terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Nordeste Transmontano - Efemérides (20/12)

20.12.1760 – A câmara de Moncorvo aprova o “projecto” apresentado pelo pintor Cristóvão de Araújo Machado, de Vila Flor, para a pintura e douramento do altar mor da igreja matriz, abrindo concurso público para execução da obra e fixando o dia 20 de Janeiro para a sua adjudicação.
20.12.1828 – Decreto readmitindo vários oficiais que haviam sido demitidos pelo governo Miguelista. Notícia de uma relação de Liberais Trasmontanos emigrados em Espanha, nomeadamente António José de Miranda e João Carlos de Oliveira Pimentel.
20.12.1891 – Notícias retiradas do nº 9 do “Moncorvense”:
colégio de Santo António
António Praça e esposa, do Felgar, vão para o Brasil.
- No colégio de Santo António as férias começam no dia 23, mas os alunos “cujo aproveitamento foi insuficiente não vão de férias, continuando a estudar na sua duração”.
 Do Vimioso informam que Eduardo Coelho ali colocou o escrivão Morais Neves que só colecta os regeneradores. Há em Carção mais de 50 industriais que nunca foram colectados. São progressistas! Em 1889 E. Coelho colocara seu sobrinho José Pessanha como administrador em Miranda do Douro e fez ali todas as tropelias para ganhar a eleição dos 40 maiores contribuintes, mandando prender dois para não votarem…
20.12.1928 – Da correspondência recebida na câmara municipal de Moncorvo, extractamos a seguinte carta: Venho comunicar a V. Ex.as que havia uma pedra de cantaria pertencente à câmara e que era do marco que havia na antiga Praça Nova e como há tempo tivesse desaparecido, averiguei que o senhor Ernesto Carlos Martins desta vila, a mandou carregar num carro de bois e a levou para a Quinta da Ventosa. Falei com o sr. Ernesto e disse-me que a tem lá mas que não a traz pois que não está pagar carreto. São testemunhas: Acúrcio Gouveia; António Costa; Abílio Martins; António (o Ynáca) – Ass. O Fiscal, Luís Bernardo Teixeira
20.12.1934 – Em reunião deste dia a câmara de Moncorvo responde a um ofício do governador civil que em nome do director do Museu Regional de Bragança pedia a cedência do foral da vila, nos seguintes termos:- Esta câmara tem um foral e dezenas de pergaminhos que se encontram religiosamente guardados. Há muito que esta comissão administrativa pensa, logo que se conclua o edifício do tribunal judicial, em organizar uma pequena Biblioteca, na qual figuraria, em estante adequada, esta preciosa colecção. O povo desta vila ama sobremaneira as suas relíquias e não perdoaria à comissão administrativa que lhas afastasse do seu seio, motivo por que, embora tendo por Vª Exª a mais alta consideração, sente, penalizada, não poder deferir o pedido feito através de Vª Exª, sem se expor às mais acres e rudes censuras por parte da opinião pública desta vila.
António Júlio Andrade

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1 comentário:

  1. 20.12.1891- Se calhar esse método pedagógico resultava mesmo

    20.12.1934 - Excelente resposta.

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