sexta-feira, 2 de março de 2012

Torre de Moncorvo - Solar dos Pimentéis

Foto A.F.M.
Solar dos Pimentéis PT010409160020
Portugal, Bragança, Torre de Moncorvo, Torre de Moncorvo
Arquitectura residencial, barroca. Palácio urbano de planta rectangular com duas alas adossadas perpendicularmente à fachada posterior. Fachada principal, de dois pisos e dois panos definidos por pilastras toscanas, terminadas em friso e cornija e regularmente rasgada por vãos sobrepostos de verga abatida, tendo no primeiro piso portais e uma janela de peitoril e no segundo janelas de peitoril, com molduras recortadas, encimadas por cornija contracurvada sobreposta por concha, orelhas laterais e avental recortado com volutas. No interior, vestíbulo com escadaria de acesso ao piso superior, onde as várias salas, têm tectos de estuque, com decoração neoclássica.



Descrição

Planta composta por corpo principal rectangular, formando vértice na fachada principal, e duas alas, também rectangulares, adossadas perpendicularmente na fachada posterior. Volumes articulados desenvolvidos horizontalmente, com coberturas diferenciadas em telhados de duas e quatro águas, em telha de canudo, tendo o corpo principal duas águas-furtadas rectangulares, com telhados de três águas e clarabóia. Fachada principal virada a NO., em alvenaria rebocada e pintada de branco, de dois pisos e dois panos, definidos por pilastras toscanas, que também surgem nos cunhais, percorridos por embasamento de cantaria, e terminadas em friso e cornija sobreposta por beiral. É rasgada regularmente por um módulo de quatro e seis vãos, sobrepostos, de verga abatida; no primeiro piso abrem-se num esquema de a b b a / a b b b b c, correspondendo o a) a porta de 0.9 m de largura, o b) a porta de 1.3 m de largura e o c) a janela de peitoril, todas com molduras de cantaria, com orelhas volutadas recortadas lateralmente e rematada por cornija contracurvada sobreposta por concha central, tendo a janela de peitoril avental, igualmente recortado. No segundo piso abrem-se janelas de peitoril, com caixilharia de guilhotina, de avental recortado de volutas e com molduras superiores iguais às do piso inferior. A E. possui pano de construção posterior *1, rasgado no primeiro piso por porta de verga recta e no segundo por janela de peitoril e caixilharia de guilhotina, de moldura simples. As águas-furtadas têm cada uma, três janelas de peitoril, duas na fachada principal e uma na lateral interior. As clarabóias são, uma circular, com ponto de luz no topo, através de vidro octogonal e a outra quadrangular, com o mesmo tipo de ponto de luz. Fachada posterior irregular e muito alterada, rasgada por vãos rectilíneos diferentes, dando acesso ao jardim, com cota de implantação ao nível do 2º piso, posteriormente fechado pela construção a SE. de diversas construções de pouco mérito. O acesso principal ao interior faz-se pela segunda porta da fachada, a contar da direita. No INTERIOR, o primeiro piso, utilizado inicialmente para serviços e arrecadação, possui vestíbulo com escadaria em granito, de dois lanços, de acesso ao segundo piso. Neste, destaca-se: a sala da música com tecto de estuque octogonal, assente sobre trompas, tendo cada um dos panos, medalhão circular, com motivos alusivos às quatro estações, intercalados por cenas marítimo-fluviais, tendo nos cantos motivos musicais e ao centro decoração vegetalista; um salão, com tecto em falsa abóbada de aresta, de estuque, decorado com motivos fitomorficos, o qual comunica com o jardim; e um quarto com tecto igualmente estucado em forma octogonal
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?d=2362

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