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É o retrato da desertificação do interior: numa década, fecharam quase 800 escolas primárias em Trás-os-Montes. Não há crianças. Os edifícios são agora casas, sedes, museus e, até, capelas mortuárias.
A "imagem é cruel", mas Humberto da Costa Cerqueira, presidente da Câmara de Mondim de Basto, admite que é a realidade das aldeias: vendem-se as escolas para ampliar os cemitérios. "É a lei da vida", desabafa o autarca, lembrando que o concelho foi perdendo, em média, 40 alunos por ano. das 25 escolas primárias que havia em 2005, resta uma.
A situação repete-se em todos os municípios transmontanos. Contactadas todas as câmaras dos distritos de Vila Real e de Bragança, os dados espelham a razia: há 10 anos havia mais de 946 escolas primárias, agora são só 151. Criaram-se centros escolares modernos, com melhores condições, onde se juntaram as crianças de várias aldeias. As escolas com poucas crianças foram desativadas.
Vera Pessoa escreveu: "Para alguns, nada do que somos ou temos tem valor. Assim, vai continuar a emigração e a falta de empenho e até de esperança neste país. Para quando um BASTA?"
Armando Sena escreveu:Ouvi dizer que para comprar sulfato para as vinhas é preciso ter diploma de curso de formação nessa atividade!!!!
ResponderEliminarSerá assim que esta gente pensa combater a desertificação do interior?
Um abraço.
Amélia Gaspar escreveu: Escolas características do Estado Novo, todas iguais para evitar desvios de dinheiro na sua construção. Grande Salazar!..
ResponderEliminarCarlos Areosa escreveu: Consequência inexorável de políticas sociais desastrosas, que não permitiram a fixação das pessoas, na bela Trás os Montes!
ResponderEliminarCarvalho Augusto escreveu: quando a iniciativa privada der o seu melhor
ResponderEliminarÉ a triste realidade do país pobre e envelhecido que temos.
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