Neste livro, encontramos precisamente uma expressão da luta por esses valores, que desde sempre o autor prosseguiu e que, por vezes quando muitos outros parecem desistir, teima em prosseguir. É a sua esperança num mundo melhor e mais justo que perpassa nestas páginas de evocação dos princípios do socialismo e das suas origens, claramente, aliás, numa linha que identifica este ideário humanista e libertador com aquela definição de Antero, que o autor cita, quando – em resposta à pergunta “o que é o socialismo?” - diz ser ele “a reclamação da justiça e da igualdade nas relações dos homens; dos homens que a natureza criou livres e iguais e de que a organização social fez como que duas raças inimigas, uma que manda, goza e oprime, outra que obedece, trabalha e sofre; de um lado senhores, aristocratas, capitalistas; do outro, escravos, servos, proletários!”. Por isso, acrescenta ainda Antero, é ele “tão antigo como a injustiça e a opressão do pobre pelo rico, do desvalido pelo poderoso, não é mais do que o protesto dos que sofrem contra a organização viciosa que os faz sofrer.
José João Abrantes (excerto do prefácio)
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