramos Afeto- Lousa- 2726
Augusta Cordeiro- C.F. 2762
Belarmina de Carvalho- C.F.-2760
Cecília Seixas- Cabanas- 2767
Cesaltina Leal Lopes. Muxagata- 2706
César Augusto Lopes- Pocinho- 2703
Clementina Isaías- Lagoaça- C.F. 2721
Delfina Conde- Foz Côa-2752
Delmina Cordeiro- Moncorvo- 2742
Dulce do Céu Abalada- C.F. 2736
Eduardo A. Tomé- V. N. de Foz Côa
Elvira de Jesus Ribeiro- Pocinho-2695
Emideo dos Santos- Estevais- 2772
Eugénio ... Corredoura- Freixo-2755,Fernando Alberto Lebreiro- Moncorvo- 2701
Fernando Augusto dos Santos- Póvoa- 2777,Francisco Abadada- C.F.-2735
Francisco António Azevedo- Felgar- 2729, Francisco António Branco D`Almeida- Foz Côa- 2728
Francisco Linhares- Masouco-2700, Francisco Loureiro- Moncorvo- 2702
Gracinda dos Santos- Urros-2769, Homera Rodrigues- Cabeça Boa- 2692
Irene de Lurdes Canteiro- C.F.- 2761, João Almendra- Moncorvo-2724
João Luís Correia- Castedo- 2754, José António Afonso- Fornos- 2739
José Augusto Ribeiro- Lousa-2696, José Augusto Teixeira- C.F. 2711
José Cotovio- Moncorvo-2765,José da Rocha Lapa- C.F. 2705
José da Silva Júnior. C.F. 2780,José Francisco Cordeiro- C.F. 2763
José Manuel Canadas- Cardanha-2745,Josefina Amélia Cordeiro- C.F.- 2759
Júlia Machado Sousa- Castedo- 2766,Júlio César Rodrigues- Cortes da Veiga- Pocinho-2694
Laurinda Augusta- Felgar- 2779,Laurinda das Graças Sá Dias- C.F.-2715
Leopoldina Soares- Barracão-2771,Manuel Alves D`Oliveira- Moncorvo-2718
Manuel António Custódio - Souto da Velha- 2747, Manuel Augusto do Espírito Santo- Freixo-2775
Manuel Carneiro- Pocinho-2751,Manuel Catarino- Ferradosa- 2764
Manuel da Encarnação Delgado- Vide-2714, Manuel Diogo Cristóvão- Felgueiras- 2758
Manuel Maria Tavares- C.F. 2710, Maria Adelaide Salgado- Foz Côa-2768
Maria Alice Antunes- Moncorvo-2741,Maria Alice Campos- Cerejais- 2753
Maria Cândida Salgado- Foz Côa- 2770,Maria da Conceição Nunes- C. F. 2719
Maria de Lurdes Rodrigues- Cardanha- 2693,Maria dos Prazeres Teixeira- Lousa- 2709
Maria Manuela Areosa- Moncorvo-2733,Maria Zulmira Catarino- Adeganha- 2748
Mário Augusto Diniz- Carviçais- 2713, Mário Tristão- Moncorvo-2708
Porfírio A....-Masouco-2722,Porfírio Reis- Moncorvo-2691
Raul Afonso- Castelo Branco- Mogadouro-2723,Rogério Rodrigues- Duas Igrejas- C.F. 2699
Serafim dos Anjos- Souto- 2731,Teresa Cabral- Vide- 2749,Tibúrcio dos Ramos- Santa Justa-2697
Vitorino André- Castedo- 2725

Arnaldo Silva 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior

Quase um mês de mudança de rumo nos registos e inventário do espólio do Núcleo Museológico. O cinema…E  quem não gosta de cinema?
Das cinco máquinas de projeção em arquivo, três estão um brinco. Em destaque a que me ofereceu o grande pedagogo Fernando Martins Lobo. Antes da partida, escreve-me uma carta onde refere “ Candeia que vai à frente alumia duas vezes”.
Mas vamos ao fundamental. Em Moncorvo temos a grandeza de termos tido grandes companheiros do tempo e das suas manifestações. Destes, há a destacar o Dr. Horácio Brilhante Simões. Foi ele que mais filmou em Torre de Moncorvo, nomeadamente a partir de 1945. As suas aventuras, no registo de imagens em movimento, justificam uma outra leitura da sua passagem por terras deste Douro Superior.
O sortudo fui eu em ter recebido todos os seus filmes, estes quase todos no formato 9,5mm. Alguns ricos de informação para o concelho e outros de caráter profissional. Assim, o inventário é o seguinte:
1 filme no formato 9,5mm, com familiares; 1 filme no formato 9,5mm, “Vinda de N. Sr.ª. de Fátima a Moncorvo, no dia 2 de Julho de 1953”, 1 filme no formato 9,5mm, “ Ferrominas”, com data provável de 1951; 1 filme musical no formato 8mm; 1 filme no formato 9,5mm “ Incubação artificial”; 1 filme no formato 9,5mm, “ Fábrica de leite”; 1 filme no formato 9,5mm, “ Ovelhas”;  1 filme no formato 9,5 mm, “Náufragos ”;  1 filme no formato 9,5mm, datado de 1935; 1 filme no formato 9,5mm “ Paris”; 1 filme no formato 9,5mm, “ Fátima, cardeal Cerejeira”; 1 filme no formato 9,5mm, “ Procissão Mártir S. Sebastião”;  1 filme no formato 9,5mm, “ Páscoa, 1946, vinda do Sr. Governador Civil a Moncorvo”; 1 filme no formato 9,5mm “ Fernando Joaquim Carlos Simões” e ainda dois filmes no formato de 16mm, por identificar. Do Estúdio Peixe, há a destacar 1 filme no formato S-8 de 1969 com “ Vistas de Moncorvo, Passeio ao Minho no Verão de 69; Noite de Natal no Porto em 1969 e Vistas do rio Douro 1970”. Do pedagogo Fernando Martins Lobo 3 filmes S-8, com registos de atividades em contexto de sala de aula na Escola Primária. De coleção particular, 8 filmes no formato S-8, “  Apolo 8 Moonorbit; Amica on the Mooner; La bande sauvage; Charlot Garcon de teatre 1 e 2; Patrouille de Nuit; Laurel e Hardy; Zorro sauve la mine”.
Um fascínio. Sei quem vai ficar extremamente comovido. E ele é…Leonel Brito. Todos adivinharam.

Arnaldo Silva

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior - “ O Bravo”

 Seguramente, este cognome é-nos particular  aquando do estudo  do Rei D. Afonso IV. Como tal, e até mais que óbvio,  já muita gente se debruçou e as suas  publicações  fazem parte das  prateleiras das nossas bibliotecas. Mas é de outra bravura que me vou debruçar neste pequeno  apontamento. A de um homem nascido em Torre de Moncorvo e de seu nome Francisco Manuel de Castro, tendo falecido em 22 de Abril de 1963.
Missionário em Nampula, Moçambique, e profundo conhecedor das letras, escreveu livros e proferiu  variadíssimas palestras. Dos seus estudos e respetivas publicações, há a destacar “ Contos Macuas”, de 1935; “ Apontamentos sobre A Língua Émakúa ”, de 1933; e “ Catecismo Português-Émakúa”, de 1944, entre muitas obras impressas, manuscritas e datilografadas.
Já em 1966 se questionava, com toda a propriedade, em escrito publicado em Editorial  de um jornal, a identificar oportunamente, sobre o que fazer a todo o espólio literário. Os responsáveis da Câmara Municipal de Moncorvo  não lhe deram importância suficiente para, em tempo, adquirirem todos os seus escritos e os álbuns fotográficos. Há um par de anos, aquando da compra de um bandolim, pelo módico preço de 100 contos, fabricado por António Alberto Canteiro, Felgueiras de Torre de Moncorvo, também tive conhecimento dos manuscritos e escritos datilografados, assim como vários exemplares dos livros publicados, e ainda dois álbuns de fotografias, estas subordinadas aos registos dos feitos em missão.
Como de depreenderá, adquiri todo o espólio, o possível, do Padre Castro. E agora?
Ele tem que ser amplamente divulgado e acolhido num local mais coletivo, estando disponível aos seus investigadores. Como tal, proponho que seja nomeado uma Comissão competente, talvez da iniciativa da Câmara Municipal,  para efetuar o levantamento e o estudo do espólio do Padre Castro. Se isso vier a acontecer, ofereço tudo aquilo que se tenho em arquivo.
Portanto, há que movimentar sinergias e, como diz o povo, botar as mãos à obra do homem que combateu com a palavra, tornando-se um verdadeiro soldado da Cruz. Moncorvo deve-lhe uma grande homenagem.

Arnaldo Silva

sábado, 19 de outubro de 2013

Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior -Memórias VII


Os sinais de trânsito podem, por vezes, fazer enquadramentos estilísticos e propensos a leituras de caráter vinculativo. A ser assim, a foto caçada mesmo à entrada do castelo de Moncorvo, mais precisamente na Praça Francisco Meirelles, rodeada de um símbolo proibitivo, ajudou a ditar  o destino da equipa que queria continuar a governar os destinos do Concelho.  (Foto 1). A outra equipa, com o apelidado “ Autocarro do amor”, deram largas à capacidade de inovação, numa campanha com muita gente no retrato, mas ainda com um  sinal de perigo ao fundo da rua. (Foto 2). O perigo está longe e ele, o autocarro, já está na saída. Foi para a coroação de uma vitória que, como todos expectam, pode trazer conquistas para a qualidade de vida das gentes da terra. Uma das promessas, digo por palavras minhas, tinha a ver com o preço das águas. Compreendo o porquê de muita gente sair de Moncorvo e até auguro tempos difíceis. Mas pagar 10,66 euros por um metro cúbico de água,sem utilizar qualquer  contentor de lixo, este com morada, há demasiado tempo,encostado à capela do Sagrado Coração de Jesus, edificada no século XVII, é um roubo declarado ao consumidor (foto 4). Repito roubo declarado em comparação com municípios vizinhos. Em Vila Nova de Foz Côa, e vejam a diferença, por 4 metros cúbitos, com respectiva taxa de resíduos sólidos urbanos, só há para pagar 6,10 euros. Se aquilo não é roubo!!!


Que esta promessa de um futuro melhor para a Terra seja ordem de timoneiro na autarquia de Torre de Moncorvo ( foto 3). Hoje é um dia importante. Toma posse o novo presidente e a sua equipa. A vitória está em tornar “a coisa”  igual para todos e tomar esta empreitada de quatro anos com liderança e obra  feita. O povo não perdoa!!!!
Mas se o momento actual é significativo para a vida das gentes de Torre de Moncorvo, os registos da caixa G, datados de 1947?, são, inequivocamente, uma fonte histórica para o legado cultural. Tem havido, desde sempre, o cuidado em proteger os positivos e dar ênfase à sua importância.
CAIXA G





Adriana Vilares-Vilarelho,Adriano Augusto Ventura- Felgueiras,Albertina de Lurdes Vinagre- Amoreira
Alberto Ferreira Velho- Mós do Douro,Alberto Orlando Velho- Moncorvo,Alberto Orlando Vilela Velho-estudante,Ana Teixeira – Ligares,António Júlio Vinhais..-Mós,António Alberto Trigo-Moncorvo
António Alberto Valente-Freixo,António Bernardino Tavares- Lousa,António Francisco Telheiro- Lousa
António Joaquim da Veiga- Alijó,António Teixeira- Poiares,António Júlio Vilela- Moncorvo
Aristides Veiga-Moncorvo,Arlete do Céu Trigo- Horta da Vilariça,Armando Augusto Tavares- Lousa
Armando Augusto Teixeira- Nabo,Armindo Augusto Veiga- Urros,Áurea Videira- lousa
Aurora Ventura-estudante,Carlos Alberto Tavares- foz Côa,Celeste Aurora Videira- Lousa
Celestina Valério-Pocinho,Célia do Céu Varandas- Ligares,Celso Augusto Vazareu- Mós,César Augusto Teixeira- Ligares,Cremilde Vanine- MoncorvoEduardo Augusto Tavares- Freixo,Ema Adelaide Xavier- ,Moncorvo,Ermenegildo Vilares- Vilarelhos,Fernando dos Santos Vaz- Larinho,Firmínia Trigo-Ferradosa
France.. Vasconcelos-estudante,Isabel Velho- Moncorvo,Isabel Velho-estudanteIsaura Teixeira- ,moncorvo-1948,Isaura Teixeira- Moncorvo—1948,José Adriano Ventura- Pocinho
José Alcino Tomé- Foz Côa,José dos Santos- Torpete- Carviçais,José Gonçalves Vilar- Foz Côa
José Pessoa Trigo- Alfândega da Fé,Júlia Adelaide Vasconcelos- Moncorvo,Júlio Vicente- Masouco
Leontina Gentil Ventura- Mós,Lucinda Urbano- Moncorvo,Luz dos Prazeres Tavares- Lousa
Manuel António Nogueira-Larinho,Manuel António Valente- Felgar,Manuel António Vaz- Castedo
Manuel António Vaz-Adeganha,Manuel Ernesto Tavares- Freixo de Espada à Cinta
Manuel Valentino-Ligares,Maria Adelaide Velho-Urros,Maria Adelaide Ventura- Foz Côa,Maria Adelaide Videira- Lousa,Maria da Conceição Tina- Foz Côa,Maria dos Prazeres Vinagre- Amoreiras,Maria Helena Teixeira –criada,Maria Helena Vaz-Larinho,Maria Ivone Geada. Foz Côa,Maria Joaquina Ventura-Maçores,Maria Gorjete Varela- Foz Côa,Maria Teixeira- Espanha,Maria Zilhão- Urros,Maria... Trabulo- Foz Côa-,Olímpio Vilela-Moncorvo,Palmira Matos Ventura- Larinho,Serafim Vila Real- Moncorvo


Arnaldo Duarte da Silva

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior -Memórias V

Caixa O-Manuel Abreu -
cigano-1443
Quatro dias de feitos para recordar, tal como os registos, de sublime valor cultural, averbados na caixa O, datados de 1948?, obtidos a partir da digitalização de chapas de vidro e películas rígidas, obedecendo aos  princípios da preservação da fotografia. 
Começo pelo último e sem direito a passadeira vermelha. Os nados e criados no concelho de Torre de Moncorvo, Mafalda Pessoa, Inês Silva e Cristiano Esteves, alunos brilhantes, participaram, como exímios instrumentistas de violino, viola d` arco e contrabaixo, no Concerto Integrado no 14º Estágio Nacional da Orquestra Aproarte, no Europarque, Stª Maria da Feira, no dia 15 de Setembro. Ouviu-se Chumann, Elgar e Tchaikovsky, sob a direção  do maestro Ernest Schelle, acompanhado pelo violoncelista Alexey Stadler. 
No sábado, dia 14, muita farinha de um saco de talentos da região. Participei no lançamento da obra “ Corpo sem chão” de Aida Borges, transmontana de gema. Além da música com sons e sentidos de Coimbra, logo no café Stª Cruz, as 700 páginas de um enredo que gravitam no pulsar de uma mensagem forjada em 1945, timbraram um dia com classe, investigação e projeção da região. A santidade da Santa de Vilar Chão- Alfândega da Fé vista com um véu criativo de enredos. A não perder. Também nele, o Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior foi selado com agradecimentos. No mesmo dia, a apresentação da Revista nº 3, Cephis, Centro de Estudos e Promoção da Investigação Histórica e Social de Trás-os-Montes e Alto Douro em homenagem ao Visconde de Vila Maior. Promete pela qualidade dos investigadores.
Na sexta-feira, sem a passadeira vermelha merecida, mas com aplausos calorosos de gáudio, satisfação e irreverência, o grupo de Teatro “ Alma de Ferro” apresentou um replay das peças apresentadas nos seus cinco anos de existência. Um sucesso a não perder rumo. Que o timoneiro não se deixe enganar e que beba inspiração suficiente para nos continuar a brindar.
Mas na quinta-feira, no Verão Total, programa emitido pela RTP, a oportunidade de Torre de Moncorvo brilhar ao país e ao mundo foi o esperado, fruto da escolha para desfilar na passadeira vermelha. Há uma situação que não posso deixar de partilhar. A promoção de dois arquitetos para a difícil tarefa de historiadores do concelho, não foi por acaso. De um deles aprendi que “…a alcáçova que tinha dois torreões que, entretanto, foram destruídos com o advento do automóvel…”. Do outro, nada aprendi. O repórter era mais sabedor e superou-o no Museu de Arte Sacra. Ainda, do primeiro, soube que, para visitar em Torre de Moncorvo, só “… há o Museu do Ferro, a Oficina Vinária, que é um museu particular, e o Posto de Turismo…". Esse historiador não conhece a história do concelho e muito menos os lugares de interesse cultural. Então, ele não sabe que o único espaço licenciado pela Câmara Municipal é o Núcleo Museológico a Fotografia do Douro Superior, com Alvará de Licença de Utilização, aprovado por Despacho de 22 de Junho de 2009, com assinatura do Eng. Aires Ferreira? Pois, que eu saiba, nenhum dos referidos tem qualquer Alvará, salvo erro de informação, para os fins culturais tão apreciados pelo historiador, principalmente os particulares. No desfile, há que dar os parabéns ao dr. Nelson Rebando porque foi o mais categorizado do evento.
 Só faltou, sem qualquer charme apelativo do historiador, para visitar o nosso Castelo, indicar as ruas em alcatrão, casas e palacetes a ruir, contentores do lixo a beijar a capela do Sagrado Coração de Jesus, ruínas cobertas de silvas…Mas esqueceu-se do Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior, e de forma propositada. É que, como pretende “construir um museu na rua da alcáçova”, ( ninguém conhece essa rua) tem, obrigatoriamente, que pedir ao proprietário do Núcleo Museológico o maior acervo da região de peças em faiança a partir do séc. XVI, cerca de 6000, e de muitos milhares de cerâmica comum.  Se tal não acontecer, será um espaço órfão de rigor e temeroso na investigação.
E que ninguém se perturbe com a minha leitura. Esta é a minha! Inquieta-me a falta de competência e as fintas aos historiadores do concelho. E, neste domínio, temos Nelson Rebanda, António Júlio Andrade; Maria João Moita; Carlos Seixas; Adília Fernandes; Carlos Abreu; Adriano Vasco Rodrigues;…

 Arnaldo Silva

PASTA O
 Adélia da Conceição Freire-
 Moncorvo-1458
 Acácio António Fevereiro - Felgueiras-1459;Adélia da Conceição Freire - Moncorvo-1458
Agostinho Alves - Moncorvo-1439;Alcino Alves-C-F-Moncorvo-1436
Alexandrina Garcia - Moncorvo-1452;António Alves - C.F-1432;António...Cabral – Mós - 1431
Arminda da Conceição-Pocinho-1428;Carlos Pissarra - C.F.1446;David Serapicos - Moncorvo-1468
Francelina do Céu Fonseca - Moncorvo-1457;Ilda Pereira da Costa - Carviçais-1426
Isolinda do Rosário Teixeira - C. Ferro-1453;José António Cordeiro - Moncorvo-1429
José augusto Teixeira - Variz-1465;José Cardoso - C.F. -1430;Manuel Abreu -cigano-1443
Manuel António Cordeiro - Lousa-1435;Manuel António Ferreira -  Castedo -1456
Manuel António Gonçalves - castedo-1454;Manuel António Marcos - Felgar-1425
Manuel Joaquim T...- Lousa-1467
Manuel António Pereira - Vilar Chão-1447;Manuel António Pinto-Fiscal-1441
Manuel António Trigo - Castedo-1466;Manuel Augusto Teixeira - Freixo-1454
Manuel D`Almeida - C.F. 1438;Manuel Joaquim Alves - Maçores-1440
Manuel Joaquim Gonçalves - Cantoneiro-1453;Manuel Joaquim T...- Lousa-1467
Manuel José Mesquita - Lousa-1423;Marcolino Feliz - Cabeça Boa - 1462
Maria Arminda - criada do Barreira - Cabanas-1442;Maria Augusta Campos - Moncorvo-1433
Maria Celeste Canadas - Cardanha-1432;Maria da Conceição Pires - Felgar-1448
Maria da Conceição Salgado - Moncorvo-2-1434;Maria da Conceição – Felgar -1434
Maria de S. José Alves -1441;Maria de São José Feliz - Felgueiras-1461
Maria Guilhermina de Matos - Felgueiras-1455;Maria Judite Mateus – Adeganha -1424
Naír Morgado – Cardanha -1422;Teresa Gil – Moncorvo -1451
Vitor Campos - Moncorvo-1427;
Zulmira das Dores Fernandes - Pocinho-1460

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior -Memórias III

Casimiro A. Cristão-  Mós
Mais momentos cristalizados nos finais da década de quarenta.  Depois de tantos anos, resta a grande aposta que é vertida nos princípios da preservação das imagens. Como  a justificação para a digitalização tem como fundamento o perpetuar de registos como um todo, a fim de dimensionar este projeto de acordo com as normas de segurança e de qualidade, apresenta-se mais uma caixa com registos de pessoas da região, “sacadas” pelo  arrojo do  fotógrafo Sr. Zeca Peixe.
A foto, só por si, é um belo elemento de força e de leituras dispersas de um tempo. É, tão  somente, bela.





CAIXA I

Camilo Cordeiro- Cabanas- 805,Cândida Amaro- Felgar- 808,Cândida Celeste Ochoa- Sendim- 811
Cândida Graça Preto- Felgar-809,Cândida Pires- Moncorvo-800,Cândida Salgado- Meirinhos- 812
Carlos Arménio Bastião- Ligares-813,Carlos Augusto Mendes- Pocinho-806
Carlos Pissarra- Pocinho- 807,Carolina Meireles- Vilarelhos- 798,Carolino dos Santos...- Sambade- 799
Casimiro A. Cristão-  Mós-810,Celeste Valéria- Pocinho- 804,Celestina Rosa- Pocinho- 803
César Augusto Ramos- Moncorvo- 801,Elisa Cordeiro- Felgar-788,Elísio Pinto D`Oliveira- professor-793
Elvira Gouveia Carreira- Carviçais- 785,Elvira- Moncorvo-787,Ermelinda Gonçalves- Felgar- 794
Emília Ferreira- Silveira- 791,Emília Gouveia- Carviçais- 786,Ester da Conceição Sousa-Estevais-789
Ester Trindade- Adeganha-795,Eva rosalina Ferreira- Pocinho- 790,Ilídio dos Santos Carvalhais- Quintas-792,Leopoldina dos Anjos- Felgar- 814-2,Leopoldina dos Anjos- Felgar-814
Lucília Soeiro- Felgueiras- 820,Luís António Teixeira- Moncorvo-821
Luís Fernandes- Maçores-813,Luís Gudes- C.F. 819,Luís Rodrigues- Açoreira-816
Luís Vasconcelos- Foz Côa-817,Padre Luís José Ruivo- Mogadouro-815

 Arnaldo Silva


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior -Memórias II

Rui Filipe -Felgar
O Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior, espaço cultural inaugurado em 12 de Julho de 2009, possui, no seu vasto e diversificado espólio, milhares de imagens, tipo passe, cristalizadas em chapas de vidro e películas rígidas. Atendendo aos registos de pessoas, considerados, por entendidos na arte fotográfica, como fotografia artística no trabalho da arte do fotógrafo, é nosso objetivo apresentar os nomes dos fotografados, acompanhados de uma imagem para dar mais significado à leitura histórica e respetivas tendências realistas da época. Iniciámos esta odisseia com a caixa H, datada de 1948. VER : http://lelodemoncorvo.blogspot.pt/2013/08/nucleo-museologico-da-fotografia-do.html

Pasta-H  anterior a 1948

Abílio dos Santos Cordeiro- Cabanas-1255,Acácio Branquinho-C.F. 1241,Mário Augusto Bráz- Estevais de Mogadouro-1246,Joaquim Borges- Coleja-1245,José Maria Branco- Picões-1247,José Joaquim Cavaleiro-Cantoneiro-1259,José Joaquim Cavaleiro-Cantoneiro- 1262,José Joaquim Alves- Maçores-1238,José Francisco Carvalho- Larinho-1258,José dos Santos Cardanha- Larinho-1260,José Augusto Camisa- Lagoaça- 1257,José Júlio Cabral-Vide-1263,Joaquim Cardoso- Quinta Monte Meão-1261,Guilherme Augusto Tomé- Adeganha- 1228,Francisco Carvalho- Cabanas-1252,Francisco Alves- Felgueiras- 1233,Daniel dos Anjos Esteves- Carviçais-1240,Camila Alves- Maçores-1237,Bernardo António Teixeira- Felgar-1227,Artur Sérgio Valente- Felgar-1231,Artur Armindo Barbosa- Lousa- 1244,Arminda Carvalho- Cabanas-1520,António Manuel Carneiro- Larinho- 1251,António Lopes da Conceição- Póvoa- 1256,António de Jesus Almeida- S. Amaro-1234,António de Jesus Almeida- S. Amaro-1234,António Augusto Camisa- Carviçais- 1248,António Augusto Afonso- Lagoaça-1239,Aníbal Augusto Varelas-Horta-1232,Ana da Purificação Silva- Larinho-1226,Amílcar Gualter Tomé- Foz Côa- 1229,Alexandre José Cascais- Moncorvo- 1254,Alexandre José Barbosa- Lousa-1243,Aldina Crespo- Urros-1253,Albano Ambrósio Andrade- Maçores-1235,Aida Cordeiro- 1249,Adriano Vaz- Felgueiras-1230,Acácio Crespo- V.N. de Foz Côa-1242.
Sabendo da sua importância para a região do Douro Superior pelos fatores memória e património cultural, deve contactar o nº 918536072 ou Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior, Rua Dr. Campos Monteiro nº 14, 5150 Torre de Moncorvo, para a aquisição dos  registos em formato digital. Como a coleção também nos orgulha, enquanto meio de transmissão de ideias, ao se efetuarem experiências de historiar pela imagem, vamos apresentar todas as semanas uma caixa de clichés digitalizados.
Arnaldo Duarte da Silva


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior -Memórias

O Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior, espaço cultural inaugurado em 12 de Julho de 2009, possui, no seu vasto e diversificado espólio, milhares de imagens, tipo passe, cristalizadas em chapas de vidro e películas rígidas. Atendendo aos registos de pessoas, considerados, por entendidos na arte fotográfica, como fotografia artística no trabalho da arte do fotógrafo, é nosso objetivo apresentar os nomes dos fotografados, acompanhados de uma imagenm para dar mais significado à leitura histórica e respetivas tendências realistas da época. Iniciámos esta odisseia com a caixa H, datada de 1948, e onde constam os nomes dos seguintes fotografados: Abílio dos Santos Cordeiro- Cabanas-1255; Acácio Branquinho-C.F. 1241;Mário Augusto Brás- Estevais de Mogadouro-1246;Joaquim Borges- Coleja-1245;José Maria Branco- Picões-1247;José Joaquim Cavaleiro-Cantoneiro-1259; José Joaquim Cavaleiro-Cantoneiro- 1262; José Joaquim Alves- Maçores-1238;José Francisco Carvalho- Larinho-1258; José dos Santos Cardanha- Larinho-1260; José Augusto Camisa- Lagoaça- 1257; José Júlio Cabral-Vide-1263; Joaquim Cardoso- Quinta Monte Meão-1261; Guilherme Augusto Tomé- Adeganha- 1228; Francisco Carvalho- Cabanas-1252; Francisco Alves- Felgueiras- 1233; Daniel dos Anjos Esteves- Carviçais-1240; Camila Alves- Maçores-1237; Bernardo António Teixeira- Felgar-1227; Artur Sérgio Valente- Felgar-1231; Artur Armindo Barbosa- Lousa- 1244;Arminda Carvalho- Cabanas-1520; António Manuel Carneiro- Larinho- 1251; António Lopes da Conceição- Póvoa- 1256; António de Jesus Almeida- S. Amaro-1234; António de Jesus Almeida- S. Amaro-1234; António Augusto Camisa- Carviçais- 1248; António Augusto Afonso- Lagoaça-1239; Aníbal Augusto Varelas-Horta-1232; Ana da Purificação Silva- Larinho-1226; Amílcar Gualter Tomé- Foz Côa- 1229; Alexandre José Cascais- Moncorvo- 1254; Alexandre José Barbosa- Lousa-1243; Aldina Crespo- Urros-1253; Albano Ambrósio Andrade- Maçores-1235; Aida Cordeiro- 1249; Adriano Vaz- Felgueiras-1230; Acácio Crespo- V.N. de Foz Côa-1242.
 Sabendo da sua importância para a região do Douro Superior pelos fatores memória e património cultural, deve contactar o nº 918536072 ou Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior, Rua Dr. Campos Monteiro nº 14, 5150 Torre de Moncorvo, para a aquisição dos  registos em formato digital. Como a coleção também nos orgulha, enquanto meio de transmissão de ideias, ao se efetuarem experiências de historiar pela imagem, vamos apresentar todas as semanas uma caixa de clichés digitalizados.

Arnaldo Duarte da Silva

domingo, 7 de julho de 2013

Nucleo Museológico da Fotografia do Douro Superior- Quarto Aniversário



O Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior fica localizado a escassos metros da Câmara Municipal, da Casa da Roda, da Igreja da Misericórdia, da Capela do Sagrado Coração de Jesus e das ruínas do Castelo de Torre de Moncorvo. Muitos motivos para visitar este Concelho.
No Núcleo poderemos encontrar uma grande colecção de máquinas fotográficas, um leque muito diversificado de literatura associada à imagem, fotografias na ordem das 250 mil em negativos e chapas desde 1896.
No arquivo encontram -se impressões fotográficas do Padre Adriano Guerra, do Sr. Zeca Peixe, do Padre Castro, do Dr. Horácio Simões, do Dr. Santos Júnior, do Sr. José Manuel Carva e de Arnaldo Silva.
As portas do Núcleo ficarão permanentemente escancaradas aos restantes fotógrafos do Concelho e demais amantes da fotografia.(Texto de inicio na página oficial do N.M.F.D.S.)

O editor do blogue saúda o professor Arnaldo Silva pela sua contribuição na  divulgação e preservação dos nossos valores culturais. 

Nota:Toda a informação sobre o Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior em:
http://www.fotonucleodourosuperior.net/
Reportagem de inauguração:
http://descobrirmoncorvo.blogspot.pt/2009/07/inauguracao-do-nucleo-museologico-do.html
http://www.youtube.com/watch?v=P-59K5CUr2k
http://videos.sapo.pt/QDmNz96w405EVowzZRJK
http://noticiasdonordesteultimas.blogspot.com/2011/04/torre-de-moncorvo-projecto-de-arquivo.html

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Torre de Moncorvo na rota da Faiança a partir do Séc. XV



1ºCONGRESSO INTERNACIONAL DE FAIANÇA PORTUGUESA
Museu Nacional de Arte Antiga
22 a 25 de Maio de 2013
Lisboa


 Torre de Moncorvo na rota da Faiança a partir do século XVI
Arnaldo Silva (Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior)
Texto completo em PDF:http://issuu.com/lelodemoncorvo/docs/final_faian_a-pdf


O presente trabalho aborda a caracterização da faiança encontrada num espaço com as dimensões de 6x4x3m, posto a descoberto após a retirada de um muro no rés-do-chão de uma casa de habitação localizada no centro medieval da vila de Torre de Moncorvo. Este espaço habitacional deu lugar, finalizadas as obras de requalificação
e transformação, ao Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior. Além da faiança, que revela técnicas, temáticas, idades e centros de produção diferentes, também se encontraram milhares de fragmentos de cerâmica, correspondentes a malgas, pratos, cântaros,cantarinhas e, ainda, artefactos em metal, pias, mós manuais, bases de colunas e falos em xisto, entre outros objetos. Contabilizam-se,
quanto à faiança, mais de 5000 fragmentos e algumas peças quase completas, nomeadamente as que se caracterizam pelas decorações com contas e caligráfica, situando-se, em termos cronológicos, entre a primeira metade do século XVII e meados do século XX. O espólio exumado, depois do devido tratamento de limpeza e
acondicionamento, foi submetido a um cuidado estudo que nos permitiu concluir, entre outros aspetos, que os habitantes de Torre de Moncorvo adquiriam peças utilitárias de faiança produzidas em vários centros oleiros de Portugal e de Espanha e que a sua presença, na rota comercial deste produto, recua ao século XVI.


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Moncorvo - Para a história da banda

Enviada pelo professor Arnaldo Silva.
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