Miguel Maria Moita .Nasceu nos Picões, concelho de Alfândega da Fé, em 1880 e faleceu no Felgar em 30.9.1967. Era filho de Francisco da Encarnação Moita e de Infância da Conceição Lourenço. Casou na terra natal, com Maria da Assunção Branco. No início do século XX, estabeleceu-se em Carviçais e tornou-se um dos maiores negociantes do concelho, a crer na contribuição que pagava, uma das maiores em 1923. Adquiriu depois uma fábrica de cobertores que estava instalada no ribeiro dos moinhos, no termo da freguesia do Felgar ao espanhol Manuel Milhano, transferindo para esta aldeia a sua residência.
Excerto do livro HISTÓRIA POLÍTICA DE TORRE DE MONCORVO 1890 – 1926 , de António Júlio Andrade
Âncora Editora ( com o apoio da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo)
Os famosos cobertores de papa.Ainda se vendem ?Quem tem fotos da fabrica e dos cobertores?Havia uns às cores muito bonitos.o que quer dizer papa?Ainda há descendentes deste grande senhor em Carviçais ou Felgar?Empresários destes é que moncorvo precisa.Felizmente há alguns....poucos.Tem em Carviçais ou felgar nome numa rua?
ResponderEliminarno felgar carvalhal a o bairro do moita.
ResponderEliminarfelgar,carvicais e etc....sao aldeias com pessoas k ajudaram mt para o desenvolvimento desta regiao
viva o felgar terra santa
Em Carviçais, acho que só vive lá um neto de Miguel Maria Moita.
ResponderEliminarUm filho de Miguel Maria Moita foi chefe da estação de Carviçais.
ResponderEliminarUm filho de Miguel Maria Moita foi chefe da estação de Carviçais.
ResponderEliminarRecordo-me bem do TI MOITA. Foi presidente da Junta durante muitos anos, penso até que foi como 25 de Abril que deixou essas funções, vivia da Fonte do Prado.
ResponderEliminarAs minhas memórias não são la grande coisa, mas acho que a Carina está enganada. Penso que nenhum dos seus fihos foi chefe da estação.
Abraço,
a carina tem razão o meu pai filho de Miguel maria moita foi chefe na estação de carviçais
EliminarBem -vindo a bordo. Até Sábado.
ResponderEliminarAté sexta.
ResponderEliminarO "Ti Moita" que foi presidente da Junta de Carviçais e que vivia na Fonte do Prado era o Manuel Moita (filho de Miguel Maria Moita). O seu irmão (Miguel Moita??) foi chefe da estação. Tinha um filho e uma filha (deconheço os nomes).
ResponderEliminarQUEM FOI CHEFE DE ESTAÇÃO FOI Miguel Maria Moita
ResponderEliminarE NÃO OS SEUS FILHOS
Olá, Carina!
ResponderEliminarAs coisas que tu sabes. É impressionante a quantidade de informação que consegues, e o carinho que demonstras pelas coisas da terra.
Um abraço amigo.
Bom Nata!
Gostaria de agradecer os comentários sempre enriquecedores que têm dirigido ao meu bisavô Miguel Maria Moita.
ResponderEliminarQuanto aos cobertores de papa, já não se vendem no Concelho de Torre de Moncorvo, mas ainda existem alguns na posse da família.
Da fábrica dos cobertores restam apenas ruinas. Mas existem algumas fotos, já com os edifícios bastante danificados.
No que se refere ao significado de Cobertores de papa, estes são feitos de lã churra fiada ,eram tecidos num enorme tear totalmente manual. Do tear saem para um pisão, daí para a máquina de cardar, onde ganham o característico aspecto peludo, e finalmente para um estendal onde secam.
Quanto a descendentes ainda existem, felizmente alguns, uma filha Alda do Céu Moita, netos e Bisnetos.
Em relação ao nome do bairro, este situa-se no lugar de Carvalhal, freguesia de Felgar, mas o nome foi dado em homenagem a José Maria Moita, filho de Miguel Maria Moita, meu avô Paterno, que foi sócio de seu pai , na fábrica dos cobertores e que se mudou para o Carvalhal nos anos 40, devido à exploração mineira e mandou construir o bairro, a sua actividade esteve relacionada com o comércio de produtos alimentares.
Quanto ao neto, chama-se Aristides Moita, filho de Manuel Moita, que não vive permanentemente em Carviçais, mas reconstruiu uma casa junto à antiga estação de caminhos de ferro e passa algum tempo por lá.
O chefe do Caminho de ferro foi o filho Miguel Maria Moita Júnior, já falecido. E teve dois filhos.
A memória dos homens deve ser perpetuada, seja qual for o contributo que eles tragam para a sua terra.
A bisneta
Maria João Afonso Moita
Oi Maria
EliminarEu sou neto, meu falecido pai: Antonio Julio Moita, é que era filho dele, e moro em São Paulo, Brasil.
Você é filha de e neta de quem. Gostaria muito de manter contato com meus parentes de Portugal que não conheço.
Qualquer coisa pode mandar email: wagner.moita@gmail.com
Meu primo Aristides, filho do Manuel, esteve comigo estes dias em São Paulo.
Um grande abraço.
Wagner Moita
Bem-vinda a bordo.Apareça mais vezes,o blogue precisa de informações rigorosas para unir estes farrapos de memória.Obrigado.
ResponderEliminarOi Maria João e Lelo Brito, ontem (28/04/13) eu almocei com meus três únicos primos que moram no Brasil (São Paulo, SP) e mais um que veio de Algarve, Portugal nos visitar, foi quando fiquei sabendo deste Blog.
ResponderEliminarAs informações que posso dar é que já faleceram todos os filhos, filhas, genros e noras de meu avô Miguel Maria Moita. Somente meu pai se casou no Brasil e depois trouxe duas irmãs já casadas e com seus filhos. Eu e meu irmão somos os únicos netos Brasileiros do meu avô Miguel. De todos os tios e tias, minha mãe foi a última tia (agregada) da família que veio a falecer no ano passado. Só sobraram os netos e seus descendentes.
As informações que li neste blog aumentou mais o meu conhecimento sobre minha família e gostaria de saber muito mais. Penso até em tentar construir uma árvore genealógica, quem souber mais informações a respeito da família me contate: wagner.moita@gmail.com
Neto
Wagner Moita
é eu sou sobrinho e afilhado deste homem maravilhoso que é neto do Sr. Miguel Maria Moita..... Obrigado tiio paiiii Wagner
EliminarDower Petelincar Lopes Moita
Dower Petelincar Lopes Moita São Paulo (BRASIL),Sou Bisneto do Miguel Maria Moita,Neto de seu filho Antônio Julio Moita Já falecido
ResponderEliminarEurico Rebouta :Ainda me lembro dessa fábrica laborar e dos cobertores a secar e, em 1983 e 84 trabalhei com um Snr. chamado Jorge que ainda jovem trabalhou lá.
ResponderEliminarMaria Augusta Ledesma :ELE era padrinho da minha màe.Eu ainda tenho un cobertor de papa vermeilho tessido na fàbrica .Ainda me recorda de ir a casa dele au pè da estàçào du felgar
ResponderEliminarAinda tém um neto a viver,penso ém Moncorvo,pelo menos comerciante nesta vila,o supermercado perto das Finanças pertence FERNANDO MOITA filho de José Maria Moita et também dirige um mercado grossista de bebidas na Zona Industrial do Larinho,minha mãe também trabalhou nessa fàbrica de cobertores e nos conta bastantes historias!!!!
ResponderEliminarAntonio da queija
Olá! Ainda existe muita familia Moita, eu por exemplo, conheço alguns dos netos. Conheço um no Algarve, que é considerado um óptimo cirurgião. Eu que o diga, devo-lhe a vida. Tem mais irmãos todos ainda vivos.
ResponderEliminarSaltitei muitas vezes nas poldras para atravessar o ribeiro dos moinhos junto à fábrica dos cobertores.
ResponderEliminarTambém me lembro de ver os cobertores a secar, uns lisos, outros às riscas.
Tenho saudades da água límpida do ribeiro,dos lugares onde brinquei, do som dos moinhos a trabalhar e de ter chapinhado na água represada das levadas.......
Que belo tema, sou dos Picões a minha mãe do Felgar,e conheço muito bem a história deste grande homem o mais conhecido da zona,ainda me lembro de quando ele faleceu porque o meu pai esteve presente no funeral dele,este senhor matou a fome a muita gente, sim porque essa altura era mesmo de fome,ele gostava muito das gentes dos Picões muito amigo de todos,sempre que mandava recado para os Picões para ir um trababalhador trabalhar para ele apareciam-lhes lá uma duzia e ele nunca recuzava nenhum,tinha semore trabalho para todos,era o melhor empregador da zona,os terrenos da Amarela e as vinhas do Noguedo que mal se para lá em pé eram todas cavadas à enchada desde o rio até aos altos do Souto da Velha,nessa altura das cavas tos os homens dos Picões trabalhavam para esse grande senhor,mas tudo tem um fim,só ficam as saudades,moro em Lisboa e no passado dia 07 deste mês assisti aos restos mortais de Silhades,só já vi um casarão o resto já estava debaixo das àguas da Edp,tantos e bons tempos passei neste local junto dos meus primos barqueiros o meu tio Vergilio Pinto,só nos resta a saudade Adeus Silhades da minha infância!
ResponderEliminar