Foto A.F.M. |
Portugal, Bragança, Torre de Moncorvo, Torre de Moncorvo
Arquitectura residencial, barroca. Palácio urbano de planta rectangular com duas alas adossadas perpendicularmente à fachada posterior. Fachada principal, de dois pisos e dois panos definidos por pilastras toscanas, terminadas em friso e cornija e regularmente rasgada por vãos sobrepostos de verga abatida, tendo no primeiro piso portais e uma janela de peitoril e no segundo janelas de peitoril, com molduras recortadas, encimadas por cornija contracurvada sobreposta por concha, orelhas laterais e avental recortado com volutas. No interior, vestíbulo com escadaria de acesso ao piso superior, onde as várias salas, têm tectos de estuque, com decoração neoclássica.
Descrição |
Planta composta por corpo principal
rectangular, formando vértice na fachada principal, e duas alas, também
rectangulares, adossadas perpendicularmente na fachada posterior. Volumes
articulados desenvolvidos horizontalmente, com coberturas diferenciadas em
telhados de duas e quatro águas, em telha de canudo, tendo o corpo principal
duas águas-furtadas rectangulares, com telhados de três águas e clarabóia.
Fachada principal virada a NO., em alvenaria rebocada e pintada de branco, de
dois pisos e dois panos, definidos por pilastras toscanas, que também surgem nos
cunhais, percorridos por embasamento de cantaria, e terminadas em friso e
cornija sobreposta por beiral. É rasgada regularmente por um módulo de quatro e
seis vãos, sobrepostos, de verga abatida; no primeiro piso abrem-se num esquema
de a b b a / a b b b b c, correspondendo o a) a porta de 0.9 m de largura, o b)
a porta de 1.3 m de largura e o c) a janela de peitoril, todas com molduras de
cantaria, com orelhas volutadas recortadas lateralmente e rematada por cornija
contracurvada sobreposta por concha central, tendo a janela de peitoril avental,
igualmente recortado. No segundo piso abrem-se janelas de peitoril, com
caixilharia de guilhotina, de avental recortado de volutas e com molduras
superiores iguais às do piso inferior. A E. possui pano de construção posterior
*1, rasgado no primeiro piso por porta de verga recta e no segundo por janela de
peitoril e caixilharia de guilhotina, de moldura simples. As águas-furtadas têm
cada uma, três janelas de peitoril, duas na fachada principal e uma na lateral
interior. As clarabóias são, uma circular, com ponto de luz no topo, através de
vidro octogonal e a outra quadrangular, com o mesmo tipo de ponto de luz.
Fachada posterior irregular e muito alterada, rasgada por vãos rectilíneos
diferentes, dando acesso ao jardim, com cota de implantação ao nível do 2º piso,
posteriormente fechado pela construção a SE. de diversas construções de pouco
mérito. O acesso principal ao interior faz-se pela segunda porta da fachada, a
contar da direita. No INTERIOR, o primeiro piso, utilizado inicialmente para
serviços e arrecadação, possui vestíbulo com escadaria em granito, de dois
lanços, de acesso ao segundo piso. Neste, destaca-se: a sala da música com tecto
de estuque octogonal, assente sobre trompas, tendo cada um dos panos, medalhão
circular, com motivos alusivos às quatro estações, intercalados por cenas
marítimo-fluviais, tendo nos cantos motivos musicais e ao centro decoração
vegetalista; um salão, com tecto em falsa abóbada de aresta, de estuque,
decorado com motivos fitomorficos, o qual comunica com o jardim; e um quarto com
tecto igualmente estucado em forma octogonal http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?d=2362 |
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