segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

TORRE DE MONCORVO - A FILHA DO ARIOGA

A filha do Arioga tinha lindas jóias de ouro
Foi na ponte do Pocinho que ela se deitou ao Douro.
Ela trazia-a fisgada para se matar num instante
Por causa de não a deixarem casar com um caixeiro viajante.
Ela trazia-a fisgada para beber uma dosa
Para deixar a mãe livre deixa a tia criminosa.
Venha daí minha tia comigo a passear
Será a última hora que me vem à acompanhar.
Ao subir da calçadinha três pancadas deu na porta
Venha ver a sua filha que por pouco não está morta.
As cartas do seu amor tràzi-as entre o colete
Eram cartas e retratos e também eram bilhetes.

No Romanceiro Popular Português

Postado 30/10/10

Reedição de posts desde o início do blogue

4 comentários:

  1. Recolha feita em Ligares em 1978.Ligares é do concelho de Freixo de Espada à Cinta.

    ResponderEliminar
  2. Ao fundo há uma parede?parece o orçamento.tudo direitinho ,tapado dos lados e esbarramos lá no fundo.

    ResponderEliminar
  3. ...esta bela ponte, de tanto desejada, caiu no esquecimento total,sempre pode servir para os se atirarem ao Douro, como a filha do Arioga...

    ResponderEliminar
  4. Tadinha,butouçe i finouçe, foi no paleio du caitcheiro inbes de arumar os trapinhos cum da terra e pucinho,pumba!

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.