...merecia uma estátua em moncorvo, a Maria, podia ser na minha rua onde ela viveu ou talvez em frente á taverna do lino onde ela era mulher no reino dos homens, musa solitária, venceu a solidão ou não, ébria de vinho e de fado, foi o seu fado. Eu era jovem e no seu geito, pediu-me um dia, tu que andas lá fora, tráz-me um acordeão que eu pago. Quiçá quiz mudar de fado ou de melodia, gosto de relembrar aqui a Maria...
Por duas vezes que fui ter com ela para meter cordas e afinar uma guitarra que me ofereceram mas eu nunca aprendi a dedilhar..Também recordo a forma de me tratar quando eu vinha a Moncorvo com o meu pai transportando no carro de bois uma pipa de vinho para a taberna da Cadorna. Grande mulher, sim senhor. J. Andrade
A taverna do Lino (que se mudou para lá vindo da ponte do sabor, peixinhos fritos preparados com higiene esmerada, ficava situada na margem moncorvense, construida em xisto,ficava em frente duma gigantesca amoreira e a extinta casa da JAE. uma placa anunciava «vom binho tinto»)ficava entre o antigo grémio e a Cadorna, tinha um reservado no r/ch e taverna onde se jogavam as cartas, no 1º piso uma sala de refeições e habitação. A Maria depois do trabalho cantava fado ao desafio e batia-se em conversa com o mais «pintado». Era respeitada pelo seu temperamento. Essa taverna encontra-se á venda tal qual estava e era aí que ficava bem uma memória á Maria Carvoeira.
Rui Rendeiro Sousa :"Ganda" Mulher!!!
ResponderEliminar...merecia uma estátua em moncorvo, a Maria, podia ser na minha rua onde ela viveu ou talvez em frente á taverna do lino onde ela era mulher no reino dos homens, musa solitária, venceu a solidão ou não, ébria de vinho e de fado, foi o seu fado. Eu era jovem e no seu geito, pediu-me um dia, tu que andas lá fora, tráz-me um acordeão que eu pago. Quiçá quiz mudar de fado ou de melodia, gosto de relembrar aqui a Maria...
ResponderEliminarConheci muito bem a Maria, mas não era conhecida por Maria Violeira, mas sim por Maria Carvoeira.
ResponderEliminarMaria Violeira - outro talento que,com estudos, seria mais uma ilustre de Moncorvo.Mulher da vida,de alma pura e coração de manteiga.
ResponderEliminarManeldabila
Fernanda Sá Violante: Esta mulher é do Norte, do Nordeste Transmontano!
ResponderEliminarUm obrigado ao Leonel por nos trazer à memória figuras como a "filósofa" Maria Carvoeira/Violeira.É ouvir o que ela diz.
ResponderEliminarPor duas vezes que fui ter com ela para meter cordas e afinar uma guitarra que me ofereceram mas eu nunca aprendi a dedilhar..Também recordo a forma de me tratar quando eu vinha a Moncorvo com o meu pai transportando no carro de bois uma pipa de vinho para a taberna da Cadorna. Grande mulher, sim senhor. J. Andrade
ResponderEliminarRui Rendeiro Sousa :Caso existisse um "orgulhómetro", não haveria escala que resistisse àquilo que sinto ao ver e ouvir esta Mulher!
ResponderEliminarEu que sou de outra geração, digam onde era a taberna do Lino.Mas que esta senhora merecia uma estátua,merecia.
ResponderEliminarA taverna do Lino (que se mudou para lá vindo da ponte do sabor, peixinhos fritos preparados com higiene esmerada, ficava situada na margem moncorvense, construida em xisto,ficava em frente duma gigantesca amoreira e a extinta casa da JAE. uma placa anunciava «vom binho tinto»)ficava entre o antigo grémio e a Cadorna, tinha um reservado no r/ch e taverna onde se jogavam as cartas, no 1º piso uma sala de refeições e habitação. A Maria depois do trabalho cantava fado ao desafio e batia-se em conversa com o mais «pintado». Era respeitada pelo seu temperamento. Essa taverna encontra-se á venda tal qual estava e era aí que ficava bem uma memória á Maria Carvoeira.
ResponderEliminarHa!Eu pensei que ela ia cantar!
ResponderEliminarDaniel Vilar disse:Ah, Transmontana!!!!!!!!!!!!!!
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