Às duas horas portuguesas estávamos diante da
Biblioteca Municipal para descarregar os 100 e tal exemplares que a Câmara
Municipal comprou para oferecer a escolas e pessoas individuais.
Às 15 era a hora sinalada. Vieram pessoas de Lisboa,
Coimbra, Aveiro, Braga, Chaves, Porto... O salão ficou cheio de pessoas muito
interessadas no ato, alguns já conhecidos polo palestrante e outros que ele não
conhecia mas eles sim. Entre o pessoal estavam todos os da família de Santos
Júnior, filho, Norberto Santos. Os tres filhos de Norberto: Ana, Jorge e
Norberto, bisnetos em linha direta ou colateral, Presidente da Câmara,
bibliotecária, arquiveira e todo o pessoal que trabalha na mesma e os que
trabalham no espólio de Santos Júnior e no de Armando que fora embaixador na
Japão.
O ato começou com umas palavras do Presidente da
Câmara engenheiro Fernando António Aires Ferreira ao que seguiu o filho de
Santos Júnior com a leitura de uma página muito emotiva dedicada aos ali
presentes mas de um jeito especial ao autor da obra (veja-se abaixo).
Continuou depois o autor do livro Isaac Alonso
Estraviz que pronunciou um discurso muito emotivo acompanhando o texto com um
power point gerenciado por Manuela Ribeira Cascudo. O pessoal estava muito
atento. Lá ninguém mexia, só para aplaudir perante alguma expressão que os
motivou.
Uma vez terminado o ato as pessoas que ficavam livres
foram comer uns doces acompanhados de uns excelentes vinhos. O autor ficou
sentado assinando livros aos assistentes por espaço de uma hora. Ao final canso
mas muito contente.
Em todo momento estávamos todos à vontade como em
própria casa e entre os seis galegos ali presentes e os demais reinava uma
harmonia como se se conhecessem de toda a vida. A cultura e a fala comuns
eliminavam todo diferencialismo.
O dia 7, às sete da tarde, terá lugar o lançamento no
Museu Municipal de Ourense. Esperamos que ninguém dos que compartimos os mesmos
ideais falte à cita, para, juntos, defendermos a nossa identidade perante os
tempos que nos esperam.
Palavras de Norberto Santos
Exmo. Senhor Presidente da Câmara de Moncorvo,
Engenheiro Aires Ferreira,
Exma. Senhora Dona Helena Pontes,
Caríssimo Dr. Estraviz,
Minhas Senhoras e meus Senhores,
Ao sabermos do propósito em fazer um Epistolário da
correspondência do meu pai, com os seus homólogos Galegos, eu, e toda a família
Santos Júnior, ficamos profundamente interessados, achando a ideia, sem dúvida,
de um rasgo criativo, e de reflexão, sobre os aspectos pedagógicos, para as
futuras gerações de investigadores.
Pois, nestas cartas, verificamos imediatamente, os
pilares fundamentais que regem, ou deviam reger, ainda hoje, o intercâmbio
cultural científico.
A paixão do Dr. Estraviz, pela interculturalidade, é o
reflexo das suas notáveis qualidades de observador, conhecedor de apurado
espírito na avaliação do mundo moderno.
Esta publicação demostra a dedicação, a dignidade na
troca de conhecimentos e saberes entre cientistas, onde a disciplina e o
respeito mútuo foi uma constante, e, com o caminhar dos anos de intensivo
trabalho, foi-se formando uma amizade sólida, que apaga a aparente aridez entre
investigadores, atribuida sim, à pobreza de carácter de alguns, que pretendem
plagiar os trabalhos de outrem.
Senhor Presidente da Câmara, mais uma vez demonstrou
Providência, ao analizar a projecção e o significado desta obra com a
apresentação em Moncorvo. Parabéns.
Senhor Doutor Estaviz, a família Santos Júnior muito o
felicita e deseja-lhe os maiores sucessos com esta publicação e para os seus
trabalhos futuros.
Em nome da Família Santos Júnior um muito obrigado.
+ Ligações relacionadas:
"Santos Júnior e os Intelectuais Galegos.
Epistolário", de Isaac Alonso Estraviz [artigo de opinião
de Joám Manuel Araújo]
Santos Júnior e os Intelectuais Galegos
[Notícia no PGL]
Santos Júnior e os galegos [artigo de
opinião de José Paz Rodrigues]
Comprar Santos Júnior e os Intelectuais Galegos na
loja Imperdívelhttp://www.pglingua.org
Ver:http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2012/02/malha-do-cereal-na-cardenha-e-coro-dos.html
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