- Em 7 de Janeiro, constando ao povo que seguiam pelo caminho-de-ferro, uns vagões de centeio em direcção ao Porto, resolveu dirigir-se à estação do caminho-de-ferro, tocando para isso os sinos a rebate e ali, tomaram o telégrafo da mesma estação para evitar que mandassem suspender a viagem dos referidos vagões. Apresentando-me seguidamente na estação, com 7 soldados da Guarda Republicana e com ela o digno comandante da secção, conseguimos fazer evacuar o telégrafo do povo que o invadira, conservando-se todavia na gare e imediações à espera da chagada do comboio. Para evitar, porém, assaltos e consequentes prejuízos, resolvi falar ao povo e prometer-lhe que ficaria retida qualquer remessa de cereal que viesse no comboio. Com tal promessa obtive a necessária serenidade de ânimos e nomeei uma comissão para verificar que nenhum cereal seguia, retirando então o povo em boa ordem. Os mesmos factos se repetiram no dia seguinte (8 de Janeiro) mas sem toque de sinos e já em número muito menor, não havendo assaltos nem prejuízos de espécie alguma.......
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Este empresário era-o a sério. Da folha de pagamentos da 1ª quinzena de Dezembro de 1905 aos que para ele trabalhavam então na construção da linha do comboio do Pocinho para Moncorvo constam 325 nomes, não contando o secretário que fazia a escrita... Este apontamento não consta do livro, como, aliás, muitos outros porque nem tudo lá cabia...J. Andrade
ResponderEliminarQue pena,senhor António Júlio!Mas
ResponderEliminarTUDO vai caber nos livros seguintes.Promete?
Uma moncorvense