segunda-feira, 18 de maio de 2015

Bragança -Vinte e Sete aposta no teatro português, por Glória Lopes

O festival decorre entre 27 de Março e 27 de Abril com 18 espectáculos e três workshops

Começa no próximo domingo a sétima edição do Vinte e Sete, o Festival Internacional de Teatro que resulta de uma parceria entre os teatros municipais de Bragança e Vila Real. Este ano a grande aposta vai para a produção nacional, trazendo a Trás-os-Montes algumas das melhores companhias portuguesas da actualidade. A promessa de Helena Genésio, a directora do Teatro brigantino, é a de que se irá ver “muito e bom teatro”. Os dois Teatros Municipais avançaram com uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégica Nacional designada Projecto de Teatro Contemporâneo, onde se insere a organização do Vinte e Sete.
A abertura em Bragança, no dia 27, estará a cargo do Teatro da Garagem que apresenta ‘Snapshots’, uma co-produção com o Teatro D. Maria II, que estreou há algumas semanas. “Neste âmbito será ainda feito um trabalho com a comunidade, como já vem sendo hábito”, referiu a directora. As propostas são muitas e variadas. Desde o Teatro de Marionetas do Porto ou o Teatro de Ferro que apresentam trabalhos que extravasam as definições clássicas, são algo mais do que teatro ou dança, novo circo ou teatro de marionetas, teatro de objectos ou teatro físico — algumas das etiquetas que se podiam usar, e são também, comprovadamente, capazes de encantar espectadores de diferentes idades e sensibilidades.
O objectivo é transformar os auditórios em pontos de confluência e partilha. Também a companhia de teatro ‘O Bando” estará entre os destaques com uma peça evocativa dos 450 anos da morte de Inês de Castro, revisitado com a peça “Pedro e Inês” um dos maiores mitos da História de Portugal, pelos olhos de Antoly Praudin, director do Experimental Stage of Baltic House, em S. Petersburgo, que foi convidado para encenar o espectáculo. O actor José Topa interpretará a solo a peça “Balada para carrinho de bebé”, estreado no festival SET com a intenção de divulgar as novas escritas junto a uma geração em formação. Trata-se de um monólogo com texto original de Carlos Pessoa. “Estilhaços de Cesariny” é um espectáculo de “”spoken Word” em que Adolfo Luxúria Canibal interpreta alguns textos e poemas do seu livro homónimo. No âmbito da programação complementar, visando a formação e consolidação de públicos, serão realizados workshops com o Teatro de Ferro e a Circolando que, partindo do universo dos espectáculos a apresentar pelas companhias, servirão também para explorar várias dimensões das artes cénicas, como expressividade, linguagens, formas, objectos, espaço cénico. “São imensas propostas de teatro e contamos com todos para vir”, propôs Helena Genésio.

FONTE: Jornal Mensageiro de Bragança

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Publicado a 26/03/2011

2 comentários:

  1. com o Teatro de Ferro ?
    É o nosso Alma de Ferro ou há outo Ferro?Enferrujo a pensar nisto.

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  2. Bom trabalho da nossa moncorvense .Parabéns,Glória.Ainda bem que apareces a dar notícias da terra fria.
    Lag

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