A filha do Arioga tinha lindas jóias de ouro
Foi na ponte do Pocinho que ela se deitou ao Douro.
Ela trazia-a fisgada para se matar num instante
Por causa de não a deixarem casar com um caixeiro viajante.
Ela trazia-a fisgada para beber uma dosa
Para deixar a mãe livre deixa a tia criminosa.
Venha daí minha tia comigo a passear
Será a última hora que me vem à acompanhar.
Ao subir da calçadinha três pancadas deu na porta
Venha ver a sua filha que por pouco não está morta.
As cartas do seu amor tràzi-as entre o colete
Eram cartas e retratos e também eram bilhetes.
No Romanceiro Popular Português
Postado 30/10/10
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Recolha feita em Ligares em 1978.Ligares é do concelho de Freixo de Espada à Cinta.
ResponderEliminarAo fundo há uma parede?parece o orçamento.tudo direitinho ,tapado dos lados e esbarramos lá no fundo.
ResponderEliminar...esta bela ponte, de tanto desejada, caiu no esquecimento total,sempre pode servir para os se atirarem ao Douro, como a filha do Arioga...
ResponderEliminarTadinha,butouçe i finouçe, foi no paleio du caitcheiro inbes de arumar os trapinhos cum da terra e pucinho,pumba!
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