A FILHA DO ARIOGA
A filha do Arioga tinha lindas jóias de ouro
Foi na ponte do Pocinho que ela se deitou ao Douro.
Ela trazia-a fisgada para se matar num instante
Por causa de não a deixarem casar com um caixeiro viajante.
Ela trazia-a fisgada para beber uma dosa
Para deixar a mãe livre deixa a tia criminosa.
Venha daí minha tia comigo a passear
Será a última hora que me vem à acompanhar.
Ao subir da calçadinha três pancadas deu na porta
Venha ver a sua filha que por pouco não está morta.
As cartas do seu amor tràzi-as entre o colete
Eram cartas e retratos e também eram bilhetes.
Lembro-me tão bem, de ouvir cantar isto, nas quebras da amêndoa! era eu uma menina e ficava presa de emoção por estes dramalhões!
ResponderEliminarTininha