O Arquivo Histórico encontra-se a funcionar, num edifico anexo à Biblioteca e é constituído por dois pisos, sendo o rés-do-chão destinado a depósito e o primeiro andar com sala de consulta e gabinete de tratamento documental.
O edifício foi reabilitado pela autarquia através de uma candidatura de 374 472,52 € ao PRO Douro, tendo o projecto sido comparticipado em 271 179,23€.
Inaugurado em 20 de Março de 1999, pelo então Ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território, Eng.º João Cravinho.
Detentor de um valioso património documental, o Arquivo Histórico de Torre de Moncorvo, tem à sua guarda alguns dos mais importantes documentos para a história do Município. Possui 10 fundos, de destacar o fundo constituído por 111 pergaminhos e cerca de 130 documentos em papel, desde o século XIII ao XIX.
O fundo da Câmara Municipal é constituído por cerca de 3.500 metros lineares, cujas datas extremas variam entre o século XVII e século XIX.
Para além deste, possui o fundo da Provedoria da Comarca de Torre de Moncorvo (séculos XVII a XIX), onde se encontram representados vários concelhos que integravam a Comarca de Moncorvo, sendo constituído por 178 livros.
Os fundos diversos são constituídos por 9 espécies documentais referentes a Recolhimentos, Conventos, Confrarias e Juntas de Paróquia, desde 1628 até 1901.
Do núcleo judicial constam 411 maços cujas datas extremas se situam entre 1801 e 1974, 686 livros, 116 pastas e 44 boletins, que vão de 1844 até 1973.
Texto de divulgação do Arquivo Histórico.
Primeira imagem :1225 - Foral concedido por D. Sancho II aos povoadores da vila de Santa Cruz da Vilariça .
Segunda imagem: 2-11-1319 - Carta de D. Dinis, concedendo a Moncorvo uma feira anual com um mês de duração.
Segunda imagem: 2-11-1319 - Carta de D. Dinis, concedendo a Moncorvo uma feira anual com um mês de duração.
(Clique com o botão direito do rato em cima da imagem que pretende ampliar e depois escolha a opção: "Abrir hiperligação numa nova janela", na mesma surge ainda uma lupa com um + para poder ampliar uma segunda vez)
(Reedição de posts desde o início do blogue)
Felizmente que estes preciosos documentos não foram roubados como tantos outros.
ResponderEliminarManeldabila
O blogue devia pedir textos ou entrevistar o doutor Fernando de Sousa e a doutora Adília Bento para falarem do valor do nosso arquivo.
ResponderEliminarA doutora Maria J.Moita para revelar as jóias e as estórias que o envolvem. Dizem que muito se perdeu até chegarmos aqui.O Arquivo Histórico de Moncorvo é o melhor do distrito;pelo conteúdo e por se ter recuperado mais uma casa fechada.
Esta mania de que os tipos que veêm de fora é que sabem!... É bem verdade: santos da terra não fazem milagres!...
ResponderEliminarO melhor do distrito e não só (arredores também), causa inveja e cobiça a muitos! É a nossa História, e não é preciso ir a Lisboa, Bragança ou Braga para a VIVER! Bem haja a quem não a deixou migrar! Afinal os santos da terra também fazem milagres!
ResponderEliminarAcho que as coisas apenas são para, enquanto as podemos ver, olhar; se não para que exitem?Obrigada a todos os que contribuem para isso!
ResponderEliminarTininha, de Urros