segunda-feira, 28 de setembro de 2015

TORRE DE MONCORVO, por Claudio Carneiro

TORRE DE MONCORVO

Ó Torre genuína, verdadeira,
Jardim feito de sonho imorredouro,
Entre o rio Sabor e o rio Douro,
Na encosta que se alonga sobranceira.

Ó gente ousada, ilustre, hospitaleira,
Gente de uma só cara, que vale ouro,
Ouso invocar-te deste miradouro
Onde me encontro, a meio da ladeira.

Edénica relíquia, terra amiga,
Esbelta, sedutora, embora antiga,
Primitivo vergel de Eva e de Adão.

Símbolo da pureza, privilégio
Do Povo trasmontano e seu egrégio,
Pela mercê da sua condição.

Com um abraço trasmontano, a amizade do chacinense
Cláudio Carneiro

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