A minha mais recente incursão por terras moncorvenses, não foi a fugaz descida pela ondulante estrada que passa em Cabeça Boa, rumo à Foz do Sabor. Não, desta vez foi feita por IC’s e IP’s que a evolução tem destas coisas e, mesmo sendo mais rápida, levou-me a fazer o dobro dos quilómetros. Ironias do progresso!
A entrada pelo vale da Vilariça, em inícios de Primavera, abre uma janela de cores e paisagens que aguça o apetite e é já uma premonição do que há-de vir.
Cruzam-se obras notáveis, os tais investimentos no interior que deixarão marcas, para o bem e para o mal e atinge-se o objetivo ao fim da manhã de um dia chuvoso, localizado a meio de uma encosta íngreme: Torre do Moncorvo. Haverá por certo gente mais habilitada para justificar a sua localização na encosta, eu, como simples visitante, presumo que seja uma consequência do valor que se dava outrora aos bons terrenos de cultivo, os quais não eram usados com outros fins que não os primários: produzir alimentos.
Apesar da riqueza e preservação arquitetónica da vila, tomei como adquirido que o concelho não se limitava à zona urbana, seria muito mais do que isso. E, confirmei mais tarde que tal é uma realidade.
Vindo de Barca de Alva para terras moncorvenses, percorre-se uma estrada que é ela própria um miradouro constante, uma janela sobre o Douro, um paraíso praticamente intacto. Descobre-se ainda que o concelho é um conjunto de vários “mundos” onde, depois da vinha, existe o castanheiro e entre a horta e o olival existe um infinito naipe de variedades naturais alicerçado na sua maior riqueza, os MONCORVENSES.
A Vilariça é o vale mais rico e deslumbrante de Portugal.
ResponderEliminarNo concelho de Alfândega da Fé a Sonae tem 50h. de pêssegos. Devagar devagarinho eles começam a descobrir que não se pode viver sem agricultura e os grandes empresários sabem sempre onde investir.
Agradecido por divulgar a nossa terra.Quando voltar ,avise,diga nos farrapos e é recebido à moncorvense. Começamos no Carró e acabamos no Artur.
ResponderEliminarLeitor
Olhei e me revi à alguns anos atrás,essa vista da vilariça com a próxima aldeia a Foz mesmo ali em frente era só atravessar a ponte e esta era ainda de madeira com grandes frinchas que davam para ver a água do rio Sabor bem ali por baixo .E saber que iria subir a serra e passar pelas várias aldeias ,cabeça de Mouro, cabeça Boa,até chegar a uma aldeia no cume do monte a (minha) terra a Lousa.
ResponderEliminarO amigo Armando Sena fala de Moncorvo como sua terra de adopção. Daí textos que nos fazem sentir um terno, um fantástico aconchego.
ResponderEliminarPela parte que me toca, agradeço.
Um abraço
Júlia Ribeiro
São Amaral escreveu: Obrigado, a Farrapos de Memória e ao escritor, que eleva a nossa terra, sentindo um orgulho ainda maior.
ResponderEliminarCaros Amigos, muito obrigado. Foi de facto um tempo muito agradável o que passei em Moncorvo.
ResponderEliminarClaro que voltarei, com enorme prazer.
Um abraço.
Armando Sena