[Cão de gado transmontano. Bornes. 2012]
o pasto, de tão magro, acende no cão de gado a melancolia do caminho, enquanto as
agulhas das giestas afiam a curiosidade do rafeiro que entre elas aguarda, e entretêm o
rebanho numa ilusão de verde: não partir, desistindo, nestas condições, é um puro acto
resistência orientado ao âmago de uma cultura milenar.
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