Lembro-me do céu e do encanto
Da nova estação que se anunciava
Voltava após o tempo baço
De noites sem dia nem lembrança
Mas leve como leves são os sinais
Um som, um brilho, uma flor
Brotavam da terra árida pelo gelo
Das almas sedentas de verde esperança
Ténue despontava a vontade
Do sopro que antes congelava
E sem mais nem porquê já sussurrava
Que os dias eram de esperança
Apenas porque a primavera despontava
Marina Craveiro escreveu:Lindo, Quem não amar a natureza não se ama a sí próprio..
ResponderEliminarOlá, Amigo Armando:
ResponderEliminarMais um belo poema à Mãe-Natureza:
a Primavera desponta com certeza e com ela esperemos que despertem as vontades e que a vontade colectiva faça - ao menos - despontar a dignidade humana.
Um abraço amigo
Júlia
Obrigado Marina e Júlia, um dia havemos de nos conhecer.
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