19.04.1672 – Estando a nobreza, o clero e o povo de Moncorvo na igreja, “assentaram e determinaram todos uniformes que, porquanto todas as searas de pão semeadas no contorno desta vila tinham grande e inumerável quantidade de langosta e gafanhotos de que se esperava grandíssimo dano (…) assentaram tomar por principal defensor a um dos santos do calendário que por sorte saísse ao qual votavam e prometiam guardar seu dia de trabalho servil (…) e logo estando todos juntos em uma boceta os nomes de todos os santos do calendário (…) se achou o nome de S. Nicolau…”
19.04.1765 – António Gomes alcançou uma provisão do rei para lhe pagarem 200 mil réis cada ano (bela reforma!) por ter servido durante 25 anos como tesoureiro dos dinheiros da igreja matriz de Moncorvo, a qual tinha um rendimento que chegava aos 400 mil réis / ano.
19.04.1900 – Nota da caderneta de Lembranças: - foi hoje o primeiro dia que saiu o jornal semanal desta villa atitulado Torre de Moncorvo.
Este semanário foi fundado e era dirigido por Acácio Sousa Pennas, um homem que veio do Porto e instalou uma tipografia em uma casa do largo do general Claudino, com o patrocínio do dr. Ferreira Margarido. Apresentou-se como órgão oficial do partido regenerador de Moncorvo. Porém, a partir do nº 32, mudou de orientação, assumindo-se como um semanário do partido progressista e propondo-se combater “a matula vil e indecorosa dos sapateiros de Fozcôa e outros malandros das ilhas e das profundas do inferno que, como sanguessugas, se têm filado no corpo desgraçado do povo, sugando-lhe o sangue…”
António Júlio Andrade
Quanto se aprende com as "Efemérides"
ResponderEliminarObrigada, A. Júlio Andrade.
Abraço
júlia