À esquerda ,fotografia enviada por Jorge Santos;à direita, fotograma do documentário "Felgar, Ventos de Abril".
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è sempre com emoção que se vêm imagens da linha do Sabor.Do Pocinho a Duas Igrejas ninguém se lembra do centenário?
ResponderEliminarHá duas formas de fetejar,Uma, é lembrar todo passado,como motor de denvolvimento de uma região, e divulgá-lo ,a outra ,é percorrer as ruínas de ponta a ponta e dar-lhes com elas na cara .A linha merece a primeira e os obreiros da liquidação a segunda.
foto da esq. a actual av.combatentes da grande guerra ainda sem a garagem covas e a padaria paiva. esta foto deve ter mais de 50 anos.
ResponderEliminarClaro que à alguém que se lembra do centenário. As duas formas de festejar são compatíveis uma com a outra. Qualquer dia haverá novidades.....
ResponderEliminarA linha do Sabor num texto de Rentes de Carvalho, no romance A Amante Holandesa:
ResponderEliminar'O correio vem daqui a nada no comboio do Pocinho, aselha! Cruza com este no Felgar. Pensavas que vinha de cima? Então para que lado fica o Porto? Onde é que é Lisboa?’
'E as cartas de Bragança? Ou as de Miranda? Como é que cá chegam?', retorqui eu, contente de ter um argumento imbatível.
'Vai tudo para baixo. Para o Pocinho. Lá fazem outra vez os sacos e o correio que é para cá volta para trás.'
Achei confuso, mas porque tínhamos começado a comer, desinteressei-me. E afinal podia bem ser que ele tivesse razão, doutro modo não teria dito que tínhamos de esperar.
O comboio do Pocinho anunciou-se com um silvo que nos fez levantar da sombra onde estávamos sentados. Mas vi¬nha longe ainda. Desapareceu um instante atrás dum outeiro, reapareceu num fundo, dando a impressão que ia em sentido contrário e, quando finalmente surgiu no princípio da recta, vimos que começava a perder velocidade na subida.
A Linha do Sabor é, para nós, moncorvenses, um caso pendente, um processo ainda não resolvido.
ResponderEliminarDestruíram a linha sem respeito pelos seus utilizadores e ,mais grave ainda, abandonaram-na. Sem rei nem roque, a linha foi , e continua a ser, pilhada, destruída. A estação de Freixo é o retrato vivo do abandono e desprezo que o poder central tem por Trás os Montes.
A estação está em ruínas em pleno Vale de Ladrões ( nome ideal para uma presidência aberta ,ou para um vídeo promocional ,do último CD dos Chutos).
Vejam os outros posts(da Linha do Sabor) e os seus comentários para terem uma leitura mais sentida .
Postem mais fotos, textos ,contos de Natal e outras estórias da Linha, assim como uma recolha de textos dos nossos escritores ,como tem sucedido ao longo desta viagem virtual pela Linha do Sabor. Rentes de Carvalho, Sá Gué e Afonso Praça . “Queremos ouvir apitar o comboio. Apita, Abílio!",como escreve Sá Gué.
Um Braganção
Luís Manuel Branquinho Pinto disse:Perdi a conta às vezes que fui um dos muitos figurantes que diária e anonimamente participavam em cenas iguais a esta: O comboio a chegar a Moncorvo.
ResponderEliminarColocando o saudosismo de lado, penso que a amputação desta artéria causou enormes danos (...espero que reversíveis) a todos os transmontanos.
Não percebo como é que algumas câmaras municipais estão a dar o "ouro ao bandido" avançando para a construção de ecopistas no traçado da Linha do Sabor.
Será que não haveria outros lugares para as construir?
Será que não percebem que ao fazer isso estão a dizer, com todas as letras, que não se importam que a linha esteja fechada?
Será que a história lhes vais perdoar tamanha afronta à memória colectiva?
Sinceramente não percebo o que vai na cabeça de alguns políticos...
Luís Manuel Branquinho Pinto disse:Em memória da Linha do Sabor aqui vos deixo um link para o blogue 100Solas do amigo Florentino Silva.
ResponderEliminarAs imagens falam por si: http://100solas.blogspot.com/2011/02/linha-do-sabor.html