Não sei se caminho em parte incerta
Se o tempo é este em que vegeto
Se o que vivo é agora ou longe ausente
Se sim, se não, se dor somente
Aquela porta que no fim já foi aberta
É agora sinónimo de ti presente
Longe vai o tempo e a lembrança
Perto da presença que te invoca
A lua que é a mesma e me provoca
Esguia escorre em demasia
Desfalece, agoniza e ressuscita
Assim se completa a aliança
Do tremor da noite se faz dia
Se o que vivo é agora ou longe ausente
Se sim, se não, se dor somente
Aquela porta que no fim já foi aberta
É agora sinónimo de ti presente
Longe vai o tempo e a lembrança
Perto da presença que te invoca
A lua que é a mesma e me provoca
Esguia escorre em demasia
Desfalece, agoniza e ressuscita
Assim se completa a aliança
Do tremor da noite se faz dia
Excerto de Colheita de Incertezas
Gostei do ritmo e da cadência.
ResponderEliminarO tom é sombrio, mas o último verso cobre todos os outros de luz.
Belo poema .
Abraço
Júlia