Em Freixo de Numão, uma pequena vila localizada bem no interior Centro/Norte de Portugal, os seus habitantes teimam em manter viva a comunidade, a sua rica agricultura a base de vinho, azeite e amêndoa, o seu rico Património (Arqueológico, Etnográfico, Arquitectónico, Rural, Paisagístico e Natural). Graças a dinâmica de uma Associação Cultural local (ACDR) todo o Património tem vindo a ser estudado, preservado, publicado, musealizado, a ser fruído pelos amantes das coisas de antanho. Hoje, quem demanda terras do Côa e todo o Douro vinhateiro buscando motivações para aqui passear, ficar e usufruir de umas doses de anti-stress, não pode deixar de visitar (alem das gravuras do Côa, do Castelo de Marialva, de Castelo Rodrigo ou do Convento de Aguiar) o Museu da Casa Grande e o Circuito Turístico-Arqueológico de Freixo de Numão. Aconselhamos pois, o visitante, a fazer connosco o percurso que aqui lhe propomos. A vila de Freixo de Numão localiza-se na área do concelho de Vila Nova de Foz Côa, perto da Estrada Nacional que leva à Régua e a S. João da Pesqueira. Ao entrar na localidade encontra um largo frondoso onde vai encontrar o Posto de Turismo. Estacionado o seu veículo dirija-se ao Museu da Casa Grande, de Arqueologia e Etnografia, integrado em Maio do ano de 2002 na Rede Portuguesa de Museus. Que tem o Museu para lhe mostrar? Colecções de arqueologia, do Paleolítico a Idade Moderna, todas elas provenientes de escavações arqueológicas que decorrem nesta área desde 1980. No quintal anexo, ruínas romanas e medievais mostram um pouco das memórias de uma antiga cidade romana (provável MEIDÓBRIGA). Também a Etnografia, em temas ligados ao vinho, ao azeite, a pastorícia ou aos cereais e panificação, entre outros, tem ali lugar, em respeito e memoria por todos quantos fizeram e fazem da agricultura local um paradigma de riqueza, sacrifício e heroicidade. Depois, com bibliografia e roteiros na mão, e deambular por um passeio pedestre através da Calcada Romana, admirando a "Mutatio", as lagaretas, os pombais ou o moinho de cubo das Regadas. Neste local, pode contemplar todo um Património florístico valioso, onde se salienta o zimbro, o freixo (freixieiro), o carvalho, o medronheiro ou a azinheira (o carrasco). Pode ainda visitar os sítios arqueológicos do Zimbro e da Colodreira, o Forno-Anta e as quedas de água do Pontão das 3 Bocas. Novamente em Freixo de Numão, retome a sua viatura e dirija-se ao sítio Pré-histórico do Castelo Velho onde, já em finais de 2003, poderá usufruir do Posto de Recepção e de uma Torre com Centro de Interpretação, numa iniciativa do IPPAR. Ali permanecem os restos de um povoado fortificado o Calcolítico e Bronze (cerca de 2.500 a 1.000 anos antes de Cristo) implantado num sítio inóspito mas dominador de montes e vales, tendo o Côa como pano de fundo. Regressa a Freixo de Numão e segue, em veículo, até ao sítio do PRAZO, onde vestígios do Paleolítico ao século XV tem sido estudados por diversas equipas de arqueólogos. Além do elevado valor arqueológico, o PRAZO tem uma riqueza natural extraordinária, desde rochedos à flora e fauna, a paisagem sobre a ribeira de Murça. Os vestígios mais bem conservados referem-se a uma villa Romana ocupada em 3 fases distintas entre os séculos I e IV depois de Cristo. Uma Igreja Paleocristã, uma estátua-menir, gravuras rupestres, entre outros atractivos, fazem deste sítio o ex-libris da arqueologia regional. Depois, é seguir ate a villa Romana do Rumansil I onde vestígios de lagar de vinho, fornos de cerâmica e de fundição de cobre, tulhas e oficinas, lhe oferecem uma retrospectiva do que foi o mundo rural Romano.
Telefone do Museu (00351) 279 789 117 http://valecoadouro.lac.pt/index.php?obj=front&action=rub_aff&rub_id=64
Museu da Casa Grande
ResponderEliminarEm Freixo de Numão, uma pequena vila localizada bem no interior Centro/Norte de Portugal, os seus habitantes teimam em manter viva a comunidade, a sua rica agricultura a base de vinho, azeite e amêndoa, o seu rico Património (Arqueológico, Etnográfico, Arquitectónico, Rural, Paisagístico e Natural).
Graças a dinâmica de uma Associação Cultural local (ACDR) todo o Património tem vindo a ser estudado, preservado, publicado, musealizado, a ser fruído pelos amantes das coisas de antanho. Hoje, quem demanda terras do Côa e todo o Douro vinhateiro buscando motivações para aqui passear, ficar e usufruir de umas doses de anti-stress, não pode deixar de visitar (alem das gravuras do Côa, do Castelo de Marialva, de Castelo Rodrigo ou do Convento de Aguiar) o Museu da Casa Grande e o Circuito Turístico-Arqueológico de Freixo de Numão.
Aconselhamos pois, o visitante, a fazer connosco o percurso que aqui lhe propomos.
A vila de Freixo de Numão localiza-se na área do concelho de Vila Nova de Foz Côa, perto da Estrada Nacional que leva à Régua e a S. João da Pesqueira. Ao entrar na localidade encontra um largo frondoso onde vai encontrar o Posto de Turismo. Estacionado o seu veículo dirija-se ao Museu da Casa Grande, de Arqueologia e Etnografia, integrado em Maio do ano de 2002 na Rede Portuguesa de Museus.
Que tem o Museu para lhe mostrar? Colecções de arqueologia, do Paleolítico a Idade Moderna, todas elas provenientes de escavações arqueológicas que decorrem nesta área desde 1980. No quintal anexo, ruínas romanas e medievais mostram um pouco das memórias de uma antiga cidade romana (provável MEIDÓBRIGA). Também a Etnografia, em temas ligados ao vinho, ao azeite, a pastorícia ou aos cereais e panificação, entre outros, tem ali lugar, em respeito e memoria por todos quantos fizeram e fazem da agricultura local um paradigma de riqueza, sacrifício e heroicidade.
Depois, com bibliografia e roteiros na mão, e deambular por um passeio pedestre através da Calcada Romana, admirando a "Mutatio", as lagaretas, os pombais ou o moinho de cubo das Regadas. Neste local, pode contemplar todo um Património florístico valioso, onde se salienta o zimbro, o freixo (freixieiro), o carvalho, o medronheiro ou a azinheira (o carrasco). Pode ainda visitar os sítios arqueológicos do Zimbro e da Colodreira, o Forno-Anta e as quedas de água do Pontão das 3 Bocas.
Novamente em Freixo de Numão, retome a sua viatura e dirija-se ao sítio Pré-histórico do Castelo Velho onde, já em finais de 2003, poderá usufruir do Posto de Recepção e de uma Torre com Centro de Interpretação, numa iniciativa do IPPAR. Ali permanecem os restos de um povoado fortificado o Calcolítico e Bronze (cerca de 2.500 a 1.000 anos antes de Cristo) implantado num sítio inóspito mas dominador de montes e vales, tendo o Côa como pano de fundo. Regressa a Freixo de Numão e segue, em veículo, até ao sítio do PRAZO, onde vestígios do Paleolítico ao século XV tem sido estudados por diversas equipas de arqueólogos.
Além do elevado valor arqueológico, o PRAZO tem uma riqueza natural extraordinária, desde rochedos à flora e fauna, a paisagem sobre a ribeira de Murça. Os vestígios mais bem conservados referem-se a uma villa Romana ocupada em 3 fases distintas entre os séculos I e IV depois de Cristo. Uma Igreja Paleocristã, uma estátua-menir, gravuras rupestres, entre outros atractivos, fazem deste sítio o ex-libris da arqueologia regional. Depois, é seguir ate a villa Romana do Rumansil I onde vestígios de lagar de vinho, fornos de cerâmica e de fundição de cobre, tulhas e oficinas, lhe oferecem uma retrospectiva do que foi o mundo rural Romano.
Telefone do Museu (00351) 279 789 117
http://valecoadouro.lac.pt/index.php?obj=front&action=rub_aff&rub_id=64