Dá Pena este S. Miguel. Quantos são no reino maravilhoso?Para cá do Marão já não estão?.Somos uma espécie em vias de extinção. Nem a santa inquisição chegou tão longe. Resta a beleza deste texto. M.C.
Dizia o meu pai que o saber era o que restava depois do esquecimento. É verdade, ensinou-me a vida, que o essencial é que é, diz-se hoje, sustentável, neste mundo globalizante, e porque o é não é nada - diz o povo que quem tudo quer nada tem. Presentemente vivo um momento muito gratificante com o regresso às origens e é verdade que nada se cria tudo se transforma.
Parecendo inexorável o «fecho» de aldeias já nos próximos vinte anos, já que as pessoas precisam de usufruir de assistência e mais urbanidade tendendo-se para viver em outro tipo de aglomerados; por outro lado, em face das vicissitudes crónicas de um sector agrícola que não ousou o emparcelamento e foi, nos últimos quarenta anos, perdendo, no geral, peso (com algumas mas poucas excepções) e por outro lado ainda procurando ler os sinais dos tempos bom seria um Governo da nação ou da região poder antecipar-se contrariando o definhamento e definindo para tal políticas e metas claras a que as pessoas pudessem aderir, por naturalidade ou por adopção. Criar espaços museológicos seria sempre preferível a transferir pedras para outro lado, até porque hoje há estradas melhores do que antigamente e máquinas também, em certo sentido talvez haja até melhores pessoas, teoricamente, já que há mais tempo para formação. No fundo é preciso, de novo, descobrir e inventar com aquela fibra que já deu, segundo reza a história, provas. Eis um problema ainda por resolver, apesar de abundarem sempre, em Portugal e noutros países por certo também, cérebros espalhados ou concentrados fazendo ou não anunciar os seus préstimos. Carlos Sambade
Há aldeias abandonadas no concelho?
ResponderEliminarDá Pena este S. Miguel. Quantos são no reino maravilhoso?Para cá do Marão já não estão?.Somos uma espécie em vias de extinção. Nem a santa inquisição chegou tão longe.
ResponderEliminarResta a beleza deste texto.
M.C.
Dizia o meu pai que o saber era o que restava depois do esquecimento.
ResponderEliminarÉ verdade, ensinou-me a vida, que o essencial é que é, diz-se hoje, sustentável, neste mundo globalizante, e porque o é não é nada - diz o povo que quem tudo quer nada tem.
Presentemente vivo um momento muito gratificante com o regresso às origens e é verdade que nada se cria tudo se transforma.
Jmalvar
Parecendo inexorável o «fecho» de aldeias já nos próximos vinte anos, já que as pessoas precisam de usufruir de assistência e mais urbanidade tendendo-se para viver em outro tipo de aglomerados; por outro lado, em face das vicissitudes crónicas de um sector agrícola que não ousou o emparcelamento e foi, nos últimos quarenta anos, perdendo, no geral, peso (com algumas mas poucas excepções) e por outro lado ainda procurando ler os sinais dos tempos bom seria um Governo da nação ou da região poder antecipar-se contrariando o definhamento e definindo para tal políticas e metas claras a que as pessoas pudessem aderir, por naturalidade ou por adopção.
ResponderEliminarCriar espaços museológicos seria sempre preferível a transferir pedras para outro lado, até porque hoje há estradas melhores do que antigamente e máquinas também, em certo sentido talvez haja até melhores pessoas, teoricamente, já que há mais tempo para formação.
No fundo é preciso, de novo, descobrir e inventar com aquela fibra que já deu, segundo reza a história, provas. Eis um problema ainda por resolver, apesar de abundarem sempre, em Portugal e noutros países por certo também, cérebros espalhados ou concentrados fazendo ou não anunciar os seus préstimos.
Carlos Sambade