quarta-feira, 15 de julho de 2015

NORDESTE - EFEMÉRIDES (15/07)

15.07.1759 – O bispo de Miranda proíbe as pessoas de irem acender palhas e giestas à lâmpada do Santíssimo da catedral para levar lume para suas casas.
15.07.1838 – Demitido o secretário da câmara Francisco justiniano Navarro de Andrade “por haver sido nomeado em 1835 e não tirar título”. Foi substituído por Luís António Gomes.
Rio Douro na foz do Sabor
15.07.1843 – Reunião na câmara de Moncorvo à qual compareceram também os presidentes das câmaras de Fozcôa (António Augusto de Almeida) e de Almendra (Manuel Joaquim Cardoso) a fim de se tomarem providências sobre o funcionamento das Barcas de passagem estabelecidas do rio Douro nos sítios de Foz do Côa, Pocinho e Barca Velha. Por curiosidade registe-se a tabela de preços:
1 – Desde 8 de Maio até 30 de Setembro, inclusive, pagará por cada uma passagem no rio Douro, uma pessoa sem besta, 20 réis.
2 – Cada pessoa com besta de selim ou sela, 60 rs.
3 – Cada pessoa com besta de albarda ou albardão, 40 rs.
4 - Com bestas carregadas, cada uma, 50 rs. E sendo carga volumosa, cada uma 100 rs.
5 – Idem carro carregado e carreiro, pagará 240 rs. E sendo descarregado, 160 rs.
6 – Idem cada cabeça de gado vacum, 60 rs.
7 – Idem, cada cabeça de gado lanígero ou semelhante, 5 rs.
8 – idem cada liteira pagará 960 rs.
9 – Desde o 1º de Outubro até 7 de Maio inclusive, pagar-se-á mais metade das taxas acima estabelecidas.
15.07.1894 – Saiu o nº 143 do semanário O Moncorvense e nele se noticia o casamento de D. Adelaide Amélia Barreiras, de 18 anos, filha de José Joaquim Barreiras, de Urros, com o professor da freguesia, Manuel António Morgado, natural de Estevais, freguesia de Adeganha.
António Júlio Andrade

3 comentários:

  1. D. Adelaide, de Urros, ainda lá está a casa, a casa dos Barreiras!
    Tininha, e Urros

    ResponderEliminar
  2. Tantas coisas que a gente fica a saber!
    Como eram grandes as carências de outros tempos! e fósforos? quem os via? imaginem! iam buscar lume à igreja; modo de acender o lume, com giestas.
    Haver sido nomeado e não tirar título, a mania dos títulos em Portugal, sempre!não tirar título, significava que o não possuía, ou que não o adquiriu(?)
    Aimportância do Douro, a navegabilidade e o aspecto económico; a afã dos barqueiros e das barcas no rio!Muito interessante!
    Tininha, de Urros

    ResponderEliminar
  3. Tudo quanto o António Júlio Andrade pesquisa e aqui partilha connosco é interessantíssimo.
    Pela minha parte, muito agradecida ao António Júlio.

    Abração, também para a Tininha,

    Júlia

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.