A Lucilia era cega, tal como o vorges. Ele disse num poema que tinha uma pinga de sangue lusitano e ainda que um seu antepassado era de Moncorvo. Daí a ser a Lucilia, primeiro tem que se probar. Não comecemos a inbentar história. Lá bai um poema do grande vorges. Nimguém rebaixe a lágrima ou censura/ Esta declaração da maestria de Deus/ Que com magnifica ironia/ Me deu os livros e a noite escura. Sou de Moncorvo nascido e criado e como vom Moncorbense, troco os bs pelos vs e sou tamvém contra o acordo ortográfico, Vlá vlá....NOTA: estou tamvém bigilante, quando vejo para aqui aldravices e imverdades históricas
Por lapso, escreveu-se incorrectamenye o título do livro da nossa amiga e colaboradora,JÚLIA de BARROS BIlÓ. O título correcto é : "De Olvido e de Silêncio "
Conheci bem a Menina Lucília,prima do grande escritor argentino de ascendência moncorvense.Os mesmos traços fisionómicos, a cegueira,a ajuda financeira `a parente e as referências do escritor às suas origens - tudo são indícios de que ele nos "pertence".Quem percorreu ceca e meca para descobrir dados para a biografia do nosso Constantino,decerto faria o mesmo excelente trabalho de investigação sobre as raízes familiares de Borges se lhe fossem dadas condições para levar a cabo tal tarefa.Oxalá essas condições surjam,e a saúde da Julinha Biló seja a melhor possível para nos dar a imensa alegria e o enorme orgulho de termos entre os nossos ilustres um dos maiores escritores de todos os tempos.
Borges é o último gigante literário de que se pode falar
O escritor José Saramago defendeu em 14-12-2008 que Jorge Luís Borges é "o último gigante literário" de que se pode falar, considerando que "há mundos que existem a partir do momento em que ele os criou". Saramago falava na inauguração do Memorial ao escritor argentino, da autoria de Federico Brook, no jardim do Arco do Cego, a poucos metros da residência do Nobel português e da embaixada argentina. Por isso, disse, por morar perto "talvez virá" com a sua mulher, Pilar del Río, ao jardim, sentar-se num banco e "para estar ao pé dele". Saramago salientou que Borges é um "grande escritor e humanista" que "descobriu a literatura virtual". Um conceito que reconheceu ser-lhe difícil de explicar mas que se aplica à prosa e poesia na medida em "há mundos que existem a partir do momento em que Borges o criou". Antes, a viúva de Borges, Maria Kodama, que se referiu a Saramago e à sua mulher como «anjos providenciais», recordara que Borges considerava que a palavra «saudade» lhe estava no sangue, apesar de não ter um conhecimento claro da sua família portuguesa que seria originária de Torre de Moncorvo (Trás-os-Montes). "Pouco se sabe da família Borges" que serão de Trás-os-Montes, concordou Saramago, rematando: "parece que a família existiu para produzir este José Luís Borges e depois não deixou rasto". Presente na cerimónia, o embaixador argentino, Jorge Faurie, considerou que o memorial "será um marco das relações históricas entre Portugal e a Argentina". É "um elo palpável entre Portugal e Argentina", acrescentou, recordando que as relações entre os dois povos existem "desde o tempo das descobertas", de que deu como exemplo a exploração portuguesa da região de La Plata. FONTE [DIÁRIODETRÁSOSMONTES]
Creio que os dados mais precisos e fiáveis da ligação de Jorge Luis Borges a Torre de Moncorvo foram apresentados pelo seu próprio irmão (Guilhermo de Torre). Ele não descobriu qualquer primo ou prima em Torre de Moncorvo, se bem que tenha indicado o nome de seus trisavôs. Aliás, passaram muitas gerações desde que o seu bisavô Francisco Borges terá partido de Moncorvo,há cerca de 200 anos, por 1814,ainda solteiro,integrado na esquadra do general Lecor e que integrava um outro Moncervense célebre: o então coronel Claudino Pimentel. Essas sim, deveriam ser as pistas a seguir, começando por investigar no Arquivo Distrital de Bragança e passando ao Arquivo Histórico do Exército, em Lisboa. Eu ainad não fiz isso por falta de disponibiliades de tempo e dinheiro... Mas não há garantia de que se chegue a uma conclusão porque os seus ascendentes até podiam não ser da vila de Torre de Moncorvo, mas de uma aldeia do concelho ou até mesmo da comarca... que era muito grande. No entanto, e jáo disse ao Tiago Rodrigues e já o escrevi, estou convencido, pela repetição de nomes, que ele era da família dos Borges, proprietários do morgadio de Mendel e de todo o termo da aldeia de Peredo dos Castelhanos. J. Andrade
Ainda existe a Sagrada Familía da menina Lucília? Ela bebia um cálice de vinho fino e um docinho...e as esmolas eram para o senhor padre? E dizia Abééé... Maria...
Mais do que as esmolas (não sei se havia negócio com o senhor padre) eram o vinho fino e o docinho que a confortavam..Ela própria dizia, quando ia recolher a Sagrada Família e recebia a habitual dádiva : "Ai,senhor/a ......,fiquei tão consolada!"
Luís Afonso Guardado disse:Se Jorge Luis Borges é descendente de moncorvenses isso sim é que é um trunfo turistico/cultural.A EDP que patrocine a um investigador para esclarecer de uma vez por todas .Que vá a Argentina se for caso disso.Dizem por aqui, neste blog, que andam à procura de cacos ,pedras e moedas lá prós lados de Silhades mais de 50 senhores.Viva a CEE.E pró Borges ,nada! há cerca de uma hora · GostoNão gosto
Conceição Ferreira: Um assunto interessantíssimo, a mercecer estudo/averiguação, como já temos falado :)
ResponderEliminarA menina Lucília ao vivo:
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=ZMlYTS6Etdo
Eu lembro-me de vêr esta senhora a transportar a "Sagrada Família".
ResponderEliminarRui Hipólito
ESTA HISTÓRIA COMOVEU-ME: BEM CONTADA E BEM ESCRITA!GOSTEI.
ResponderEliminarARINDA ANDRÉS
A Lucilia era cega, tal como o vorges. Ele disse num poema que tinha uma pinga de sangue lusitano e ainda que um seu antepassado era de Moncorvo. Daí a ser a Lucilia, primeiro tem que se probar. Não comecemos a inbentar história. Lá bai um poema do grande vorges. Nimguém rebaixe a lágrima ou censura/ Esta declaração da maestria de Deus/ Que com magnifica ironia/ Me deu os livros e a noite escura. Sou de Moncorvo nascido e criado e como vom Moncorbense, troco os bs pelos vs e sou tamvém contra o acordo ortográfico, Vlá vlá....NOTA: estou tamvém bigilante, quando vejo para aqui aldravices e imverdades históricas
ResponderEliminarPois lembras, Rui. Morava na tua rua da Misericórdia.
ResponderEliminarPor lapso, escreveu-se incorrectamenye o título do livro da nossa amiga e colaboradora,JÚLIA de BARROS BIlÓ.
ResponderEliminarO título correcto é : "De Olvido e de Silêncio "
belos tempos ainda a acompanhei varias vezes
ResponderEliminarConheci bem a Menina Lucília,prima do grande escritor argentino de ascendência moncorvense.Os mesmos traços fisionómicos, a cegueira,a ajuda financeira `a parente e as referências do escritor às suas origens - tudo são indícios de que ele nos "pertence".Quem percorreu ceca e meca para descobrir dados para a biografia do nosso Constantino,decerto faria o mesmo excelente trabalho de investigação sobre as raízes familiares de Borges se lhe fossem dadas condições para levar a cabo tal tarefa.Oxalá essas condições surjam,e a saúde da Julinha Biló seja a melhor possível para nos dar a imensa alegria e o enorme orgulho de termos entre os nossos ilustres um dos maiores escritores de todos os tempos.
ResponderEliminarUma moncorvense
Borges é o último gigante literário de que se pode falar
ResponderEliminarO escritor José Saramago defendeu em 14-12-2008 que Jorge Luís Borges é "o último gigante literário" de que se pode falar, considerando que "há mundos que existem a partir do momento em que ele os criou".
Saramago falava na inauguração do Memorial ao escritor argentino, da autoria de Federico Brook, no jardim do Arco do Cego, a poucos metros da residência do Nobel português e da embaixada argentina.
Por isso, disse, por morar perto "talvez virá" com a sua mulher, Pilar del Río, ao jardim, sentar-se num banco e "para estar ao pé dele".
Saramago salientou que Borges é um "grande escritor e humanista" que "descobriu a literatura virtual".
Um conceito que reconheceu ser-lhe difícil de explicar mas que se aplica à prosa e poesia na medida em "há mundos que existem a partir do momento em que Borges o criou".
Antes, a viúva de Borges, Maria Kodama, que se referiu a Saramago e à sua mulher como «anjos providenciais», recordara que Borges considerava que a palavra «saudade» lhe estava no sangue, apesar de não ter um conhecimento claro da sua família portuguesa que seria originária de Torre de Moncorvo (Trás-os-Montes).
"Pouco se sabe da família Borges" que serão de Trás-os-Montes, concordou Saramago, rematando: "parece que a família existiu para produzir este José Luís Borges e depois não deixou rasto".
Presente na cerimónia, o embaixador argentino, Jorge Faurie, considerou que o memorial "será um marco das relações históricas entre Portugal e a Argentina".
É "um elo palpável entre Portugal e Argentina", acrescentou, recordando que as relações entre os dois povos existem "desde o tempo das descobertas", de que deu como exemplo a exploração portuguesa da região de La Plata.
FONTE [DIÁRIODETRÁSOSMONTES]
O Tiago Rodrigues, filho do Rogério, já procedeu a uma excelente pesquisa sobre a ascendência de Jorge Luis Borges.
ResponderEliminarAbraço
Júlia
Creio que os dados mais precisos e fiáveis da ligação de Jorge Luis Borges a Torre de Moncorvo foram apresentados pelo seu próprio irmão (Guilhermo de Torre). Ele não descobriu qualquer primo ou prima em Torre de Moncorvo, se bem que tenha indicado o nome de seus trisavôs. Aliás, passaram muitas gerações desde que o seu bisavô Francisco Borges terá partido de Moncorvo,há cerca de 200 anos, por 1814,ainda solteiro,integrado na esquadra do general Lecor e que integrava um outro Moncervense célebre: o então coronel Claudino Pimentel. Essas sim, deveriam ser as pistas a seguir, começando por investigar no Arquivo Distrital de Bragança e passando ao Arquivo Histórico do Exército, em Lisboa. Eu ainad não fiz isso por falta de disponibiliades de tempo e dinheiro... Mas não há garantia de que se chegue a uma conclusão porque os seus ascendentes até podiam não ser da vila de Torre de Moncorvo, mas de uma aldeia do concelho ou até mesmo da comarca... que era muito grande. No entanto, e jáo disse ao Tiago Rodrigues e já o escrevi, estou convencido, pela repetição de nomes, que ele era da família dos Borges, proprietários do morgadio de Mendel e de todo o termo da aldeia de Peredo dos Castelhanos. J. Andrade
ResponderEliminarAinda existe a Sagrada Familía da menina Lucília?
ResponderEliminarEla bebia um cálice de vinho fino e um docinho...e as esmolas eram para o senhor padre?
E dizia Abééé... Maria...
Mais do que as esmolas (não sei se havia negócio com o senhor padre) eram o vinho fino e o docinho que a confortavam..Ela própria dizia, quando ia recolher a Sagrada Família e recebia a habitual dádiva : "Ai,senhor/a ......,fiquei tão consolada!"
ResponderEliminarUma moncorvense
Luís Afonso Guardado disse:Se Jorge Luis Borges é descendente de moncorvenses isso sim é que é um trunfo turistico/cultural.A EDP que patrocine a um investigador para esclarecer de uma vez por todas .Que vá a Argentina se for caso disso.Dizem por aqui, neste blog, que andam à procura de cacos ,pedras e moedas lá prós lados de Silhades mais de 50 senhores.Viva a CEE.E pró Borges ,nada!
ResponderEliminarhá cerca de uma hora · GostoNão gosto