sábado, 31 de março de 2012
Zulmira morreu -Crónicas da sobrevivência e da morte V,por Virgínia do Carmo
Os olhos de José
Desde a morte de Zulmira José não voltou à escola por muito tempo. José esperava que um dia alguém se lembrasse que tinha dedos. E que com eles poderia guardar no pensamento o mundo e todas as coisas que existem. Como a sua mãe lhe ensinara. “Meu pequeno José, os teus dedos são um milagre de Deus!”, dizia-lhe.
E por isso José, que é cego, que não conhece as cores, mas que conhecia a temperatura precisa da mão da sua mãe, sabe que tem dedos. E na ponta dos seus dedos é tão maior e mais depurada a saudade do rosto de Zulmira.
E talvez um dia o pequeno José venha a descobrir como colorir o chão monocromático da ausência doída da sua mãe. Mas há uma cor irrepetível. Que se foi para sempre.
Virgínia do Carmo
sexta-feira, 30 de março de 2012
Roubo de torneiras no Vale da Vilariça agrava situação de seca
Há mais de uma semana que não está a funcionar o regadio do Vale da Vilariça, em Trás-os-Montes, o que agrava o problema da seca. A situação resulta do roubo de dezenas de torneiras e dos estragos de diverso material dos agricultores, casos já a ser investigados pela GNR.
Ver:
Roubo de torneiras no Vale da Vilariça agrava situação de seca - País - Notícias - RTP
Da Malcata ao Reboredo -Férias
Foz Côa e a praia fluvial da Congida ,Freixo de Espada à Cinta.
Fotos enviadas por R.C.
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Moncorvo - Plano Director Municipal
Está em discussão pública até 25 de Maio o Plano Director
Municipal de Torre de Moncorvo. Os interessados poderão analisar os documentos
na Biblioteca Municipal e na página da internet do Município. Para consulta
estão os seguintes documentos: Avaliação Ambiental, Inventário do Património
Arqueológico e Arquitectónico, Plano de Ordenamento e Condicionantes, Rede
Natura, Mapa de Ruído, Carta Educativa, Estudo de Caracterização, Proposta de
Regulamento, Proposta do Plano e Parecer Final do Processo de Revisão.
LER MAIS:
http://www.torredemoncorvo.pt/index.php?option=com_acymailing&ctrl=archive&task=view&mailid=25&key=cdece4e5dae45d6604de8518b7a90ba3&subid=133-77c1ef234bf35ace2a34c7671bf5ab94
LER MAIS:
http://www.torredemoncorvo.pt/index.php?option=com_acymailing&ctrl=archive&task=view&mailid=25&key=cdece4e5dae45d6604de8518b7a90ba3&subid=133-77c1ef234bf35ace2a34c7671bf5ab94
quinta-feira, 29 de março de 2012
Casa em Urros
Click nas imagens para aumentar
Estas e outras imagens em: http://cantinhodojorge.blogspot.pt/2012/03/n-13-em-urros-concelho-de-torre-de.html
TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES (29/03)
29.03.1912 - A Junta de Paróquia de Maçores, como administradora dos bens das Confrarias da aldeia faz entrega de 850.000 réis na Repartição de Finanças.
António Júlio Andrade
MACEDO DE CAVALEIROS - CONVITE
Nota sobre o autor:
Armando Sena nasceu em Pedome, pequena aldeia de Trás-os-Montes, em 1968.
Engenheiro electrotécnico de formação, tem na escrita e na fotografia, mais que passatempos, duas paixões e pontos de referência, partilha e vivência social.
Armando Sena nasceu em Pedome, pequena aldeia de Trás-os-Montes, em 1968.
Engenheiro electrotécnico de formação, tem na escrita e na fotografia, mais que passatempos, duas paixões e pontos de referência, partilha e vivência social.
Torre de Moncorvo assinalou Dia Mundial da Árvore
A Praça Francisco Meireles, em Torre de Moncorvo, recebeu dia 22 de Março, durante a tarde, a comemoração do Dia Mundial da Árvore com diversas actividades desenvolvidas pelos alunos do ensino básico do concelho.

No final, a vereadora responsável pelos espaços verdes do Município, Alexandra Sá, ofereceu a cada escola uma árvore para posteriormente ser plantada.
quarta-feira, 28 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
Moncorvo - Travessa das Amoreiras (1977/2012)
A fotografia a preto e branco foi enviada pelo dr.Fernando Garcia.
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Bombeiros Voluntários de Torre de Moncorvo recebem donativo de Associação “O Leme”

No passado dia dia 23 de Março “O Leme” – Associação para a Saúde e Bem-estar, pelas mãos de João Girão e José Girão, procedeu à entrega de um cheque simbólico no valor de 835€ aos Bombeiros Voluntários de Torre de Moncorvo.
Este valor foi o apuro de bilheteira da III Gala Lourdes Girão que decorreu no passado dia 24 de Fevereiro. A Gala Lourdes Girão realiza-se todos os anos em homenagem à memória da conceituada médica Lourdes Girão, visando sempre a beneficência.
À semelhança dos anos anteriores, a III Gala Lourdes Girão foi organizada pela Associação “O Leme”, com a colaboração da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo. Este ano, o espectáculo contou com a presença do grupo de fados Capas, Copos & Guitarradas, o Grupo de Fados de Moncorvo, João Girão & Myula, Padre Victor, Pyroplastos e Ricardo e Vítor Pereira
Na primeira gala, as receitas do espectáculo reverteram na totalidade para as vítimas da Madeira. O ano passado, os apuros da bilheteira foram para a Acreditar (Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro), sendo que este ano o espectáculo de beneficência reverteu na íntegra para os Bombeiros Voluntários de Torre de Moncorvo.
segunda-feira, 26 de março de 2012
ADEGANHA - IGREJA
Fotos A.F.M.
“Ao entrar em Adeganha, o viajante pasma diante da grande
e única laje granítica que faz de praça, eira e cama de luar no meio da povoação”
“…a igreja é esta. Não caiu em exagero quem a gabou.A igreja da Adeganha é coisa para se ter no coração”
José Saramago, Viagem a Portugal
Ver:http://lelodemoncorvo.blogspot.pt/2010/09/torre-de-moncorvo-adeganha.html
Moncorvo - Mudam-se os tempos ...
Fotos A.F.M.
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domingo, 25 de março de 2012
DOURO - Apoios ao Investimento no Turismo
Reunião de Trabalho sobre Apoios ao Investimento no Turismo – uma acção útil

A Reunião de Trabalho, sob o tema “Apoios ao Investimento na área do Turismo”, organizada pelo Gabinete de Turismo da Associação de Municípios Douro Alliance – Eixo Urbano do Douro, realizada dia 20 de Março, superou as expectativas da organização em termos de adesão. Na sala do Wine Bar do Museu do Douro estiveram presentes cerca de três dezenas de participantes oriundos de diversas áreas de negócio: empresários e quadros superiores da restauração, de empreendimentos turísticos e da animação turística assim como potenciais investidores. O orador, Dr. Miguel Mendes do Departamento de Informação/Apoio ao Empresário do Turismo de Portugal, captou a atenção dos presentes abordando e explicando temas tão úteis e actuais como as condições de acesso aos novos Avisos SI Inovação, SI Qualificação e Internacionalização PME e respectivo processo de candidatura, as tipologias de investimentos elegíveis no âmbito do Pólo de Competitividade e Tecnologia Turismo 2015, a nova linha “Crédito ao Investimento no Turismo - Protocolo Bancário” entre o Turismo de Portugal, I.P e as instituições de crédito e as linhas de Crédito PME Investe e PME Crescimento. As opiniões recolhidas no final da sessão revelaram uma audiência satisfeita e esclarecida que considerou o tema proposto como sendo útil e importante na actual conjuntura económica e social. O sucesso desta acção e o interesse manifestado pelos participantes justificam a necessidade de manter a aposta do Gabinete de Turismo da Associação Douro Alliance em apoiar directamente os agentes locais no desenvolvimento e crescimento da sua actividade turística.
Fonte:
http://www.tribunadouro.com/artigo/1946
Fotos de responsabilidade do editor.A.F.M.


Fonte:
http://www.tribunadouro.com/artigo/1946
Fotos de responsabilidade do editor.A.F.M.
PRIMEIRA REPÚBLICA -UM MINISTRO DA FOZ

Francisco António Correia nasceu em Moncorvo(Foz do Sabor),a 9 de Novembro de 1877, e veio a falecer em Lisboa, a 8 de Fevereiro de 1938.Era filho de Francisco Correia Ralha e de mariados Prazeres Morais de Sampaio e Melo. Havendo concluído o curso de comércio pelo Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, virá adirigir essa instituição entre 1917 e 1928 e a exercer aí a docência até 1938.Prosseguirá, em paralelo, uma carreira no âmbito da diplomacia e das relações externas, ao longo da qual desempenhou diversos cargos e funções, como, por exemplo, membro da missão intelectual que acompanhou o Presidente da República ao Brasil (1922), responsável pelas negociações para a concretização de um modus vivendi com a França (1923), representante de Portugal na Conferência Económica Internacional na Sociedade das Nações (1927), director-geral dos Negócios Comerciais e Consulares (1929), lugar que ocupou quando ascendeu a ministro plenipotenciário de 1.3 classe, e presidente da Comissão de Propaganda e Turismo de Portugal no Estrangeiro, alcançando o ponto mais alto como titular da pasta dos Negócios Estrangeiros, entre 26 de Junho e 19 de Julho de 1920. Voltaria, por uma última vez, ao Executivo, no papel de ministro das Finanças, entre 19 de Outubro e 5 de Novembro de 1921. Além dos referidos cargos, integrou, logo a seguir à sua formatura, os Serviços das Alfândegas (de que seria mais tarde chefe), foi vogal do Conselho Superior de Comércio e Indústria e desempenhou o lugar de vice-reitor da Universidade Técnica, entre 1936 e 1938. Sem filiação partidária e gozando de independência política, aderiria à Ditadura Militar, como, anos antes, fizera parte do primeiro corpo directivo da Seara Nova, revista de inspiração liberal. Foi sócio da Academia das Ciências e do Instituto de Coimbra, havendo publicado diversos títulos de índole económico-financeira, como Elementos de Direito Fiscal, História Económica de Portugal e Consequências Económicas dos Descobrimentos.
Vila Real - Exposição de fotografia & poesia

As autoras, Bárbara Matias e Bruna Vinhas, e a livraria Traga Mundos convidam-no para esta exposição de fotografia & poesia que decorrerá do dia 28 de Março ao dia 21de Abril. A inauguração da exposição será no dia 28 de Março às 18 horas, com apresença das autoras, alunas da licenciatura em Ciências da Comunicação (UTAD).
Esta exposição associa a fotografia à poesia, fruto dos gostos pessoais das duas estudantes decomunicação. Os poemas são da autoria de Bárbara Matias e foram extraídos do seu blogue pessoal (http://porqueusoumuitas.blogspot.pt/).As fotografias ficaram a cargo de Bruna Vinhas, que nutre desde cedo paixão por aquela arte. O texto alia-se à imagem e os amores e desamores no feminino ganham um rosto.
De 28 de Março a 21 de Abril de 2012
local: Traga-Mundos– livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua MiguelBombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª,Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
sábado, 24 de março de 2012
Coisas de Moncorvo! por António Júlio Andrade
HISTÓRIAS POLÍTICAS
Na segunda metade do século XIX e, durante cerca de 20 anos, o dr. António Joaquim Ferreira Pontes e António Caetano de Oliveira foram dois
grandes vultos políticos da região de Torre de Moncorvo. Eram duas personagens
completamente diferentes, com uma formação cultural, cívica e política
diametralmente opostas.
Ferreira Pontes era filho de um homem público, um liberal das primeiras horas, que esteve preso nas cadeias Miguelistas. Caetano de Oliveira era filho de um mestre oficial de Foz Côa que veio para Moncorvo como capataz de uma fábrica de sabão.
Ferreira Pontes pertencia a uma família de tradições aristocráticas e na
política gastava a legítima paterna. Caetano de Oliveira “veio do nada” e
construiu um imenso império comercial e financeiro espreitando oportunidades
políticas.
Ferreira Pontes tinha formação universitária e, como deputado, sentava-se no parlamento ao lado do grande tribuno, seu amigo e companheiro nas lutas e no exílio, José Estêvão de Magalhães. Caetano de Oliveira aprendera apenas escrituração comercial, mostrara grande jeito para contas e um incrível “faro” para os negócios.
Ferreira Pontes era filho de um homem público, um liberal das primeiras horas, que esteve preso nas cadeias Miguelistas. Caetano de Oliveira era filho de um mestre oficial de Foz Côa que veio para Moncorvo como capataz de uma fábrica de sabão.
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Moncorvo em 1894,Foto Adriano Guerra.A.N.M.F.D.S. |
Ferreira Pontes tinha formação universitária e, como deputado, sentava-se no parlamento ao lado do grande tribuno, seu amigo e companheiro nas lutas e no exílio, José Estêvão de Magalhães. Caetano de Oliveira aprendera apenas escrituração comercial, mostrara grande jeito para contas e um incrível “faro” para os negócios.
Torre de Moncorvo - Menina Lucília
Cega, também de seu nome Borges, como o seu primo - segundo
consta-Jorge Luís Borges, a velha que ficou sempre menina, Lucília,
transportava por todas as casas da Vila, a Sagrada Família. Canta
desafinada, mas tem a delicadeza de dizer aos anfitriões para não se
incomodarem, mas aceita sempre um copinho de vinho fino que bebe
acompanhado de uma súplica.RR
consta-Jorge Luís Borges, a velha que ficou sempre menina, Lucília,
transportava por todas as casas da Vila, a Sagrada Família. Canta
desafinada, mas tem a delicadeza de dizer aos anfitriões para não se
incomodarem, mas aceita sempre um copinho de vinho fino que bebe
acompanhado de uma súplica.RR
TORRE DE MONCORVO - JARDIM
Fotos do arquivo do professor Arnaldo Silva.
Publicado em Outubro de 2010.
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NORDESTE - SOLIDÃO

O censos foi realizado por esta força de segurança, que tinha elaborado um trabalho idêntico já no ano passado.
Rui Pousa entende que "este ano houve mais tempo, já se sabia o que se pretendia, fez-se um trabalho mais aprofundado".
De acordo com a GNR de Bragança, dos 2.442 idosos registados no Nordeste Transmontano, 2.402, a quase totalidade, vivem sozinhos.
lusa
Foto A.F.M.
Açoreira - Santa Marinha (2010)
sexta-feira, 23 de março de 2012
VALE DO CÔA
Apresentação da marca/logótipo:
http://www.facebook.com/valedocoa#!/photo.php?v=116810095116741&set=vb.100003632536962&type=2&theater
http://www.facebook.com/valedocoa#!/photo.php?v=116810095116741&set=vb.100003632536962&type=2&theater
Quadros da Transmontaneidade!
Ver mais em:http://antoniosague.blogspot.pt/
Padre Victor - Acredita em ti
MACEDO DE CAVALEIROS - SARAU DE POESIA
HOJE,SEXTA, PELAS 21h00, NA POÉTICA
SARAU DE POESIA
Para celebrar o Dia Mundial da Poesia, assinalado no dia 21 de Março, a Poética propõe que cada um traga um poema para dizer, sentir e partilhar.
Mas serão bem-vindos os que vierem apenas para escutar.
--------------------
"Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser."
Herberto Helder
Poética - Livros, arte e eventos
De: Virgínia do Carmo Gabriel Camelo
Rua Pereira Charula, nº 19
5340-278 Macedo de Cavaleiros
919904257/ 960039138
http://poetica-livrosarteeeventos.blogspot.com/
quinta-feira, 22 de março de 2012
Moncorvo, Escola Industrial - Passeio a Viana
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DOURO - Reservas estratégicas
O presidente da Câmara de Torre de Moncorvo defendeu hoje a
necessidade de criar reservas estratégicas de água nos afluentes do Douro, de
forma a colmatar situações de seca e repor os níveis do caudal do rio.Aires Ferreira reagia assim a notícia avançada pela Lusa de
que Espanha vai aplicar no Douro o regime de exceção previsto no Convénio de
Albufeira, que gere os rios ibéricos e que levará a que o caudal do rio desça
abaixo dos mínimos."Enquanto Espanha tem mais de 20 barragens na bacia
hidrográfica do Douro, em Portugal não há uma única para acorrer a situações de
seca como a que estamos a atravessar", justificou autarca.
LusaFotos de A.M.T.(2005)
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Torre de Moncorvo - Casa da Família Félix
Fotos A.F.M.
Arquitectura residencial, oitocentista e revivalista. Casa
abastada de planta rectangular, com as fachadas de dois pisos, de cunhais
apilastrados, terminadas em cornija e rasgados por janelas rectilíneas. Fachada
principal rasgada no primeiro piso por portal de verga recta ladeado por duas
janelas jacentes encimadas no segundo por janelas de peitoril, formando falsos
brincos rectangulares. Fachada lateral esquerda de três panos, o central
rasgado por duas janelas de sacada comum, de verga abatida e os restantes com
janelas de peitoril. Interior com salas do andar nobre, acedidas a partir de
corredor, decoradas com trabalhos de estuque revivalistas e neobarroco.
A paz da minha Páscoa! ,por Tininha de Urros
Tocam os sinos na luz quente e doirada da minha aldeia, a demorar-se nas paredes velhinhas da minha rua , de pedras sobrepostas, de sonhos perdidos !
TININHA, DE URROS.
Texto publicado em Abril de 2011
Um carro de bois, ali parado, à beira de um caminho, evoca o entusiasmo das sementeiras e a esperança de colheitas abundantes.
Tocam os sinos na luz doirada e suave da minha aldeia; homens e mulheres, silenciosamente, dirigem-se para a igreja, vestidos a preceito, e de acordo com os tempos, ainda que o preto seja a cor dominante, sinal de respeito, ou de obediência a velhas tradições.
Tocam os sinos na minha aldeia; pequenos magotes de gente, vão-se dispersando, devagarinho, enquanto o tempo lhes traz outras lembranças,
Antigamente…! era uma alegria! Sempre dois ou três pregadores! andavam assim vestidos, com aquelas batinas pretas, a arrastar pela igreja acima; havia confissões de manhã até à noite! era muito bonito! E os sermões…? Aquilo é que eram sermões, de fazer chorar a gente! até o coração se comovia! e os cânticos?.... Aqueles cânticos em latim! Era tão bonito! E havia cá uma mulher, oh! que voz ela tinha! Aquilo era o paraíso a juntar-se à terra! e aquelas procissões das velas, à noite!! Havia muita gente!
Tocam os sinos, na tarde calma! É a hora do enterro do Senhor!
Ai que dor, meu Deus, quanta emoção! ali mesmo à casa da tia Carolina, Nossa Senhora, recebe o seu amado Filho, e, em pano alvo de linho, ai Jesus, que dor! limpa as chagas de tanta dor,e com tanto Amor!
E lenços brancos da mais fina e pura cambraia, bordada em ponto matiz, de amor e ternura, pálida doçura, pétalas de flor, simples e singela, se espalham pelos montes, de verdes mantos vestidos em vermelho escuro, ensanguentado, na flor da esteva está gravado o sofrimento de Jesus!
Em redor, pelos campos vizinhos, a beleza da natureza, partilha este silêncio litúrgico; a alfazema, em amargas lágrimas vai derramando a sua dor e o roxo, pesado e triste , cobriu-as de grande luto e pesar!
Nos balcões das casas, e nos telhados vizinhos, a luz quente e suave vai-se derramando em ténues fios, cintilantes , insinuando-se nos vidros das janelas, para resgatar memórias de tempos distantes!
Tocam os sinos, na tarde calma!
TININHA, DE URROS.
Texto publicado em Abril de 2011
quarta-feira, 21 de março de 2012
Parque natural Sabor/Tua
Alfândega da Fé, (Lusa) -- A EDP propôs hoje a criação de uma das maiores áreas protegidas do país em torno das barragens do Sabor e do Tua o que desagrada a alguns autarcas locais pelo papel que o ICNB possa vir a assumir no projeto.
Esse parque natural Sabor/Tua seria, segundo o administrador da EDP António Ferreira da Costa, "possivelmente o segundo ou terceiro maior do país" e "autossustentável" com uma verba anual garantida entre 800 mil a um milhão de euros.
Este valor é a soma dos fundos financeiros ambientais garantidos para as zonas envolventes dos dois empreendimentos correspondentes a três por cento da receita líquida anual de produção de energia de cada barragem.
Foto A.F.M.
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TORRE DE MONCORVO - LONDRES,1989
Moncorvo em Londres!!Descoberta feita pelo meu amigo Abílio Dengucho,na foto com a esposa,Olema.
Fotos enviadas pelo meu amigo Abílio Dengucho
Publicado em Novembro de 2010
NOTAS BIOGRÁFICAS DE JOÃO DE BARROS
João Bernardo Sárrea de Barros
nasceu em Vila Praia de Âncora em 12 de
Agosto de 1902 e faleceu em Mogadouro em 28 de Março de 1994.
Escolaridade: 2º Grau do Ensino Primário.
Outras habilitações: 2º Ano do Curso de Pilotagem, obtendo a Carta
de Piloto da frota bacalhoeira de Viana do Castelo em 1922. Após 3 anos de
pilotagem demandando a Terra Nova, decidiu ficar em terra e enveredar pela “arte dentária”. Teve como orientador o competente cirurgião dentista António Ramos. Em 1928 fixou-se em Torre de
Moncorvo e foi o então Administrador do
Concelho, Dr. Ramiro Guerra, médico, quem lhe mandou passar alvará para ali
exercer a profissão de dentista. Nesta vila transmontana trabalhou 43 anos. Por
razões familiares , em 1971 mudou-se para Mogadouro, onde viveu e trabalhou
mais 23 anos, o que perfaz uma carreira profissional de cerca de 66 anos, com raríssimas férias e
feriados e total dedicação aos seus
pacientes.
Obras publicadas:
-- O opúsculo “Porquê?” com objectivo didáctico, sobre higiene oral, ed.
de autor, s/d ;
-- O livro “Domínio
da cárie e da piorreira”, de cariz
científico, ed. de autor, s/data. Este
livro foi prefaciado pelo Professor Doutor Oliveira Torres, da Faculdade de
Medicina Dentária do Porto, que se referiu ao autor nos seguintes termos: “O
seu entusiasmo e o seu intelecto são superiores ao simplesmente ver passar os dias [...] É , sem dúvida uma personalidade
culta, hábil e inteligente”.
-- Escreveu ainda inúmeros artigos sobre
problemas locais, regionais e nacionais ( a supressão das linhas de caminho de
ferro do Sabor e do Tua ; as minas de
ferro de Moncorvo ; a navegabilidade do rio Douro; versou ainda temas da História de Portugal, de política, etc. ) publicados em vários jornais, entre os quais se destacam: “A Voz
de Mogadouro”, "Noticias de Trás-os-Montes”, “O Zé”, jornal
de Rio Maior, “O Comércio do Porto”, “A
Tarde “, “ O Dia” , “A Ordem”, entre outros.
-- No âmbito profissional foi distinguido
em 1984 pelos seus pares, e por
unanimidade, com o Colar de Santa
Apolónia, padroeira dos dentistas, “distinção atribuída ao melhor dentista do
ano em curso”.
-- No ano de 1986 o Sindicato Nacional dos Odontologistas
distinguiu-o com a Medalha de Mérito.
Estudioso, senhor de sólidos
conhecimentos científicos e
técnicos e de vastíssima cultura, João
de Barros foi um verdadeiro autodidacta.
Políticamente era um homem conservador, católico, monárquico e
estruturalmente honesto.
Foi biografado pelo Dr. António
Pimenta de Castro.
Título do livro : “Lembrando o Senhor Barros Dentista”
, nº 1 da Colecção ‘Mogadourenses
Ilustres’ , Mogadouro,2008 .
Ver:
Lançamento da marca “VALE DO CÔA”
Lançamento da marca “VALE DO CÔA” e Identidade Territorial e Desenvolvimento Regional em debate em Figueira de Castelo Rodrigo
No próximo dia 21 de Março, quarta-feira, decorrerá em Figueira de Castelo Rodrigo uma sessão de trabalho ao abrigo da Estratégia de Eficiência Colectiva PROVERE Turismo e Património no Vale do Côa. Para além de pretender reunir o Consórcio afecto a esta estratégia, a Territórios do Côa, sediada no Ninho de Empresas de Figueira de Castelo Rodrigo e entidade líder e responsável pela gestão e coordenação desta EEC, pretende fomentar o debate e o envolvimento das pessoas em torno da importância da identidade territorial como factor incrementador do desenvolvimento regional em territórios de baixa densidade, bem como discutir estratégias conjuntas para a promoção e dinamização do Vale do Côa.

terça-feira, 20 de março de 2012
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