Locais a visitar: Solar brasonado da família Ferreira de Aragão, fonte barroca (séc. XVIII), igreja paroquial, capelas de S. Sebastião, Senhor da Salvação e de Santo Amarão (Legoinha).
A aldeia situa-se numa zona planáltica que termina num vale apertado e profundo por onde corre o rio Sabor. A freguesia era conhecida como o "celeiro" do concelho, dada importância que a produção de cereais (trigo e centeio) assumiu nesta localidade. Actualmente a agricultura e a pecuária ainda constituem as principais actividades dos habitantes da freguesia. Vilar chão ficou também conhecida como um importante centro de produção de telha, existem registo de uma grande quantidade de fornos destinados à produção artesanal deste material. Em 1855 a freguesia foi integrada no concelho de Alfândega da Fé, anteriormente fez parte dos extintos concelhos de Chacim e Castro Vicente. http://www.cm-alfandegadafe.pt/freguesias/42
Computadores e monitores a servirem de suporte aos cachos de uvas só em Trás os Montes.Esta foto devia ser enviada ás fabricas e estar presente nas feiras de informática. PC
«Locais a visitar (em Vilar Chão): Solar brasonado da família Ferreira de Aragão,...». Há aqui uma imprecisão enorme que se repete em quase tudo o que aparece publicado sobre Vilar Chão, de que darei conta mais tarde, após investigação que já tive em mãos e que infelizmente vou ter de retomar. Esta casa a que se alude é hoje apenas parte de um morgadio. Conserva a fachada e nela um brasão. Quem usa esta fachada para comercializar um produto da região não tem acesso à casa se não me pedir a chave a mim, que entrei nela por afinidade, ou aos familiares directos dos antigos donos. A legitimidade invocada por outros deve circunscrever-se ao brasão e mesmo nessa matéria há imprecisão. Com efeito, e com base nos escritos do abade de Baçal e do prof. Vilares, atribui-se a mesma a um marechal de campo (patente afrancesada que houve, em Portugal e no Brasil, entre coronel e brigadeiro). Terei de ver isso nos arquivos, em vários, em Alfândega, em Bragança e em Lisboa, mas desde já fica um dado: esse marechal de campo faleceu em 21 de Outubro de 1854 e o seu último apelido era Cabral, daí que na pedra de armas esteja um caprino, talvez, não sou especialista na matéria. Teve esse cavalheiro um filho que nasceu em Parada do Pinhão, de seu nome Alexandre Manuel Ferreira de Aragão e que cursou Direito em Coimbra, andando no 2º ano em 1858-59 (da net). No Anuário da Nobreza de Portugal, ed. 1985, Tomo II, pág. 134, há mais dados sobre o marechal de campo. E no Arquivo Histórico Militar, perto de Santa Apolónia, em Lisboa, também está lá a folha de serviços dele. Quem mandou construir a casa pode ter sido, na melhor das hipóteses, o pai ou o avô desse marechal, não ele, a não ser que a tenha comprado. Todavia, e isto é o que mais importa aqui, a dita casa «solar», que já não é como era, sejamos realistas, está na família Pimentel desde pelo menos meados do século XIX. O seu a seu dono sempre foi apanágio de gente nobre, agora no sentido contemporâneo do termo. Com esta nota espero que haja alguém, interessado ou apenas por amor ao estudo, que me queira tirar trabalho e investigue melhor este assunto, a bem da verdade que a todos interessa e que tudo deve reger.. Fica o autor do blogue convidado a visitar a casa quando quiser, é só combinar comigo, que trago a chave no bolso. Se eu vier a encontrar mais dados também lhos envio para publicação, mas ainda vai demorar algum tempo. Se fosse nos Estados Unidos estas coisas seriam tratadas de outra maneira, mas estamos em Portugal. Carlos Sambade
Área da freguesia: 24,7 km.
ResponderEliminarPopulação residente: 329 hab.
Aldeias anexas: Legoinha
Distância à sede de concelho: 15 km.
Locais a visitar: Solar brasonado da família Ferreira de Aragão, fonte barroca (séc. XVIII), igreja paroquial, capelas de S. Sebastião, Senhor da Salvação e de Santo Amarão (Legoinha).
A aldeia situa-se numa zona planáltica que termina num vale apertado e profundo por onde corre o rio Sabor. A freguesia era conhecida como o "celeiro" do concelho, dada importância que a produção de cereais (trigo e centeio) assumiu nesta localidade. Actualmente a agricultura e a pecuária ainda constituem as principais actividades dos habitantes da freguesia. Vilar chão ficou também conhecida como um importante centro de produção de telha, existem registo de uma grande quantidade de fornos destinados à produção artesanal deste material. Em 1855 a freguesia foi integrada no concelho de Alfândega da Fé, anteriormente fez parte dos extintos concelhos de Chacim e Castro Vicente.
http://www.cm-alfandegadafe.pt/freguesias/42
Computadores e monitores a servirem de suporte aos cachos de uvas só em Trás os Montes.Esta foto devia ser enviada ás fabricas e estar presente nas feiras de informática.
ResponderEliminarPC
«Locais a visitar (em Vilar Chão): Solar brasonado da família Ferreira de Aragão,...».
ResponderEliminarHá aqui uma imprecisão enorme que se repete em quase tudo o que aparece publicado sobre Vilar Chão, de que darei conta mais tarde, após investigação que já tive em mãos e que infelizmente vou ter de retomar.
Esta casa a que se alude é hoje apenas parte de um morgadio. Conserva a fachada e nela um brasão.
Quem usa esta fachada para comercializar um produto da região não tem acesso à casa se não me pedir a chave a mim, que entrei nela por afinidade, ou aos familiares directos dos antigos donos. A legitimidade invocada por outros deve circunscrever-se ao brasão e mesmo nessa matéria há imprecisão. Com efeito, e com base nos escritos do abade de Baçal e do prof. Vilares, atribui-se a mesma a um marechal de campo (patente afrancesada que houve, em Portugal e no Brasil, entre coronel e brigadeiro). Terei de ver isso nos arquivos, em vários, em Alfândega, em Bragança e em Lisboa, mas desde já fica um dado: esse marechal de campo faleceu em 21 de Outubro de 1854 e o seu último apelido era Cabral, daí que na pedra de armas esteja um caprino, talvez, não sou especialista na matéria.
Teve esse cavalheiro um filho que nasceu em Parada do Pinhão, de seu nome Alexandre Manuel Ferreira de Aragão e que cursou Direito em Coimbra, andando no 2º ano em 1858-59 (da net).
No Anuário da Nobreza de Portugal, ed. 1985, Tomo II, pág. 134, há mais dados sobre o marechal de campo. E no Arquivo Histórico Militar, perto de Santa Apolónia, em Lisboa, também está lá a folha de serviços dele.
Quem mandou construir a casa pode ter sido, na melhor das hipóteses, o pai ou o avô desse marechal, não ele, a não ser que a tenha comprado.
Todavia, e isto é o que mais importa aqui, a dita casa «solar», que já não é como era, sejamos realistas, está na família Pimentel desde pelo menos meados do século XIX.
O seu a seu dono sempre foi apanágio de gente nobre, agora no sentido contemporâneo do termo.
Com esta nota espero que haja alguém, interessado ou apenas por amor ao estudo, que me queira tirar trabalho e investigue melhor este assunto, a bem da verdade que a todos interessa e que tudo deve reger..
Fica o autor do blogue convidado a visitar a casa quando quiser, é só combinar comigo, que trago a chave no bolso.
Se eu vier a encontrar mais dados também lhos envio para publicação, mas ainda vai demorar algum tempo.
Se fosse nos Estados Unidos estas coisas seriam tratadas de outra maneira, mas estamos em Portugal.
Carlos Sambade