Foto enviada pelo Camané |
"Quando eu era pequenina, vivia numa casa de telha vã
e chão de terra batida: o vento entrava nela e a chuva
pingava aos pés da cama. Só tinha uma porta
com um postigo por janela.
Mas a minha casa tinha um coração: a minha Mãe.
A minha casa era tão aconchegada ! "
Júlia Barros "Biló"
Que doçura!
ResponderEliminarBelíssima fotografia.Parabéns ao Camané.
Uma moncorvense
Fiz o comentário anterior antes da postagem do texto da Julinha.Que belo poema de amor filial nos dá hoje de presente a nossa querida conterrânea!Feliz mãe que tal filha teve.
ResponderEliminarUma moncorvense
Tudo, neste texto é amor e carinho, as palavras, os sons, a ilustração. Parabéns aos autores e obrigada a todas as mães do mundo!Á minha mãe, ainda não encontrei as palavras...Trago a saudade guardada no meu peito, e a procura no meu olhar!
ResponderEliminarComo é possível dizer de uma mãe, deste modo tão "chão", tão belo, tão curto?
ResponderEliminarÉ.
A Júlia tem a arte e a alquimia das palavras para o fazer.
E é, sempre, uma prosa tão, como dizê-lo, aconchegante.
Carpe diem.
CORREIO DA MANHÃ
ResponderEliminarDomingo, 1 de Maio de 2011 - 21:02
Director: Octávio RibeiroDirectores-adjuntos: Armando Esteves Pereira e Eduardo Dâmaso
Itelvina Braga mostrou-se arrependida de ter amarrado a mãe à cama durante seis dias na casa que partilhavam. Presente ao juiz, ficou em liberdade
"A minha mãe nunca foi boa rés, nunca me tratou bem", explica a mulher que ontem saiu em liberdade depois de a PJ a ter detido e o Tribunal de Bragança a ter libertado. Itelvina confessou ao CM ter sequestrado a familiar – está por isso indiciada por aquele crime na forma agravada – mas relativiza a gravidade do seu acto.
E culpa a mãe, Ermelinda Costa, de 68 anos, que insistia em manter uma relação com Daniel Gonçalves, de 70. "A intenção dele era convencer a minha mãe a expulsar-me de casa para ficar a viver à custa dela", garante. "Só queria que ela se acalmasse e que não o visse, porque ele é má influência", explica Itelvina, confessando que prendeu as mãos da mãe com "um baraço bastante comprido" para dar alguma liberdade de movimentos à vítima. "A minha mãe não passou fome e nunca gritou por ajuda" garantiu.
Itelvina contou ainda com a ajuda de Eugénia Gonçalves, irmã do namorado de Ermelinda Costa, para esconder o paradeiro da mãe. "Foi tudo muito de repente, as coisas aconteceram sem ter bem noção do que estava a fazer", garante.
À saída do tribunal, depois de as duas mulheres terem sido libertadas, a única certeza de Itelvina é de que não vai viver com a mãe. "Vou para casa de pessoas amigas." Em relação à progenitora, não teme o confronto. "Mais cedo ou mais tarde tenho de ir lá a casa buscar as minhas coisas, tratar dos animais, e vamos ter de falar."
ENCONTRADO POR GOOGLEMAN
Que encanto de poema e de fotografia!
ResponderEliminarParabéns aos autores.
Armanda F.
Custa a acreditar que há filhas e filhos e mães e pais assim. Habitua-mos-nos ao afeto das nossas mães desde que nascemos, mas está visto que também há exceções. A notícia do correio da manhã até me deu volta ao estomago. Mas depois quero só dizer que a foto e a poesia me comoveram. E agora pergunto se o Camané e a Julinha se combinaram para porem no bloge coisa tão linda?
ResponderEliminarMaria Augusta
Se o José Albergaria não se importar, eu peço-lhe emprestado o comentário que fez ao poema da Júlia e repito-o aqui, sem mudar uma vírgula.
ResponderEliminarJoão da Torre
Obrigada aos visitantes que deixam uma palavra amiga.
ResponderEliminarObrigada ao Camané por uma fotografia que vale muito mais do que mil palavras.
Obrigada ao José Albergaria por me ter dito que gostou deste pequeníssimo texto a que alguns comentadores amigos chamaram "poema"...
Para todos um grande abraço.
Júlia
Olá Julinha!
ResponderEliminarNão tenho palavras para exprimir o que senti ao ler palavras tão doces
dirigidas à sua, (nossa,de todos nós)querida e saudosa Mãe!
Com um beijo de grande amizade
Ireninha
Muito doce, muito sereno e muito cheio de sabedoria este texto da menina Júlia. Parabéns pela sua sensibilidade e generosidade. Que bom existir um senhor camané e uma menina Júlia!
ResponderEliminarAbri agora, por mero acaso, os comentários a esta "posta", uma vez que já é do Dia da Mãe do ano passado e tenho de responder à Ireninha com um forte abraço de amizade;
ResponderEliminare ao último/a Anónimo/a com um "muito obrigada" pelas suas palavras tão amáveis e muito especialmente por me chamar "menina Júlia".
De certo que o "senhor Camané" também expressa o seu agradecimento.
Abraço
Júlia Ribeiro