Não pertence à minha lista de ilustres preferidos.Somos humanos,por isso todos temos qualidades e defeitos.Mas ajudar alguém que precisa, como é descrito no texto,revela grande generosidade.Ser grato a quem nos faz bem é qualidade rara.
Belissímo texto!!! também a descrição do café do sr.Basílio, não poderia estar melhor, eu acrescentaria que na sala da ONU exalava um cheiro perfumado, mas não vinha dos ilustres clientes mas sim do delicioso e perfumado fiambre companhia das lezírias...gostaria de ver assim descrito o que ficou nas entrelinhas, mas, creio eu, isso o Rogério ainda não acha oportuno, mas contenos ao menos umas histórias de Paris. Abraço.
O texto é magnífico. Comoveu-me muito : pelo lado do biografado e pelo lado do biógrafo. Tenho duas profundas e gratas recordações do Dr. Ramiro: 1ª como excelente professor de Matemática e de Físico-Quimica (Não sei se ele gostava de mim por eu gostar destas duas disciplinas ou se eu gostava das duas matérias por gostar do professor); 2ªcomo grande amigo do meu pai. Tão amigos eles eram que se encobriam nas suas constantes e loucas aventuras com mulheres. (Quando uma das "amigas" do Dr. Ramiro o não encontrava, ia ter com o meu pai que lhe dava a "semanada" e vice-versa. Depois, os dois lá faziam as contas). Não sei se os Deuses os terão colocado como bons vizinhos em algum espaço onde possam olhar para mulheres bonitas...Que eles bem mereciam. Eram homens bons: cultos, trabalhadores e sérios. Mesmo quando as suas ideias divergiam das nossas, sabíamos com o que podíamos contar. A sua palavra era a chancela da sua honestidade. Que mais se pode desejar? Bem haja, Rogério, pois o seu texto me trouxe estas coisas à lembrança.
o texto não está vom, está muito vom. o drº rogério é quem trás mais qualidade a este site, continue.sovre o drº ramiro, que tamvem foi meu professor, acrescento que era a alma do colégio.bou fazer aqui uma traição á minha dialéctica em sua homenagem e dizer sovre ele o seguinte: BOA GENTE.já sabem que como vom moncorbense troco os bs pelos vs e que sou contra o acordo ortográfico, pois nem sequer fui oubido no acto em que nasceu. sou pago para trazer humor a este site e lá o trarei mais para a frente.
O Dr. Ramiro metia-me um medo terrível. Até tremia com os berros dele. Acho que nunca consegui entender nada de Matemática, porque ficava bloqueada. Por isso não o considero um bom professor. Como homem, penso que teve o seu mérito.
sr. A.Fernandes, considero uma grande injustiça, com todo o respeito a sua afirmação. Então o homem responsável, por gerações e gerações de moncorvenses, conseguirem estudar na sua terra, sem terem de ir estudar para fora, com os custos que daí advinham para as famílias, só por dar uns berros para controlar os gabirús que nós éramos, deixa de ser um bom educador.Poa amor de deus, minha Senhora. VIVA O Dº RAMIRO. Um Aluno
O Dr. Ramiro Salgado foi um grande homem, pelos motivos que são sobejamente conhecidos. Era um grande Moncorvense e transmitiu esse "legado" aos seus filhos.O seu filho Dr.Ramiro nunca se esqueceu de todos os anos, ajudar financeiramente o Grupo Desportivo de Moncorvo. Essa ajuda é substancial. Para fazer ideia dessa ajuda, refiro que não existe nenhum clube no Distrito que receba uma ajuda tão grande de um particular. Sei também que instituiu um prémio monetário, para dar aos aluno da Escola Dr. Ramiro Salgado que mais se evidenciam. Fui seu aluno vários anos e não me lembra ao longo dos meus estudos ter um professor tão tolerante quanto ele.
Alto aí. Eu disse e repito, que o Dr. Ramiro até me fazia tremer de medo. E não só a mim. Eu bloqueava e não conseguia pensar. Portanto, não conseguia aprender. Se a outros os berros não metiam medo, ainda bem. Nunca disse nem direi que ele não sabia Matemática. Sabia muito. Talvez por isso não tinha paciência para quem não entendia às primeiras. Mas, para mim, os berros não funcionavam como motor de aprendizagem. As lágrimas corriam-me cara abaixo e, psicologicamente, ficava arrumada. Em casos destes, a culpa será só das alunas? Sei que não é politicamente correcto dizer que não se gostou de alguém que já morreu e agora é altamente elogiado. Eu também o elogio. Já disse que como homem teve o seu mérito e ninguém lho tira. Como professor, muito sabedor, não me soube transmitir os seus altos conhecimentos de Matemática. (E eu até fui uma aluna razoável nas outras disciplinas). Mas, com dificuldades para os meus pais, tive de mudar de colégio, porque tinha medo do Dr. Ramiro. Foi isto que se passou comigo e com a Matemática, foi isto que vivi. Tinha um medo enorme dele. É a minha opinião (e não sou só eu a ter esta opinião, mas que cada um fale por si) e não é agora que a vou mudar. Porque ficou o Anónimo das 11h e 23 min. tão furioso? Ofendi-o? Não se pode dar uma opinião aberta e educadamente? Se não se pode, que o Sr. Administrador feche os comentários. Mas não feche o Blogue que é do melhor que tenho visto.
Peço desculpa pelo que vou escrever. Não está na minha maneira de ser coibir seja quem for de dar a sua opinião de forma civilizada. Reconheço que neste blog todos assim têm procedido. Mas penso que ficava mais bonito se pusessem de lado o anonimato. É só uma opinião. Aliás, é a variedade de opiniões que dá vida a um blog.
Não pertence à minha lista de ilustres preferidos.Somos humanos,por isso todos temos qualidades e defeitos.Mas ajudar alguém que precisa, como é descrito no texto,revela grande generosidade.Ser grato a quem nos faz bem é qualidade rara.
ResponderEliminarManeldabila
Belissímo texto!!! também a descrição do café do sr.Basílio, não poderia estar melhor, eu acrescentaria que na sala da ONU exalava um cheiro perfumado, mas não vinha dos ilustres clientes mas sim do delicioso e perfumado fiambre companhia das lezírias...gostaria de ver assim descrito o que ficou nas entrelinhas, mas, creio eu, isso o Rogério ainda não acha oportuno, mas contenos ao menos umas histórias de Paris. Abraço.
ResponderEliminarO texto é magnífico. Comoveu-me muito : pelo lado do biografado e pelo lado do biógrafo.
ResponderEliminarTenho duas profundas e gratas recordações do Dr. Ramiro: 1ª como excelente professor de Matemática e de Físico-Quimica (Não sei se ele gostava de mim por eu gostar destas duas disciplinas ou se eu gostava das duas matérias por gostar do professor); 2ªcomo grande amigo do meu pai. Tão amigos eles eram que se encobriam nas suas constantes e loucas aventuras com mulheres. (Quando uma das "amigas" do Dr. Ramiro o não encontrava, ia ter com o meu pai que lhe dava a "semanada" e vice-versa. Depois, os dois lá faziam as contas). Não sei se os Deuses os terão colocado como bons vizinhos em algum espaço onde possam olhar para mulheres bonitas...Que eles bem mereciam.
Eram homens bons: cultos, trabalhadores e sérios. Mesmo quando as suas ideias divergiam das nossas, sabíamos com o que podíamos contar. A sua palavra era a chancela da sua honestidade. Que mais se pode desejar?
Bem haja, Rogério, pois o seu texto me trouxe estas coisas à lembrança.
Um grande abraço
Júlia
o texto não está vom, está muito vom. o drº rogério é quem trás mais qualidade a este site, continue.sovre o drº ramiro, que tamvem foi meu professor, acrescento que era a alma do colégio.bou fazer aqui uma traição á minha dialéctica em sua homenagem e dizer sovre ele o seguinte: BOA GENTE.já sabem que como vom moncorbense troco os bs pelos vs e que sou contra o acordo ortográfico, pois nem sequer fui oubido no acto em que nasceu. sou pago para trazer humor a este site e lá o trarei mais para a frente.
ResponderEliminarO Dr. Ramiro metia-me um medo terrível. Até tremia com os berros dele. Acho que nunca consegui entender nada de Matemática, porque ficava bloqueada. Por isso não o considero um bom professor. Como homem, penso que teve o seu mérito.
ResponderEliminarsr. A.Fernandes, considero uma grande injustiça, com todo o respeito a sua afirmação. Então o homem responsável, por gerações e gerações de moncorvenses, conseguirem estudar na sua terra, sem terem de ir estudar para fora, com os custos que daí advinham para as famílias, só por dar uns berros para controlar os gabirús que nós éramos, deixa de ser um bom educador.Poa amor de deus, minha Senhora. VIVA O Dº RAMIRO. Um Aluno
ResponderEliminarO Dr. Ramiro Salgado foi um grande homem, pelos motivos que são sobejamente conhecidos. Era um grande Moncorvense e transmitiu esse "legado" aos seus filhos.O seu filho Dr.Ramiro nunca se esqueceu de todos os anos, ajudar financeiramente o Grupo Desportivo de Moncorvo. Essa ajuda é substancial. Para fazer ideia dessa ajuda, refiro que não existe nenhum clube no Distrito que receba uma ajuda tão grande de um particular. Sei também que instituiu um prémio monetário, para dar aos aluno da Escola Dr. Ramiro Salgado que mais se evidenciam. Fui seu aluno vários anos e não me lembra ao longo dos meus estudos ter um professor tão tolerante quanto ele.
ResponderEliminarAlto aí. Eu disse e repito, que o Dr. Ramiro até me fazia tremer de medo. E não só a mim. Eu bloqueava e não conseguia pensar. Portanto, não conseguia aprender. Se a outros os berros não metiam medo, ainda bem. Nunca disse nem direi que ele não sabia Matemática. Sabia muito. Talvez por isso não tinha paciência para quem não entendia às primeiras. Mas, para mim, os berros não funcionavam como motor de aprendizagem. As lágrimas corriam-me cara abaixo e, psicologicamente, ficava arrumada. Em casos destes, a culpa será só das alunas?
ResponderEliminarSei que não é politicamente correcto dizer que não se gostou de alguém que já morreu e agora é altamente elogiado. Eu também o elogio. Já disse que como homem teve o seu mérito e ninguém lho tira. Como professor, muito sabedor, não me soube transmitir os seus altos conhecimentos de Matemática. (E eu até fui uma aluna razoável nas outras disciplinas). Mas, com dificuldades para os meus pais, tive de mudar de colégio, porque tinha medo do Dr. Ramiro.
Foi isto que se passou comigo e com a Matemática, foi isto que vivi. Tinha um medo enorme dele. É a minha opinião (e não sou só eu a ter esta opinião, mas que cada um fale por si) e não é agora que a vou mudar.
Porque ficou o Anónimo das 11h e 23 min. tão furioso? Ofendi-o? Não se pode dar uma opinião aberta e educadamente? Se não se pode, que o Sr. Administrador feche os comentários.
Mas não feche o Blogue que é do melhor que tenho visto.
Bom homem,seria.Bom professor não era.A.Fernandes tem razão,assustava com a vara e com os berros.
ResponderEliminarAntigo aluno
Assustava,bloqueava-nos e muitos de nós nada aprendíamos.Boa pessoa,como alguns dizem,mas que tinha mau feitio,lá isso tinha...
ResponderEliminarEx-aluna descontente
Peço desculpa pelo que vou escrever. Não está na minha maneira de ser coibir seja quem for de dar a sua opinião de forma civilizada. Reconheço que neste blog todos assim têm procedido. Mas penso que ficava mais bonito se pusessem de lado o anonimato. É só uma opinião. Aliás, é a variedade de opiniões que dá vida a um blog.
ResponderEliminarAbraços para todos
Júlia
Pior que a vara do dr.Ramiro é o Vara amigo do sucateiro de Aveiro.
ResponderEliminarA foto dos professores e alunos é dos anos 6o ( principio)
ResponderEliminarAbraço a todos
Fernando Urgel