[Aldeia da Serra do Barroso. Boticas. 2013] |
correio interromper o seu labor de mumificar o olhar da aldeia em abandono; não está o
cajado com saber para prosseguir novos caminhos; falta descobrir a que mundos ainda
se prende a argola ou os dedos gostariam de se agarrar e saber em que tempos lançaram
raízes as histórias que se alongam pelos fios da ainda virgem barba e que tantas vezes
nos portais se fizeram folhetim: falhos de esperança, porque só confiantes no bolso
cheio, do avental, tornam impossível os olhos encontrar respostas para um olhar novo,
mantendo vivo o grito de uma pergunta sem tempo, a pedir resposta: que milagre
permitiu chegar até aqui?
,AMADEU FERREIRA (Texto)LUÍS BORGES (Fotografia)
https://www.facebook.com/pages/Lu%C3%ADs-Borges-e-Amadeu-Ferreira/246368075500628?ref=ts&fref=ts
Quem esperava que texto e fotografia casassem desta maneira tão espantosa?
ResponderEliminarPara ambos o meu bem-haja por tanta beleza e o meu abraço.
júlia
O poeta mostrou-me o que os meus olhos não viram.
ResponderEliminarObrigada,Amadeu Ferreira.Bem-haja,Luís Borges.
Uma moncorvense