Nasceu há seis anos num antigo celeiro em
Torre de Moncorvo. A pequena companhia lançou-se na arte de representar peças
de autor integradas no Plano Nacional de Leitura.
A Associação GAFT – Alma de Ferro surgiu há
cerca de seis anos pela mão de 13 pessoas. Nasceu num antigo celeiro para levar
o teatro a várias terras do interior.
A hematite (óxido de ferro) que é extraída na
serra do Reboredo, concelho de Torre de Moncorvo, serviu de inspiração para
criar o nome do grupo de teatro.
Quiseram criar "um grupo teatral dinâmico
que levasse a arte teatral ao interior e mostrar as artes cénicas a um público
que está privado de produções teatrais mais elaboradas", conta Américo
Monteiro, director da companhia de teatro.
Nascida num antigo celeiro, situado na antiga
estação de caminho-de-ferro local, a pequena companhia lançou-se na arte de
representar peças de autor integradas no Plano Nacional de Leitura, produções
próprias ou figurações em diversas iniciativas na sua região de influência.
"Falar Verdade a Mentir", de Almeida
Garrett, ou "O Morgado de Fafe Amoroso", de Camilo Castelo Branco,
são apenas exemplos de peças que a companhia tem levado às escolas e "têm
permitido percorrer outros caminhos com algumas inovações, quer ao nível da
encenação ou direcção de actores".
"Temos participado em festivais de
teatro, em feiras medievais e festas de Natal, mas também temos levado o teatro
a meios pequenos que nunca tinham visto uma peça teatral", conta Américo
Monteiro, realçando a "forte adesão do público", sobretudo quando se
"trata da estreia de uma peça".
Uma companhia dos 16 aos 57 anos
Para além da representação, os elementos da
companhia têm a seu cargo a criação e a construção de cenários, a costura e
confecção do guarda-roupa, a iluminação do palco e a sonorização.
O grupo integra vários elementos, das mais
diversas profissões, com idades entre os 16 e os 57 anos.
Esperança Moreno, um dos elementos mais
antigos do grupo, refere que "a aprendizagem e o gosto pelo teatro têm
vindo a evoluir ao longo dos anos". No GAFT - Alma de Ferro aprendeu
"diversas técnicas".
Também a actriz Daniela Serra, geógrafa de
profissão, salienta que o grupo a tem ajudado a uma "descoberta constante
e permanente" de detalhes da arte teatral. "Mal eu sabia que depois
de calcar ou picar algumas pedras iria descobrir este pequeno jeito",
confidencia, revelando que a sua "veia teatral já estava a latejar e
explodiu” há três anos.
Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=30&did=170270
Fonte: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=30&did=170270
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