quinta-feira, 4 de abril de 2013

BARRAGEM DAS OLGAS



barragem das Olgas localiza-se na ribeira do Arroio, afluente da margem direita do rio Douro, cerca de 2,5 km a sul da povoação de Maçores e cerca de 8 km a sudoeste de Torre de Moncorvo, numa secção em que a bacia hidrográfica dominada é de 26,7,0km2.

A  finalidade desta barragem é de assegurar o reforço do fornecimento de água bruta à ETA do Arroio, que alimenta o subsistema de abastecimento de água Olgas/Arroio, nomeadamente as freguesias de AçoreiraFelgueirasMaçoresMós,Peredo dos CastelhanosUrros e Torre de Moncorvo do concelho de Torre de Moncorvo e a freguesia de Ligares do concelho de Freixo de Espada-à-Cinta, cuja população máxima actual foi estimada em cerca de 5.100 habitantes permanentes e 4.100 habitantes flutuantes.
Texto e video enviados pelo Camané

4 comentários:

  1. João Manso escreveu: Urros sempre teve muita agua,o ribeiro do arroio não secava no verão,o cabeço do poio tem muita agua ,e ele que alimenta todos os ribeiros e fontes, só foi pena não ter sido explorado mais cedo,

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  2. Misé Fernandes escreveu:Algumas considerações sobre a Barragem das Olgas : CARACTERÍSTICAS DA FASE DE EXPLORAÇÃO
    A simulação realizada para analisar as condições de exploração das duas albufeiras
    permitiu concluir que a albufeira da barragem do Arroio. existente, não é suficiente
    para garantir o consumo urbano máximo anual estimado pela Águas de Trás - os -
    Montes e Alto Douro para o sistema de abastecimento Olgas/Arroio.
    Assim, durante a fase de exploração do Sistema de abastecimento Olgas/Arroio, será
    necessária a captação e bombagem de água da albufeira das Olgas para a albufeira
    do Arroio, em média, durante 4 meses por ano.
    Para além do reforço dos volumes captados na albufeira do Arroio para o
    abastecimento urbano de água, será descarregado a partir da barragem das Olgas o
    caudal ecológico necessário para manter a sustentabilidade ecológica da ribeira do
    Arroio, a jusante da barragem e serão ainda descarregados todos os anos volumes
    de água em excesso muito elevados que não são armazenados na albufeira das
    Olgas.
    Com o enchimento da albufeira da barragem das Olgas, serão submersas algumas
    edificações de apoio à agricultura, existentes na margem da ribeira das Olgas, assim
    como uma zona de olival e as pequenas hortas que se desenvolvem nas suas
    imediações.
    A albufeira das Olgas constituirá ainda uma reserva de água importante para o
    combate a incêndios e permitirá o aparecimento de actividades de lazer

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  3. Misé Fernandes escreveu: RESUMO NÃO TÉCNICO DO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DA BARRAGEM DAS OLGAS

    5. AMBIENTE AFECTADO PELO PROJECTO, IMPACTES E MEDIDAS
    DE MINIMIZAÇÃO
    5.1 GEOMORFOLOGIA, GEOLOGIA E HIDROGEOLOGIA
    A envolvente ao local de implantação da barragem das Olgas é marcada por um
    relevo acentuado, como consequência da forte erosão associada ao encaixe do rio
    Douro, sendo maioritariamente dominada por formações xistentas.
    Do ponto de vista das águas subterrâneas, a área da albufeira caracteriza-se pela
    existência de reservas subterrâneas de água cuja recarga é pouco eficiente. Na área
    da albufeira não foram observadas captações de água.
    Do ponto de vista geológico, o impacte mais importante resulta da exploração das
    manchas de empréstimo devido ao volume de materiais que será necessário extrair
    destes locais (137.750 m3) e da extensão a afectar (cerca de 25 hectares). A
    escavação nestes locais atingirá profundidades da ordem de 2 m.
    Para minimizar os impactes associados à escavação dos referidos materiais, no EIA
    recomenda-se que os materiais que resultarem da decapagem de terrenos e das
    escavações a efectuar na zona da barragem sejam utilizados na recuperação
    paisagística das manchas de empréstimo.
    Para minimizar os impactes associados à eventual ocorrência de situações de
    contaminações da área afecta à obra, no EIA recomenda-se a implementação de
    uma correcta gestão dos resíduos, óleos e combustíveis e águas residuais
    produzidas e utilizados no estaleiro, através da sua recolha e condução a destino
    final apropriado.
    Durante a fase de exploração, as variações do nível de água na albufeira poderão vir
    a afectar as fundações dos muros de suporte da estrada municipal 613, na parte do
    traçado da via que se desenvolve na proximidade do plano de água. Por este motivo
    no EIA é referida a necessidade de proceder à realização de um estudo de
    estabilidade deste muro de suporte. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL

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  4. Misé Fernandes escreveu: ÁGUAS SUPERFICIAIS
    A barragem das Olgas será implantada na ribeira do Arroio, num local situado a
    cerca de 8 km da sua nascente. Esta ribeira desenvolve-se numa extensão de cerca
    de 18,8 km, em traçado curvo, até ao rio Douro.
    Ao longo do seu traçado, esta ribeira possui vários linhas de água afluentes sendo a
    mais importante a ribeira das Olgas, cuja junção com a ribeira do Arroio se localiza
    cerca de 170 m a montante do local de implantação da futura barragem.
    Em termos médios, a quantidade de água que chega à secção de implantação da
    barragem das Olgas é de cerca de 2.930 milhões de litros, a qual é condicionada
    pela existência da barragem do Arroio nesta linha de água. Num ano médio, a
    quantidade de água que chega à secção de implantação da barragem do Arroio é de
    cerca de 1.332 milhões de litros, cujo armazenamento tem como fim o abastecimento
    urbano.
    Uma vez que a barragem do Arroio não tem nenhum órgão que permita a descarga
    do caudal ecológico (descarga de água destinada a permitir a manutenção da
    vegetação e espécies animais que dependem do rio) acontece que durante 5 ou 6
    meses seguidos do ano não há descarga de água a partir da barragem do Arroio,
    ficando portanto a ribeira seca parte do ano.
    Como forma de solucionar esta situação, o EIA recomenda a instalação, na barragem
    do Arroio, de um órgão para a descarga do caudal ecológico de maneira a que a
    ribeira do Arroio tenha sempre caudal, durante a exploração conjunta das duas
    albufeiras. A concretizar-se esta solução, ficará assegurada a descarga de água a
    partir da barragem do Arroio o que constitui um impacte muito positivo. O caudal
    ecológico mínimo que se propõe que seja descarregado pela barragem do Arroio
    será de 5.552 metros cúbicos.

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