terça-feira, 12 de maio de 2015

TORRE DE MONCORVO - O LARGO DA CORREDOURA (ANOS 60)

















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Fotos dos anos 60, enviadas por Maria Filipe Dias Ferreira Morais.
Na foto da direita,montado no macho,o pai de Maria Filipe, Edmundo Ferreira.

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7 comentários:

  1. De novo a nossa Corredoura.Na primeira foto,à esquerda,vê-se a casa do grande republicano e Homem íntegro, Miguel Mesquita.

    Uma moncorvense

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  2. Quem são os meninos?Já são hoje avós? Vivem em Moncorvo?Vêm aqui ao blogue?

    Maneldabila

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  3. O empedrado da Corredoura só ia até meio. Na foto da esquerda e à esquerda (só podia ser à esquerda) vê-se ainda, na primitiva, a casa do Sr. Miguel Mesquita, que me dava "O Mosquito" (Banda Desenhada) todas as semanas. A casa à esquerda (de que só se vê um pouco) já tem garagem. No tempo da Astrid e da mãe (que aí moraram) tinha a loja para o reco e para as pitas.
    Na foto da direita , ao fundo , ainda se vêem alguns olmos, em que era permitido ripar a folha para dar aos porcos. Misturada com os farelos, eles chamavam-lhe um figo...
    Duas fotos, o mesmo local, o mesmo tempo e duas gerações: o Sr. Ferreira cavalgando um macho todo garboso e a canalhada toda vaidosa na mota, posando para a fotografia. Nos idos de 60 queriam lá saber de machos ?!...

    Para todos um abraço
    Júlia

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  4. Criei-me neste magnífico Largo da Corredoura. Quanta saudade das brincadeiras que ali se fizeram com o resto da criançada (e era muita) que ali vivia e nos arredores. Por duas vezes se foca a casa de Miguel Mesquita (meu avô) que, infelizmente, foi barbaramente demolida. Era um edifício que deveria ser preservado.
    No primeiro "post" focam o meu avô Miguel Mesquita que, de facto, foi um grande republicano (senão o primeiro republicano em Moncorvo). Homem íntegro, auto-didacta (nunca foi à escola mas aprendeu a ler e a escrever) tendo feito parte da vereação da Câmara Municipal, ter sido responsável pelo primeiro senso realizado em Moncorvo após 1910, foi correspondente do Jornal "a República". No alpendre de sua casa (que agora se recorda pela foto) hasteava a bandeira da República apesar dos protestos dos monarcas e que lhe valeu ter sido perseguido durante a Traulitada ou Traulitânea e ter-se refugiado na fragada da Adeganha onde havia pessoas que lhe levavam a comida graças ao seu enorme coração e à bondade em dar sem olhar a quem. Ajudou, de facto, muita gente e é com orgulho e muita satisfação que, hoje, o vejo ser recordado com este carinho. Pena é que o actual executivo camarário, cujo centenário da república fez questão de anunciar com todo o alarido, não tenha tido a sensatez de homenagear este Homem com H bem grande. Por mim, fiz-lhe a humilde homenagem de baptizar o meu filho com o seu nome: Miguel Mesquita.

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  5. O menino que está na moto é meu irmão Carlos Ferreira,vive em Moncorvo, a menina é minha irmã,Graça Maria,vive no Porto, e os outros dois já não me lembro dos nomes,mas vou saber...devem ser do Peredo, pois a minha mãe tinha em casa, nessa época,estudantes do Peredo.

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  6. A Câmara de Moncorvo, não fez grande alarido, do Centenário, da República, nem procurou pessoalizar, quem foram os Moncorvenses, que mais se evidenciaram na sua prossecussão. Deu o nome de praça da república ao arranjo feito junto ao cemitério, Deixou no entanto para os investigadores(historiadores), a feitura de 2 livros sobre a república, que nela falaram no avô do Sr. Orlando, bem como de outros avôs e bisavôs de outros Moncorvense que também se evidenciaram nessa data. Quanto à recuperação da casa do seu avô, penso que a sua família, também devia ter tido uma palavra a dizer sobre a sua preservação.Escolheu bem o nome do seu filho, pois foram pessoas como o seu avô, que nos permitem hoje viver em liberdade.

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