Em Trás-os-Montes, admito que ser mãe, sempre tenha sido um exercício difícil. Ver sair de casa os filhos, primeiro, como acontecia em muitas aldeias mais pequenas, ainda com seis anos, para se deslocarem para a escola primária, depois, para mais longe ainda, para o secundário. E então, muitas vezes, de forma definitiva, para mais longe ainda: para onde houvesse possibilidade de continuar a estudar ou encontrar o sustento que infelizmente, essa terra que tanto amamos, não teve condições de nos dar.
Talvez por isso, as mães transmontanas, ainda mais que todas as outras mães em geral, pelo sofrimento da ausência, mereçam ainda mais o epíteto de: Mães Coragem.
A elas, o meu tributo, hoje é o vosso dia.Armando Sena
Um texto muito sentido.
ResponderEliminarPela parte que me toca, o meu bem-haja, amigo Armando Sena.
Abraço
Júlia Ribeiro
Como Mãe e Mulher Transmontana agradeço esta belíssima prenda.
ResponderEliminarMuito obrigada pela sua sensibilidade.
E eu, fico sensibilizado com os vossos comentários. Muito obrigado.
ResponderEliminarArmando Sena