quarta-feira, 16 de setembro de 2015

TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES (16/09)

16.09.1670 – Nomeação do dr. António de Vilas Boas Sampaio para o cargo de Provedor da comarca de Moncorvo.
Em reunião de câmara deste dia foi deliberado ordenar ao empreiteiro António Lopes de Sousa que vá compor o zimbório da torre da igreja matriz que deixa meter água. Também nesta câmara foi decidido dar princípio à obra do Recolhimento.

último restauro
16.09.1682 – Os canteiros André Martins e Domingos de Novais, nomeados pela câmara e pelo empreiteiro (António Lopes de Sousa) respectivamente procedem á vistoria da obra do lajeado do adro da igreja matriz. Os peritos consideraram que a obra não estava em condições de ser aceite. Foram dados 2 meses ao empreiteiro para proceder às rectificações indicadas.
16.09.1826 – O padre Sabino Manuel de Barros apresenta uma reclamação contra a Junta de recenseamento que o não incluiu no caderno de eleitores. Argumenta que tem um “rendimento de seu património de eleição e sobrepliz muito bem chegavam à quantia de 100 mil réis”. Registe-se que este padre foi líder local Miguelista, sendo professor oficial do concelho, depois saneado pelos liberais.
16.09.1946 – Ofício do Tribunal de Execução de Penas do Porto para o Sub-Delegado do Procurador da República da comarca de Moncorvo: - Tenho a honra de enviar a Vª Exª 7 processos de segurança a seguir descriminados:
Processo de Segurança nº 244 – arguido – Ilídio Pires Esteves, “O Travilete”
Nº 245 – arguido - Luís António , “O Lagoaça”.
Nº 246 – arguido – Manuel António Cordeiro “O Perna Gorda”.
Nº 247 – arguido – Fernando Cotovio, “O Pé de Cão”.
Nº 248 – arguido – António Joaquim Ricardo, “O António Lagoaça”.
Nº 249 – arguido – Armindo Varela, “O Chinoá”.
Nº 250 – arguido – Abílio Augusto Ricardo, “O Lagoaça”.
Conforme consta das promoções exaradas nos referidos processos é o tribunal dessa Comarca o competente para os seus julgamentos e não este tribunal….

António .J. Andrade

1 comentário:

  1. “O Pé de Cão”o meu pai falava deste homem muitas vezes,ainda deve ter família na terra.Segundo ele não era grande prenda.Um familiar chegou a ter cargos e bens por pertencer à União Nacional.
    M.

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