Alípio José Alves nasceu em Carviçais por 1848, mas logo depois de ordenado padre terá sido colocado na paróquia de Felgueiras, de onde nunca mais saiu, se bem que o bispo da diocese o tenha despachado para o Larinho, em determinada altura. Morou na brasonada casa dos Botelho Vasconcelos, em cuja família casou, em segundas núpcias, em 1871, o seu irmão Acácio Abílio Alves, com Leonor de Sampaio e Melo. Também um descendente do mesmo Acácio, se bem que por ligação extra-matrimonial, Urbano Acácio Diogo, filho de Albertina Palmira Alves, casou depois com Maria do Céu Sampaio e Melo, sobrinha de Leonor, que contava então uns 14 anos. A casa, a propriedade anexa e o abade foram imortalizados por guerra Junqueiro no poema O Melro, porventura a sua obra-prima. Verdadeira lenda ficou sendo o seu cavalo, a que pôs o nome de Pilatos (outros dizem Judas) e que foi objecto de uma crónica política publicada pelo autor destas linhas no jornal Terra Quente de 1.5.1993.
Nota do autor – No livro (Vida Política de Moncorvo 1890 – 1926), por inqualificável descuido, na passagem do texto manuscrito para o computador, ele saiu adulterado e com um grosseiro erro, do que peço desculpa aos leitores e muito especialmente aos familiares e amigos de D. Maria do Céu Sampaio e Melo. E já agora, se algum leitor encontrar alguma outra incorrecção no livro, agradeço me comuniquem, usando o e-mail antónio_julio_a@sapo.pt . Aliás, agradeço também qualquer outra informação sobre o assunto para uma hipotética edição melhorada e ampliada do mesmo livro. António Júlio Andrade.
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A humildade de pedir desculpa e de solicitar ajuda é sempre de louvar.Vamos todos ler (ou reler) o livro com cuidado,para procurar gralhas,dar mais informações e, sobretudo, para saber mais sobre a nossa terra e as nossas gentes.
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