Enchido tradicional fumado, cujos principais ingredientes
são a carne e gordura de porco, a carne de aves (galinha e/ou peru) e pão de
trigo, o azeite e a banha, condimentados com sal, alho e colorau doce e/ou
picante.Podem ainda ser usados como ingredientes a carne de animais de caça, a
carne de vaca e o salpicão e/ou o presunto envelhecidos.É um enchido com formato de ferradura, cilíndrico, sendo o
interior constituído por uma pasta fina na qual se apercebem pedaços de carne
desfiadas e cujo invólucro é constituído por tripa natural, de vaca ou de
porco.O uso da menção Produto Específico obriga a que o enchido
seja produzida de acordo com as regras estipuladas no caderno de
especificações, o qual inclui, designadamente, o processo de produção.
Comercialmente este enchido pode apresentar-se acondicionado em embalagens de
cartão, de plástico ou de PVC, ou de outros materiais próprios para entrar em
contacto com géneros alimentícios, em atmosfera normal, controlada ou em vácuo.
Agrupamento de produtores:
ACIM - Associação Comercial e Industrial de Mirandela
Rua de S. Cosme, nº 13 - 5370 MIRANDELA
Tel.: 278 261 085
/ Fax: 278 261 084
RADIÇÃO E QUALIDADE
Ass. Interprofissional para Pro. Agro-Alimentares de
Trás-os-Montes
Av. 25 de Abril 273 S/L
- 5370 MIRANDELA
Tel.: 278 261 410
/ Fax: 278 261 410
E-mail: tradicao-qualidade@clix.pt
Na fotografia : alheira nas brasas na Taberna "Carró", em Moncorvo (A.F.M.).
Ver:http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2010/12/torre-de-moncorvo-%C3%A9poca-da-matan%C3%A7a-do.html
Ver:http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2010/12/torre-de-moncorvo-%C3%A9poca-da-matan%C3%A7a-do.html
A alheira deve manter a tradição
ResponderEliminar“É uma ofensa à cultura transmontana e do povo chamarem de alheiras a esses produtos a que chamam de vegetarianos, de bacalhau, etc., porque isso é uma ofensa, ninguém faz vinho do porto de cidra”, explica António Monteiro.
Esses novos conceitos não existem, isso é uma parolice autêntica. Podem chamar a esse tipo de produto outra coisa que não alheira. Façam esse favor ao nosso povo e à nossa história e arranjem outra denominação para esses novos produtos, mas não lhes chamem alheira”, desabafa o Grão-Mestre.
Para o Grão-Mestre a alheira não é especificamente de Mirandela, ela é de todo o Trás os Montes e Alto Douro, “Mirandela tomou a dianteira em termos comerciais, difundiu-a pelo país e quando se falava da cidade de imediato se fazia a associação com este enchido.”
Com o recente prémio de uma das sete maravilhas gastronómicas, este produto tipicamente transmontano, ganha ainda mais vida e notoriedade, “a produção e a procura tem aumentado, os empresários estão a vender mais, e é normal porque a alheira é uma refeição completa, alem de que a alheira é uma das 7 maravilhas, claro que o impacto é outro, este foi sem dúvida um prémio mais que merecido, quer para o produto em si, quer para este povo que mantém acesa esta tradição tão única”, sublinha António Monteiro.
Em Trás os Montes a alheira não se faz da mesma maneira, os paladares alteram-se de cultura para cultura, contudo o segredo e os ingredientes mantém-se fieis ao mesmo principio, “há muitas formas de fazer alheira, hoje esta iguaria é um produto muito industrializado, ainda bem que o é, mas sempre que possível convém manter a tradição, e para isso tem que usar sempre o melhor o azeite, o melhor pão, o melhor porco, e ainda bem que há cá em Mirandela empresas que estão a praticar esta qualidade”, refere o agrónomo.
O agrónomo explica ainda o motivo que o levou a procurar saber mais sobre a história da alheira, “interessa-me a historia dos produtos, apesar de trabalhar mais especificamente com o azeite, interessam-me os produtos que são feitos com o azeite, e como gosto de gastronomia, e a alheira é a nossa cultura, resolvi procurar saber mais sobre esta iguaria”, explica.
Mesmo em tempos de crise, a venda da alheira tem vindo a aumentar e a produção também. Apesar do Grão Mestre contrariar a teoria que as alheiras foram inventadas pelos judeus, a história reza que eles como artimanha para escaparem às malhas da Inquisição criaram este produto. Como a sua religião os impedia de comer carne de porco, eram facilmente identificáveis pelos seus perseguidores pelo facto de não fazerem nem fumarem os habituais enchidos de porco.
Assim, substituíram a carne de porco por uma imensa variedade de carnes, que incluíam vitela, coelho, peru, pato galinha e por vezes perdiz, envolvidos por uma massa de pão que lhes conferia consistência.
A receita acabaria por se popularizar entre os cristãos, mas estes juntavam-lhe a omnipresente carne de porco. Embora a ligação da alheira com os cristãos novos seja uma romântica ideia popular, não há factos completamente terminantes e não são grandes as probabilidades de se lhes poder atribuir a sua invenção.
http://www.imprensaregional.com.pt/jornal_terra_quente/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiIxNzQxIjtzOjk6ImlkX3NlY2NhbyI7Tjt9
o tuga bronco ofende-se sempre com merd@s que não têm importância nenhuma... e com as q têm importância...
EliminarAna Sangra disse:Alheira de Mirandela,pois pois ganha fama e deita te adormir.
ResponderEliminarCosta Eugenio Antonio comentou a tua ligação.
ResponderEliminarCosta escreveu: "alheira de Mirandela é so patente para comércio, a boa alheira se faz em qualquer lugar e com os bons engredientes que lhe pertencem, mas também feitas por boas mãos experientes e bocas de bom sabôr, artesanal claro"
Não tem nada a ver com a alheira ,tem com a saúde e aí vai:>
ResponderEliminar> ALERTA À SAUDE!
>
Por favor, não comam bananas nas próximos três semanas!
>
> Várias entregas de bananas de Uvongo Kwa-Zulu Natal (África do Sul) foram
> infectados com fasceíte necrosante, também conhecida como bactéria
> carnívora. Recentemente esta doença dizimou a população de macacos no
> litoral sul. Estamos agora começando a aprender que a doença tem sidocapaz
> de enxertar-se à pele de frutas na região, principalmente a banana que é
> uma das maiores exportações do sul da África. Até esta descoberta os
> cientistas não tinham certeza de como a infecção estava sendo transmitida.
> É aconselhável não comprar bananas para as próximas três semanas! Se você
> tiver comido uma banana nos últimos 2-3 dias e tiver febre seguida por uma
> infecção da pele procure ajuda médica!
>
> A infecção da pele de fasceíte necrotizante é muito dolorosa e come dois a
> três centímetros de carne por hora. A amputação é provável, a morte é
> possível... Se você for a um centro médico é aconselhado queimar a carne à
> frente da área infectada para ajudar a diminuir a propagação da infecção.A
> FDA tem sido relutante em emitir uma advertência em todo o país por causa
> do medo de um pânico nacional. Eles secretamente admitiram que sentem que
> mais de 15 mil sul-africanos serão afetados por isso, mas que estes são
> "números aceitáveis". Por favor, envie isto para o maior númerode pessoas
> quanto possível.
>
>
> Clara Fernandes
>
> Instituto Nacional de Recursos Biológicos, IP / L - INIA, Oeiras
>
> Unidade de Investigação de Protecção de Plantas (UIPP)
>
> Laboratório de Caracterização de Materiais de Multilplicação de Plantas
>
>
> Edificio 2 Tapada da Ajuda 1349 - 018 Lisboa
Maria Fernanda escreveu: "E nos tempos em que foi inventada levava porco, ou só carne de aves?"
ResponderEliminarA alheira é um enchido típico da culinária portuguesa cujos principais ingredientes podem ser carne e gordura de porco, carne de aves, pão, azeite, banha, alho e colorau.
ResponderEliminarSegundo a tradição, este enchido terá sido criado por cristãos novos que, em segredo, continuavam a guardar costumes da sua renegada religião judaica, a fim de dar a entender a toda a sociedade que eram cristãos assumidos e bem integrados. Como o judaísmo proíbe o consumo da carne de porco, alguns dos supostamente recém convertidos teriam inventado um chouriço onde discretamente a carne de ave substituía a carne de porco, tradicional entre os cristãos. Desta forma, nas primeiras alheiras foram usadas várias carnes alternativas ao porco, tais como vitela, coelho, peru e galinha.
A suposta ligação da alheira com os novos cristãos talvez não passe de uma ideia romântica popular, e não há factos concludentes que a suportem. Parece mais certo que o seu aparecimento esteja ligado ao próprio ciclo de produção de fumeiros caseiros, ou simplesmente à necessidade de conservação das carnes dos diversos animais criados e para consumo próprio.
Na região de origem a norte de Portugal (Trás-os-Montes) a alheira é consumida grelhada, ou assada em lume brando, acompanhada por batata cozida com um fio de azeite, e legumes da época variados. Mais a sul o mais natural é encontrar os menus com a alheira frita, batatas fritas, ovo estrelado e saladas de alface e tomate. Por vezes, é também acompanhada por grelos de couve. É uma presença habitual nas ementas dos restaurantes de todo o país.
A mais famosa das alheiras é a oriunda de Mirandela, na região de Trás-os-Montes, frequentemente considerada a de melhor qualidade, tendo sido nomeada uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alheira
Wanda Alonso Wenceslau escreveu:Alheira é uma delicia. Quando fui a Mirandela trouxe umas para dar de presente a pessoas que não conheciam, apreciaram muito. Agora compro aqui no Mercado da Cantareira. Quando faço churrasco em casa, aproveito para assar . Lelo Demoncorvo, saudades do Blog
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