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Fotografia da festa de Natal (anos 50) da primeira creche de Moncorvo, criada pelo padre dr. Rodrigues. Situava-se nas traseiras da casa paroquial, na rua Visconde de Vila Maior (rua do Cano ).As senhoras angariavam materiais nas lojas e faziam roupas para os meninos pobres.
Da direita para a esquerda, reconhecem-se: Ivone Pires Pinto, Ana Marrana, Nazaré Serra,Maria Eugénia Cavalheiro, padre dr.Rodrigues, Maria da Conceição Serra. Reconhecem-se ainda as irmãs Maria Adília e Emília, a esposa do senhor Basílio e a senhora Palmira, que vivia por cima da ourivesaria do senhor Manuel.
Dos raparigos, reconhecem-se a Palmirinha, o Teófilo da Lígia, o da Biló, o filho da Antónia, que trabalhava em casa das Martins( é o que está a chorar) e dois filhos de um peixeiro e de uma empregada do senhor Basílio
Fotografia enviada por Conceição Serra(Reedição de posts desde o início do blogue)
Vejam o seguinte texto, publicado em 31.1.1963 no jornal A TORRE:
ResponderEliminarABRIGO D. HERMÍNIA DE ABREU
Em 25 de Outubro de 1961, com o fim de dar vida à "creche" de Moncorvo, fundada pelo revº dr. Francisco Rodrigues, que foi pároco da Vila, reuniram-se os sr.s Frederico de Abreu, rev. pe Moura, actual pároco, presidente da Câmara e presidente da comissão municipal de assistência, e bem assim as senhoras que colaboraram com o fundador, e a quem as crianças muito devem. Depois de trocadas impressões e discutidos vários assuntos foi resolvido:
1º- Constituir uma comissão administrativa, cujos presidente e vice-presidente seriam respectivamente o sr. Frederico de Abreu, que, como é sabido de todos, ofereceu 200 000$00 e a Exª senhora D. Ester Teixeira que por sua vez ofereceu o terreno para construção do edifício destinado à instalação. Como vogais a Exª srª D. Ana Marrana, o rev. pe Moura e o presidente da comissão municipal de assistência, ficando este como gerente em virtude do rev. pároco não ter querido a função.
2º- Dar à "creche" o nome de Abrigo D. Hermínia de Abreu em homenagem à esposa do grande benemérito.
3º- Aprovar o projecto apresentado para a construção do edifício, resolvendo aproveitar a oferta feita pela direcção do hospital D. Amélia, do edifício do antigo hospital para instalação imediata.
4º- Aceitar o projecto de Estatutos apresentado pelo sr. dr. José de Abreu e submetê-los a aprovação superior.
5º- Aprovar a proposta do sr. presidente da Câmara para que só se recebam as crianças cujas mães se mostrem dignas de recompensa, podendo no entanto em casos especiais não ter isto em atenção.
6º- Integrar na Santa Casa da Misericórdia o Abrigo e todos os seus bens logo que fosse oportuno.
António J. Andrade
Belo exempolo deste padre e dos seus seguidores
ResponderEliminarE não há uma rua com o nome do Padre Rodruiges.Mas há, do Duarte Pacheco, ministro do Salazar.
ResponderEliminarOs meninos da foto têm hoje 50/60 anos .Será que aparece algum a dizer ;aquele sou eu!
ResponderEliminarExcelente maneira de recordar o passado!...
ResponderEliminarTudo isto soa a familiaridade, a vizinhança, enfim, era assim naquele tempo!
A.A.
em 1958andei eu nessa creche ate ir para a escola
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